sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Família Guedes Figueira

Recebemos do leitor Franck Figueira, via e-mail: Olá João Lázaro, estou te enviando uma foto rara da minha família, tirada em frente à residência, localizada na Avenida Duque de Caxias, entre Leopoldo Machado e Jovino Dinoá (Macapá). 
A foto deve ser de 1959.
Em ordem: Meu avô Manoel Figueira (in memoriam - foi garçom do antigo Macapá Hotel); no seu colo está o meu tio Reinaldo Guedes Figueira, (in memoriam - era chamado por Pajuca e tinha síndrome de down); minha avó Itelvina Guedes Figueira  (in memoriam). 
Em seguida Jesus Figueira (tio), meu pai Francisco de Assis Guedes Figueira (Pataca), reside em Fortaleza; (em pé) José Alberto Guedes Figueira (o Magro)
Obs: A Nazaré ainda não havia nascido. Abraços, (Franck Figueira)  
Fonte: Contribuição do leitor Franck Figueira

sábado, 18 de janeiro de 2014

Prof Maria Alves de Sá - Pioneira do Magistério Amapaense

Nossa homenageada de hoje é a professora Maria Alves de Sá.
Prof Maria Sá é natural do rio Tartaruga, pertencente ao município de Afuá, no Estado do Pará. Filha de Antônio Dias de Sá e Virgínia Dias de Sá, está no Amapá há 75 anos. Ao chegar a Macapá, passou a residir, com a família, na antiga Rua da Praia, hoje Orla de Macapá. Conta que sua diversão era subir nas mangueiras ali existentes, colher mangas e tomar banhos de praia. Todavia a família teve de retor­nar em 1942, ao outro lado do Rio Amazonas, para as Ilhas Furos dos Porcos, pois estava em alta a colheita do látex das seringueiras. Porém, sua genitora que costurava para fora, percebeu a necessidade de dar estudos aos filhos e como já tinham residência em Macapá herança ma­terna, retornaram. Naquele mesmo ano (1942), come­çou a estudar em um dos primeiros Grupos Escolares de Macapá, na casa de Dona Sofia Mendes Coutinho, (mãe da saudosa prof. Guita - Raimunda Mendes Coutinho).
Após a criação do Território Federal do Amapá, em 1943, e a instalação do Governo em 1945, o Governador Janary Gentil Nunes construiu o Grupo Escolar Barão do Rio Branco, onde, segundo ela, teve "a honra de ser da primeira turma que ali estudou e se formou".
Professora Maria Sá, relembrando sua juventude. afirma que sempre teve um objetivo na sua vida; hoje algumas pessoas lhe perguntam por que não casou? “Não casei, porque eu acho que não é a única opção para a mulher. Eu queria trabalhar queria vencer na minha profissão, e se depois viesse o casamento, que dentro dele eu tivesse minha inde­pendência econômica e depois eu me afeiçoei tanto ao meu trabalho, porque, desculpa a falta de modés­tia, minha tendência à Educação foi mais do que uma profissão, é uma vocação. Pautei-me nisso e estou muito feliz assim”.
Com o falecimento do seu genitor aos 14 anos Maria Sá teve que continu­ar seus estudos e trabalhar;  ela exerceu as funções de atendente no Hospital Geral de Macapá. “Nessa época estava no ginasial, completei meus estudos sempre trabalhando”.
Depois de concluir o Científico, Maria Sá, foi prestar vestibular na Uni­versidade Federal do Pará (UFPA) em Belém (PA) e aos 19 anos ingressou na Faculdade de Filosofia, fez o Bacha­relado em Ciências Sociais e depois a Licenciatura Plena em Pedagogia que preparava para o Magistério. “O meu retorno após a formatura foi meio difícil, pois cheguei ao início de 1964 e logo em seguida eclodiu a revolução militar e o Amapá estava recebendo o primeiro governador do novo regime General Luiz Mendes da Silva. Mas, apesar disso eu tinha conhecidos na nova administração, e fui nomeada. Minha primeira escola foi o então Instituto de Educação do Amapá (IETA), onde eram formados os professores amapaenses, das escolas publicas foi à única onde lecionei às áreas de Ciências Sociais e Pedagogia”.
Um dos alunos da mestra Maria Sá, que ela destaca como um grande nome da educação amapaense, é o prof Leonil de Aquino Pena Amanajás, hoje magnifico reitor do CEAP. Relembrando outros nomes ela conta que suas di­retoras foram grandes mestras como a Professora Wanda Jucá, Raimunda Aciné Garcia Lopes de Souza, Blandina, Annie Viana da Costa, que também foi Secretaria de Educação, representante do MEC no Amapá. Mesmo atuando numa época de turbilhões sociais e lecionando matérias que mexiam com esse segmento, ela declara que sempre trilhou o caminho da moderação e na expressão de suas ideais. “Eu não era omissa, mas sempre procurava não me exceder, tanto que não tive nenhum problema com todos os governadores militares até o governador Anníbal Barcellos”.
Nossa biografada iniciou o exercício do magistério no IETA. “Nessa época foi criada em Macapá uma extensão da UFPA(Universidade Federal do Pará), já preparando professores para refor­ma do ensino com a implantação da Lei Federal 5692/76 que mudava a estrutura.  A pessoa que era res­ponsável pela implantação desse programa - Antônio Gomes Moreira Junior que tinha sido meu professor e sabia que eu morava Macapá - sugeriu meu nome para coordenar a formação dos professores a nível de 1º e 2º Graus; fiquei 20 anos no campus, até quando foi criada a nossa uni­versidade, a UNIFAP, onde assumi a reitoria pro tempore por dois anos”.
Depois que saiu da UNIFAP, a professora Maria Sá foi convidada a atuar no Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP) como Assistente Técni­ca durante cinco anos; em seguida foi atuar no Tribunal de Contas do Estado como Chefe de Gabinete da Presidên­cia, na época Conselheira Margareth Salomão de Santana, durante sete anos; atuou nas Faculdades SEAMA como Coordenadora Acadêmica, co­ordenadora Pedagógica e terminou como Ouvidora Geral da Faculdade. Além desses cargos foi membro e presidente do Conselho Territorial de Educação e do Conselho de Cultura do Estado, até 2011. “Aposentei-me com 30 anos de serviço(1992), porém continuei a atuar nas escolas privadas (CEAP, SEAMA). Hoje estou somente me dedicando à leituras”.
Fonte: Jornal Tribuna Amapaense
Matéria e foto maior de Reinaldo Coelho (Tribuna Amapaense).
Foto em P/B - Reprodução do blog  da Amapatec)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Veteranos da Imprensa Oficial do Amapá

Recorte do Jornal Amapá de 1968, mostra foto dos veteranos que militaram na Imprensa Oficial do Amapá, por longos anos. 
Redatores, diagramadores, paginadores,... foram os pioneiros da arte gráfica em Macapá.
A partir da esquerda vemos o Diretor Silas Ribeiro de Assis, e os funcionários:  Lóris, Zeca Banhos, Franquinho e Wilson Sena.

Colaboração do amigo Paulo Tarso Barros.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Do Fundo do Baú: Esportes - Ypiranga Esporte Clube

Rodolfo Santos, destacado amapaense que brilha na música e na comunicação de Macapá, publicou em sua página no Facebook, uma foto de seu baú de memórias do esporte do Amapá.
É um registro do Ypiranga Esporte Clube, o Clube da Torre, do bairro do Trem.
O próprio Rodolfo Santos conta a história da foto:  "O ano dessa foto é 1976, em que o Ypiranga conquistou seu primeiro título, dia 8 de dezembro jogando contra o Santana, pelo empate e o resultado do jogo foi 0X0."
Resumo histórico - O Ypiranga Clube foi criado em 15 de maio de 1963, por jovens integrantes da extinta Juventude Oratoriana do Trem (JOT), movimento que pertencia à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Como cores oficiais, o clube utiliza azul e preta.
A figura da "Torre" da Igreja de Nossa Senhora da Conceição no Bairro do Trem, é o principal símbolo do Clube, razão porque é chamado pelos desportistas de o “Clube da Torre” e de “Negro Anil".
A agremiação possui a  maior torcida do Estado do Amapá. (Wikipédia)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Do Fundo do Baú: Quatro amigos pioneiros do Amapá

Esta foto rara, nos foi compartilhada pela amiga Helena Bemerguy, através de sua filha Esther. Trata-se de um registro histórico reunindo quatro amigos,  pioneiros do Amapá.
Em foto tirada em 1946, vemos a partir da esquerda os amigos Francisco Calandrini de Azevedo(sentado sobre o capô do carro);  Mair Bemerguy (de calça escura e óculos - falecido); com os irmãos Ubiracy Picanço (todo de branco - falecido) e Heitor de Azevedo Picanço(falecido).

Fonte: Família Bemerguy (Helena)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Do Fundo do Baú: Figuras Importantes da Administração e da Sociedade Amapaenses

Encontrei  no baú de relíquias do amigo João Silva, esta raridade histórica da década de 40, com três administradores do Amapá, na época do ex-Território Federal.
João conta que "o registro foi feito em Volta Redonda, no Rio de janeiro, quando de missão oficial do prefeito de Macapá, José Serra e Silva, no finalzinho da década de quarenta e do seu mandato de prefeito nomeado, que foi até janeiro de 1950.
Na foto, que já tem mais de 50 anos, portanto, aparecem figuras importantes da administração e da sociedade amapaense,...
... vendo-se, da esquerda para a direita: Heitor de Azevedo Picanço, o piloto Cantídio Guimarães, Pauxy Gentil Nunes, representante do Governo do Território no Rio de Janeiro que viria ser governador em 1958, e José Serra e Silva, Prefeito de Macapá; Zeca Serra faleceu em 1972, em Belém do Pará, com 66 anos de idade. Heitor Picanço, que também foi Prefeito nomeado de Macapá, nos deixou em 2009 com mais de 90 anos de idade; Pauxy Nunes também é falecido e não se tem informação do paradeiro do piloto Cantídio Guimarães, (...)" (João Silva)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Esportes - Do Fundo do Baú - Equipe de Basquete do Guarany Atlético Clube

Ricardo Smith, nosso amigo de longas datas de Macapá, compartilha com o "Porta-Retrato", foto de seu acervo pessoal em que integra - com jovens valores do esporte amapaense - a equipe de basquete do Guarany Atlético Clube, na quadra da sede dos escoteiros do Laguinho, em 1966.
À partir da esquerda, em pé: Nilson, Gilson Rocha, Aloízio e Pedro Gazel; agachados: Paulo Gazel(falecido), Ruy Gama e Ricardo Smith.
(Fonte: Informações de Ricardo Smith, via Facebook)

domingo, 5 de janeiro de 2014

Morre em Macapá, o Professor Santacruz Barbosa Chagas - Pioneiro da Educação

Faleceu na madrugada deste sábado 04 de janeiro de 2014, em Macapá, o professor Santacruz Barbosa Chagas.
Santacruz Chagas nasceu no Arquipélago do Bailique, interior do Amapá, no dia 3 de maio de 1937. Filho de Francisco Chagas Farias e Filonise Barbosa Chagas.
Seu pai era fazendeiro e, quando Santacruz não estava estudando, ia para o campo cuidar do gado.
Santacruz sentia a necessidade de adquirir conhecimento e por isso, decidiu se mudar para a capital do Território Federal, Macapá, e morar na casa de parentes. Quando estava terminando o ginásio na Escola Industrial de Macapá, resolveu parar de estudar ao visualizar uma oportunidade em sua vida: a Secretaria de Educação estava precisando de professor. Fez o teste e foi aprovado para lecionar. Trabalhou na primeira escola em 1957, no Alto Oiapoque, que fica na área fronteiriça do Rio Oiapoque.
A Secretaria de Educação tinha um critério que antes de trabalhar na capital, os professores tinham que acumular pontos em escolas do interior. A avaliação da pontuação era estabelecida de acordo com a distância, o isolamento e a dificuldade do local apresentado. A última escola no interior que Santacruz trabalhou foi em Ferreira Gomes, em 1962.
Quando voltou a Macapá, Santacruz completou seus estudos no Instituto de Educação e também fez o curso pedagógico. Mesmo trabalhando, ele não parou de se especializar e realizou o Curso de Alta Direção em Gestão de Sistemas de Informação (CADSI) em História e Letras, ofertado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) através da faculdade de Filosofia; e estudou Administração Escolar na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), que naquele período funcionava como um núcleo de educação vinculado à UFPA.
Foi professor das disciplinas Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política do Brasil, História e Geografia. Trabalhou em diversas escolas como o Alexandre Vaz Tavares, Instituto de Educação, Zolito Nunes, Padre Dário e se aposentou em 1983, como diretor do Colégio Castelo Branco. Também exerceu a função de presidente da Comissão Territorial de Bolsa de Estudos, que verificava se os alunos de Belém (PA) tinham condição de pagar os seus estudos.
Santacruz Barbosa Chagas foi casado, por 50 anos, com a professora Maria Vitória da Costa Chagas, com quem teve oito filhos, mais de 20 netos e cinco bisnetos. Vitória, também pioneira da educação amapaense, foi professora de matemática e ciências, diretora, presidente da Associação dos Professores, Secretária de Educação e Presidente do Conselho de Educação.
Santacruz recebeu a oportunidade de seu amigo Júlio Pereira (falecido), para fundar o Partido Democrata Trabalhista (PDT) no Amapá. No partido, foi presidente do Diretório Municipal e Chefe de Gabinete do Vereador Júlio Pereira. Continuava filiado, mas não desempenhava nenhuma atividade, apenas votava e em período de eleição, visitava os seus conhecidos.
Santacruz ajudou na fundação do Jornal do Dia, no dia 4 de fevereiro de 1987. Júlio Pereira foi o primeiro Presidente e Santacruz Chagas, o diretor administrativo e financeiro do jornal. Depois Santacruz recebeu o convite de Júlio Pereira para chefiar o  Setor Pessoal e Financeiro  da  Betral. Seu último trabalho foi na Faculdade Seama, em 2002, quando foi secretário-geral na formação da instituição e teve que sair para fazer tratamento dentário, e, desde então, resolveu parar de trabalhar. (por Babi Cantuária - Jornal Tribuna Amapaense)
Santacruz Barbosa Chagas - que vinha sofrendo problemas respiratórios - veio a faleceu no sábado 04 de janeiro de 2014, aos 76 anos de idade. Seu corpo foi velado por todo o dia, na residência da família no bairro do Laguinho, e sepultado às 17 horas no Cemitério de N.S. da Conceição, no Centro da cidade.
Fonte: Jornal Tribuna Amapaense
Texto original de Babi Cantuária, adaptado e atualizado especialmente para o blog Porta-Retrato.
Foto; Arquivo da família (reprodução do Facebook)
(Última atualização em 7 de janeiro de 2014)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

1ª Sede da Câmara Municipal de Macapá (fase territorial)

Foto dos anos 70, registra a imagem do primeiro prédio que funcionou como sede provisória (na fase territorial) da Câmara Municipal de Macapá, localizado ao lado da Prefeitura Municipal de Macapá, com acesso pela Av. Procópio Rola, no Centro da cidade
Nos anos 80, o Governador Annibal Barcellos incluiu nas obras de infra-estrutura do Estado Amapá - e inaugurou em 1985 - o prédio atual da edilidade macapaense, com acesso principal, pela Av. FAB.
Cléo Araújo informa nos comentários que, antes do imóvel da foto, as primeiras atividades da CMM foram no 2º andar do prédio da PMM.
(Leia aqui o resumo histórico)
(Atualizado em 07/01/2014)

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...