Há 40 anos – numa quinta-feira, dia
31 de março de 1977 - era inaugurada em Macapá a Praça da Bandeira.
Na mesma área, em frente ao Colégio
Amapaense, onde, em 21 de janeiro de 1959, os amapaenses ergueram um singelo
monumento compreendendo um pilar em alvenaria, tendo no topo uma base em
concreto, encimada pelo mapa do Amapá e sobre ele três colunas partidas.
Era
uma homenagem póstuma ao deputado federal Coaracy Gentil Monteiro Nunes, ao
suplente de deputado Hildemar Pimentel Maia e ao Oficial Administrativo
Hamilton Henrique da Silva. Eles haviam falecido num pavoroso acidente aéreo na
localidade de Nossa Senhora do Carmo, região do rio Macacoary, na manhã do dia
21 de janeiro de 1958, uma terça-feira.
Nas imagens da foto acima podemos ver, que na área onde foi construído o antigo Palácio do Setentrião, havia um campo de futebol delineado por alunos do Colégio Amapaense. O espaço correspondia a um pequeno trecho do velho aeroporto da Panair do Brasil. O palaque de madeira era montado no final de agosto e desmontado após os festejos da semana da Pátria e do Território. O mastro onde a Bandeira Nacional era hasteada ficava no centro da praça.
Notam-se ainda na parte de cima da foto, ao fundo, além do telhado da Sede dos Escoteiros do Laguinho, a casa branca de altos que foi residência da família Neves Sozinho; o sobrado no meio, salvo engano era a Platon Engenharia e/ou residência do Sr. Homero Platon e na casa baixa, do mesmo modelo das construídas em Santana e Serra do Navio, morava o Sr. Mário Cruz.
Coaracy Gentil Monteiro Nunes, 45
anos; Hildemar Pimentel Maia, 38 anos; Hamilton Henrique da Silva, 32 anos.
Cada um deles estava simbolicamente representado no monumento erguido em frente
ao Colégio Amapaense, na lateral do espaço que passou a ser chamado “Praça da
Saudade”.
Sobre o assunto o historiador,
professor e blogueiro Nilson Montoril de Araújo, escreveu o seguinte:
“A Praça da Saudade não foi
convenientemente construída devido às mudanças introduzidas na gestão do
Território do Amapá a partir de 1961, e principalmente a contar de 1965." Segundo
o historiador, “o civismo apregoado pelo General Ivanhoé Gonçalves Martins
falou mais alto, e no lugar da Praça da Saudade surgiu a Praça Cívica,
cujo nome, pouco tempo depois foi modificado para Praça da Bandeira, que
nunca mais foi usada para o fim precípuo de sua edificação.“
A Praça da Bandeira, obra realizada
pela PMM, em convênio com a Polamazônia(Programas de Pólos Agropecuários e
Agrominerais da Amazônia),...
...teve o projeto elaborado por técnicos da PMM, tendo à frente o arquiteto Antônio Brito.
Antônio Brito, é funcionário de carreira do Muncípio de Macapá; saiu de lá em 1991, tendo sido tranferido para Brasília, onde está atuando até hoje, com atividades na Representação da PMM, na Capital Federal.
...teve o projeto elaborado por técnicos da PMM, tendo à frente o arquiteto Antônio Brito.
Antônio Brito, é funcionário de carreira do Muncípio de Macapá; saiu de lá em 1991, tendo sido tranferido para Brasília, onde está atuando até hoje, com atividades na Representação da PMM, na Capital Federal.
A firma construtora foi a SANECIR
Ltda, dirigida pelo engenheiro Antônio Fáscio.
Fotos: Hasteamento, Autoridades no palanque oficial, imagens da praça e técnicos - do Arq. Antônio Brito Filho
Fontes: informações e notícias repassadas pelo amigo Antônio Brito, via e-mail direto de Brasília, do amigo Rodolfo Juarez, via Facebook e do blog Arambaé, do historiador Nilson Montoril.
Fontes: informações e notícias repassadas pelo amigo Antônio Brito, via e-mail direto de Brasília, do amigo Rodolfo Juarez, via Facebook e do blog Arambaé, do historiador Nilson Montoril.
(Post repaginado e atualizado, em 31/03/2017)