domingo, 31 de julho de 2016

Foto Memória do Esporte Amapaense: Sociedade Esportiva e Recreativa São José – Macapá/AP

Foto compartilhada pelo amigo Wank do Carmo, do Memorial Amapá.
Registro de 1967, apresenta uma das formações do glorioso time da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, no Estádio Municipal Glycério de Souza Marques, em Macapá/AP.
A partir da esquerda: Zé Roberto; Antoninho Costa; Alceu Filho; Piraca; Orlando Cardoso e Pennafort (Macaco);
Agachados no mesmo sentido: Ubiraci Souza; Timbó (In-memoriam); Moacir Banhos; Orlando Torres e Haroldo Pinto.
A Sociedade Esportiva e Recreativa São José é um clube de futebol da cidade de Macapá, capital do estado do Amapá, fundado por Messias do Espirito Santo, um Oficial de Justiça do Fórum de Macapá, capital do então Território Federal do Amapá (TFA), com objetivo de participar oficialmente do esporte regional.
O clube ainda possui uma boa estrutura para a prática de futebol, voleibol e basquetebol. Dentro do futebol profissional amapaense, o São José e o Ypiranga Clube fazem o maior clássico do Estado.
A história do São José se divide em cinco fases:
De 1947 a 1957, onde participou dos campeonatos e torneios, considerado um clube modesto, tendo sua sede social na esquina da Av. Presidente Vargas com a Rua Leopoldo Machado, no bairro da Favela, hoje bairro Central.
De 1975 até 1988, quando conquistou campeonatos, inclusive, um invicto, no futebol, contando com um grande elenco de jogadores craques, muitos deles, cedidos para clubes de outras unidades da nossa federação brasileira;
De 1988 até 1990, quando parou suas atividades no futebol, em virtude de dificuldades internas e externas. Essa última resultante de um difícil relacionamento com a federação de esporte local;
De 1993 até 1995, quando era Presidente o Sr. Francisco Odilon Filho e Vice-Presidente o desportista Haroldo Pinto Pereira, o São José conquistou um único título de Campeão de Profissionais do clube, na modalidade de Futebol de Campo;
De 1995 até 1996, voltada para construção das instalações físicas de sua sede social, com muitas dificuldades, hoje situada na Av. Nações Unidas, nº 564 no bairro moreno da cidade de Macapá, AP, também chamado de Julião Ramos ou Laguinho;
De 1996 até 2002, com sua gestão administrativa sob a responsabilidade do jovem empresário Otaciano Bento Pereira Júnior, que recebeu da gestão anterior uma infraestrutura física da sede social, numa área de 2.400m². (Wikipédia)

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Falecimento: Família Dias de luto pela morte de José Wilson Dias

Faleceu às 5 horas do dia 19 de julho de 2016, no Hospital São Camilo, o amigo José Wilson da Silva Dias, o Panela. Nascido em Belém no dia 19 de marco de 1943, era filho de Wilson da Costa Dias e de Nazaré da Silva Dias e irmão de Ilma, Iza, Demóstenes (Zamba) e Ernesto. Realizou seus estudos em Macapá e trabalhou no Cine Macapá (fechava e abria as cortinas que vedavam a tela de projeção cinematográfica) e na Divisão de Obras/Secretaria do governo do Amapá. Casado com Maria Dilma gerou as filhas Márcia e Simone, que, casadas com Antônio Carlos e Edson, respectivamente, lhe deram os netos Suelen, Victor e Vinicius. Panela teve dois irmãos agregados: Chicarrito e Carlos. A origem do curioso apelido tem pelo menos 3 versões, sendo a mais provável o fato de Dona Nazaré ter jogado uma panela no rebento malcriado. Zé Wilson tinha 73 anos de idade. (Texto de Nilson Montoril - Facebook)
As condolências do Blog à família de Zé Wilson.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Falecimento: Morre em Macapá, aos 71 anos de idade, o violonista Sebastião Mont’Alverne

Depois de longo período com sérios problemas de saúde, faleceu de um mal súbito, na manhã desta segunda-feira (25), em Macapá, o músico e professor Sebastião Mont’Alverne.
José Sebastião de Mont’Alverne, o “Zeca”, “Caboquinho” ou simplesmente “Sabá”, nasceu em Belém (PA), em 19 de março de 1945. Filho do fazendeiro José Jucá de Mont’Alverne e da professora Aracy Miranda de Mont’Alverne, passou a infância, desde o 1ª ano de vida, na fazenda Redenção, às margens do Rio Araguari, propriedade de seu genitor.


Sebastião foi alfabetizado por sua mãe, com a qual fez todo o ensino fundamental, antigo primário. Sabá aprendeu a tocar de ouvido com o violão da professora Aracy, um Di Giorgio que ela guardava no guarda-roupas. Zeca tocava escondido. A mãe chegou a proibi-lo, já que ser tocador nos tempos do então Território Federal do Amapá era “coisa de boêmio” e ela queria que o filho estudasse.
Sabá foi morar em Macapá aos 12 anos. Mas aos nove, o então menino, que tinha fascínio pela música, já era um violonista autodidata. Aprendeu só, mas ouviu muitos conselhos para aprimorar-se, como o do seu tio, Jurandir, que lhe disse para nunca bater nas cordas e sim tocá-las.
Zeca se inscreveu no programa “Clube do Gurí”, da Rádio Difusora de Macapá, e fora incentivado pelos irmãos músicos Nonato e Oleno Leal, além de Walter Banhos. Logo o menino estava solando, tornou-se um exímio violonista e entrou para o Regional da emissora, acompanhando cantores na rádio como Miltinho, Rosimary e Walter Bandeira.
Ainda jovem, tocou em Belém, com o cantor Orlando Pereira e a banda The Kings, que se apresentavam nos clubes do Remo, Paysandu e Tuna Luso Brasileira. 
Caboquinho também foi integrante da banda “Os Cometas” (que tinha dona Célia, esposa e mãe de seus filhos como vocalista), que fez muito sucesso no Amapá.
Fã do violonista carioca Baden Powell, Sebastião Mont’Alverne fez duo com muitos instrumentistas famosos, entre eles Sebastião Tapajós, Salomão Habib, Paulo Porto Alegre e Nego Nelson.
Sebastião e o músico Aimoré Nunes Batista, eram os únicos afinadores de piano do Amapá. Em 1980, ele fez um curso em São Paulo, que o habilitou para a função. Zeca também foi, em 1962, fotógrafo da campanha do ex-governador do Amapá, Janary Nunes, a deputado. Sebastião foi um dos fundadores do “Bar do Gilson”, que reúne a nata dos músicos de Belém.
Professor de violão Clássico por cinco anos na Escola Walkíria Lima, chegou ao cargo de diretor. Também dirigiu a Escola de Música Almir Brenha.
Em 2001, Sebastião participou do projeto “Pedagogia Sabiá”, que ensinava música nas escolas da rede pública. Caboquinho trabalhou também na Universidade Federal do Amapá (Unifap).
A Prefeitura de Macapá (PMM) o homenageou, em 2005, com uma Placa, pela grande contribuição à arte e à cultura do Amapá. O Conselho Estadual de Cultura o honrou, em 2008, com a “Medalha à Cultura”, pela sua dedicação à música.
Sebastião Mont’Alverne criou seus três filhos com muita dignidade. Fábio é baterista talentoso, reconhecido dentro e fora do Amapá. Nara é funcionária da Politec. E Gustavo, o Guga, é um roqueiro inveterado.
Sebastião Mont’Alverne foi eleito para a Academia dos Notáveis edificadores do Amapá e tomaria posse no dia 11 de setembro de 2016.
O corpo de Sebastião Mont’Alverne foi velado na capela mortuária São José (Rua Jovino Dinoá esquina com Cora de Carvalho), e sepultado nesta terça-feira, no Cemitério São José, no bairro do Buritizal, em Macapá.
Nossas condolências à família enlutada.
Fonte: Tribuna Amapaense (RÉGIS SANCHES)
(Última atualização às 13h, de 26/07/2016)
HOMENAGEM DOS AMIGOS(Reprodução / Facebook)

Graça Viana  Jucá

Zeca!!! Sabazinho!!!
Vivemos instantes preciosos nos cruzamentos de nossos caminhos. Éramos “parentes”, fomos “vizinhos”, “colegas de trabalho”, mas, sobretudo e independente de qualquer coisa, Amigos!!! Nos dias, nas noites, em nossos encontros nas rodadas de amigos, nos momentos de muita música e alegria, quantas vozes não acompanhaste com os acordes do teu violão... Quantas?
Gostava da noite, das serestas, do violão... E estávamos sempre juntos (Zeca, Noel, Aimoré, Amilar, Humberto, Nonato). Gostavas de tocar Baden Powell, Paulo César Pinheiro. Lembro que certa vez apareceste com o disco “É importante que nossa emoção sobreviva” – Márcia e Paulo César Pinheiro. Aí me incentivaste (porque gostavas do timbre e do meu jeito (meio sem jeito) de interpretar) a cantar o Desafinado e outras músicas do João Gilberto; a aprender a letra de Ingênuo, Última Forma, Wave e uns sambinhas para que me acompanhasses. Era só diversão e cantoria...
O tempo passou... Mudamos de hábitos, de vida, nos perdemos...
Depois, bem mais tarde veio a doença e o violão foi emudecendo pouco a pouco... Com o violão sem os acordes, tua arte, do mesmo jeito, foi também apagando... Aqueles foram tempos bons que marcaram nossas vidas... Lembranças boas que permanecem para sempre, enquanto durar o PRESENTE de cada um.
Tenho as minhas dificuldades... O que tenho em mim, a minha sensibilidade.... Sabes?... Ela me faz compartilhar... Eu Sinto tudo!! Perdoa!! Perdoa minha fraqueza, minha fragilidade. Não conseguia ir ter contigo, porque não suportava sentir a tua dor... Minha alma sentia o teu sofrimento. E era tão duro! Sei o quanto te foi difícil não poder dedilhar teu violão...
Hoje, à noite, a Lua vai iluminar os céus de Macapá com sua LUZ e a Estrela, a tua estrela, vai indicar o caminho em direção ao Pai...
Tudo é Luz, tudo é brilho! Todas as estrelas e constelações estarão sorrindo, felizes, ao ouvir os acordes suaves e harmoniosos do teu violão que se introduz na música celestial ... Melodia que os anjos de Deus conhecem tão bem e que agora, todos juntos e em concerto, celebram tua chegada...
Que fiques em Paz, meu amigo, seja feliz nos braços do Pai!
Em Macapá, na nossa Macapá, a melodia do Amor, seus acordes, sua sonoridade vai permanecer na noite da Vida, infinitamente, porque essa música é única, é viva e permanece para sempre!...

Humberto Moreira:

MEU COMPADRE ZECA
Cumprida a missão fica um vazio que só o tempo vai remediar. Sebastião Mont'Alverne virou lembrança. Levou consigo inconfundíveis acordes dissonantes.
Foi no Clube do Guri. Era domingo e minha mãe, mandou-me à Difusora. Foi lá que vi pela primeira vez o Cabuquinho e seu violão. Junto com Nonato Leal, Walter Banhos e Deusdeth Vale ele compunha o casting da pioneira. Algum tempo depois eu já peruava os bailes da Piscina Territorial onde Sebastião tocava guitarra no conjunto "Os Cometas". Fui surpreendido com o convite do baterista Walfredo, passando a integrar o grupo em 1968. Mas a essa altura Sebastião já tinha ido pra Belém. Só depois que ele voltou pra Macapá fomos nos conhecer melhor. Soube então que para os íntimos ele era o Zeca exímio violonista, fã de Baden Powell cujas músicas executava com maestria. Zeca me escolheu para intérprete e caminhamos juntos por mais de trinta anos em shows, serestas, saraus e pescarias. Dificilmente não estávamos juntos aos finais de semana. Dividimos o gosto pela música popular a paixão pelo interior do Estado e um sem número de amigos comuns. De comum acordo com a Célia sua mulher, que integrou o conjunto Os Cometas com sua bela voz, batizamos o meu mais velho solidificando ainda mais a nossa amizade. Zeca reunia em torno de si amigos e familiares atraídos principalmente pelo som do seu violão. Eram figuras obrigatórias como: Meton Jucá, Léo Platon, Arimathéia Werneck e Ezequias Assis entre outros que também estão no andar de cima.
Eu e o Zeca tínhamos o gosto musical muito parecido. Só havia discordância no futebol. Como bom flamenguista ele não dispensava uma gozação quando o Botafogo tomava uma taca.
Os Cometas reapareceram e a batida inconfundível daquela guitarra estava presente. De repente a enfermidade. Zeca parou de tocar deixando os seus amigos preocupados. A recuperação não veio. A depressão abateu-se sobre o outrora virtuose do violão. Faz uma semana que nos vimos pela última vez. Sentado na sala da casa Zeca balbuciou ao me ver: "Meu cumpadre". Fiz umas duas piadas tentando anima-lo, mas ele parecia distante como acontecia nos últimos tempos. Despedi-me dele, dei um abraço na minha comadre e saí segurando uma lágrima. Me pareceu que o fim estava perto.
O cabuquinho José Sebastião Miranda de Mont'Alverne que nasceu no dia de São José nos deixou no dia de São Tiago e fez a passagem na companhia de São Cristóvão. Foi tocar violão no céu. Aqui ficamos nós saudosos. Vá em paz meu compadre Zeca. E prepare o pinho para quando a gente se encontrar de novo.
Humberto Moreira
Jornalista e integrante de Os Cometas

domingo, 24 de julho de 2016

FALECIMENTO: Morre em Belo Horizonte a Sra. Stellita Lima

O blog Porta-Retrato registra com pesar, o faleceu nesta sexta-feira,22, em Belo Horizonte-MG, da Sra. Stellita dos Santos Lima.
( Foto: Arquivo )

Natural da cidade de Amapá, no Estado do Amapá, era filha dos pecuaristas Silvio e Josefa Ferreira dos Santos.
Stellita era casada com o médico Alberto da Silva Lima(in-memoriam), que empresta o nome ao Hospital de Clínicas de Macapá, e durante muitos anos foi domadora no Lions Clube de Macapá atuando em vários serviços sociais do clube.
Deixou três filhos: Sérgio, Silvio e Andréa Lima.
O velório foi realizado no Funeral House, na avenida Afonso Pena, Belo Horizonte.
O corpo foi cremado no Cemitério Renascer.
Apresentamos nossas condolências à família enlutada.
(Fonte: Memorial Amapá)

Foto Memória de Macapá: FAMILIA CRUZ EM FAZENDINHA

Membros da família Cruz em momentos de lazer na praia de Fazendinha/AP, em 1971.
Sentadas em uma boia de câmara de caminhão, da esquerda para a direita (adultas): Dina Cruz(esposa do fotógrafo Humberto Cruz); Maria José Cruz(mãe da Marisa Cruz); Carmen Cruz (maiô preto) e Lygia Cruz(em pé). 
As crianças (também da esquerda pra direita): Betina Cruz, Sandra Cruz e o garoto Mário Cruz. 
Marisa Cruz, é a garotinha bebendo Coca Cola.
(Cortesia da amiga Marisa Cruz.)

sábado, 23 de julho de 2016

Foto Memória da Educação do Amapá: Inspetores da Escola Marechal Castelo Branco, em Macapá

Foto dos Anos 60 – Mostra os Inspetores da Escola Marechal Castelo Branco, em Macapá.
A partir da esquerda: Lacinho(de óculos); Prudêncio Homobono; D. Olendina; Carlito Guedes e D Cecília.
Sentado à mesa o Prof. João Bosco Rosa Ferreira, na época Vice-Diretor do estabelecimento.
O diretor era o prof. Waldyr Lira

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Foto Memória da Educação do Amapá: Professoras Ruth de Almeida Bezerra e Osvaldina Ferreira da Silva

O registro fotográfico de hoje, foi compartilhado pela amiga Janete Santos.
É uma foto das professoras Ruth de Almeida Bezerra e Osvaldina Ferreira da Silva, na cerimônia na colação de grau da 1ª turma de Administração no antigo CCA, em 1969.
Em reconhecimento aos relevantes serviços que prestaram à Educação do Amapá, com dedicação e, sobretudo, amor à causa educacional, as duas ilustres mestras foram homenageadas pelo Governo do Estado. Ruth de Almeida Bezerra virou nome de uma escola no bairro São Lázaro, e Osvaldina Ferreira da Silva teve seu nome em uma escola na Ilha de Santana.
Referências BiográficasA professora Ruth de Almeida Bezerra chegou a Macapá em 1950, após receber seu diploma de Regente do Ensino Primário, pelo Instituto de Educação do Pará. Foi admitida no dia 1º de setembro de 1950 no Quadro de Funcionários do Território Federal do Amapá, para exercer a função de professora. No período de 1950 a 1965, foi professora regente nas Escolas Isoladas de São Pedro dos Bois, Campina Grande, Curiau, Serra do Navio e Porto de Santana; nos Grupos Escolares Lobo D’Almada em Calçoene e Alexandre Vaz Tavares, em Macapá. Assumiu os cargos de Diretora da Escola Agrupada no Porto de Macapá e do Grupo Escolar Alexandre Vaz Tavares; Professora de Didática Especial no Instituto de Educação do Amapá – IETA;  Participou de Cursos de Regente do Ensino Primário no Instituto de Educação do Pará; Nutricionista da Divisão de Saúde do Amapá; Intensivo de Técnica de Ensino do CETAM, Amazonas; Especialista em Didática da Linguagem e Supervisão do Ensino Primário em Belo Horizonte e Extensão Metodológica; Recebeu títulos de Honra ao Mérito dos Colégios Castelo Branco e Alexandre Vaz Tavares. Ruth de Almeida Bezerra faleceu no dia 8 de dezembro de 1982, com 49 anos. (Do livro Personagens Ilustres do Amapá Vol. 1 – De Coaracy Sobreira Barbosa)
Referências Históricas - A Escola Ruth de Almeida Bezerra, está localizada no bairro de São Lázaro, à rua Adilson José Pinto Pereira, e foi criada pela Portaria nº 148/83-SEED.
A inauguração da Escola deu-se, no dia 09 de setembro de 1983, na administração do Governador Annibal Barcellos, sendo Secretária de Educação e Cultura a Professora Annie Viana da Costa.
Foto: Reprodução / Álbum da família)
A Professora Osvaldina Ferreira da Silva, nasceu em Calçoene-AP, em 05 de outubro de 1935. Foi professora do antigo Território Federal do Amapá, iniciando a carreira docente ainda aos 15 anos de idade. Foi contratada em 01/04/1951, como alfabetizadora, para ajudar a mãe dela. Isso foi possível porque, àquela época, o norte do Brasil padecia de carência extrema de profissionais nas mais diferentes áreas, e Osvaldina sempre foi uma aluna acima da média, surpreendendo com sua inteligência, desenvoltura comunicativa e capacidade de trabalho não só as professoras como o próprio governador Janary Nunes. Trabalhou por várias localidades do Amapá, incluindo a Ilha de Santana, cuja escola estadual atual, nela localizada, leva seu nome.
Osvaldina Ferreira da Silva faleceu em 1973.
Referências Históricas - Conheça a história da Escola da Ilha de Santana, através da reportagem de Emanoel Jordanio, editor do blog Memorial Santanense:
"Com o assentamento do Governo Territorial do Amapá em 25 de janeiro de 1944, o então Governador nomeado, Capitão de Exército Janary Gentil Nunes, procurou de imediato tomar providências com relação ao setor educacional do recém-criado Território Federal.
Através do Decreto n º 03/44 do dia 02 de fevereiro de 1944, ficam criadas escolas isoladas nas localidades de Igarapé do Lago, Porto do Céu, Ilha de Santana e Itaubal (todas ligadas ao município de Macapá), com o objetivo de implantar o ensino primário em regiões pouco habitadas e também carentes de diversas condições sociais.
Com isso, no mesmo ano – mais precisamente em 03 de abril de 1944 – as aulas passaram a funcionar numa casa construída por ribeirinhos locais, abrigando 58 alunos (sendo 32 meninos e 26 meninas) entre 06 e 10 anos que residiam na região. Para acompanhar os trabalhos educacionais e auxiliar nas aulas, a então Divisão de Educação do Território do Amapá admitiu o Professor Rafael Arcanjo Picanço para ser responsável pelo ensino local.
Em fevereiro de 1945, o Professor Rafael Arcanjo enviou um relatório à Divisão de Educação do Território, mostrando a existência de 53 alunos matriculados na entidade, na qual houve uma redução de alunos devido grande retirada de famílias no período de extração da borracha. Neste mesmo relatório, o professor solicitou que o local utilizado para as aulas (que eram cursados somente até o 4º ano) fosse ampliado. O pedido permaneceu nas mãos do Governador Janary Nunes, entre muitos outros que também solicitavam melhorias no setor educacional.
Em 18 de junho de 1946, o Governo do Amapá assinou um acordo com o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) para a concessão de um auxílio destinado à ampliação e melhoramento do sistema escolar primário do Território do Amapá. Esse acordo garantiu a ampliação do grupo de ensino que funcionava em Ilha de Santana.
Com isso, em 21 de novembro daquele ano (1946), a nova escola da Ilha de Santana é oficialmente inaugurada com a presença de autoridades territoriais, entre eles, o universitário Manuel Ribeiro de Azevedo Sodré, representante do Ministério da Educação, que ali prestigiou a obra construída sob o financiamento do INEP, sendo que esta escola era a 6ª (sexta) de um total de 1.108 a serem inauguradas em todo o Brasil e a primeira beneficiada no Amapá.
Com sua inauguração, passaria a se chamar Escola Isolada Mista da Ilha de Santana, ocupando uma área de 244,59m², contendo três salas de aula, atendendo em dois turnos. O Professor Rafael Arcanjo permaneceu na coordenação da escola por mais um ano, sendo depois substituído pela paraense Latife Salles, que lecionou naquele educandário até janeiro de 1952.
Em abril de 1949, quando o Padre Simão Corridori visitou a Ilha de Santana com o intuito de implantar o Colégio-Orfanato “São José”, conheceu o trabalho de educação desenvolvido na escola e passou a prestar aulas nas disciplinas de Português e Matemática durante alguns meses, tempo em que foi preciso para que o Orfanato fosse parcialmente construído.
Em 20 de dezembro desse mesmo ano, o padre alemão Orlando Bernard Bahour assume a direção da entidade, onde também lecionava Matemática. Nessa data, a escola já era chamada de Escola Agrupada da Ilha de Santana.
Em maio de 1974, a Indústria Madeireira de Santana (Madesa), situada na Ilha de Santana, impetra uma ação judicial, solicitando a retirada da “Escola Agrupada da Ilha de Santana” de dentro de uma área pertencente às empresas Madesa e a Superfinit (empresa de moveis também instalada na ilha). De imediato, em 03 de maio de 1974, três secretarias da administração amapaense se reuniram para definirem um novo local para ficar a referida escola.
Depois de transferida para um novo local, o então governador do Território do Amapá, Capitão Arthur Henning inaugura o novo prédio da “Escola Agrupada Ilha de Santana” em 10 de dezembro de 1974.
Em março de 1982, por força da Lei Federal n.º 5,692/71, a entidade passa agora a ser denominada “Escola de 1º Grau da Ilha de Santana”, já sob o Governo do Comandante Anníbal Barcellos. Em 1986, é implantado o ensino de pré-escolar, atendendo cerca de 60 crianças na faixa etária de 05-06 anos.
Em setembro de 1990, o então diretor da Escola Professor Marco Antônio Bezerra consegue apoio do Governo do Amapá para a construção de uma horta e a adaptação do atual prédio que vinha funcionando em precárias condições físicas, sendo que algumas turmas lecionavam até em barracões construídos em madeira, com cobertura de palha.
Em 1994, é implantado o Ensino de 5ª a 8ª série. No ano seguinte, a pedido da comunidade ribeirinha da ilha, é implantado o Ensino Supletivo de 5ª a 8ª série, onde na oportunidade puderam ser atendidas várias pessoas, que não tiveram chances de estudar no ensino regular.
Em 18 de julho de 1996, através do Decreto n.º 3.300 do Governo do Amapá, muda o nome da escola para “Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva”, como uma justa homenagem a uma educadora que lecionou na região na década de 1970.
Em 12 de setembro de 2000, o Conselho Estadual de Educação (CEE) reconhece o Ensino de 1º Grau, regular e supletivo dessa instituição, de acordo com a Resolução n.º 071/2000-CEE.
Passado algum tempo, necessitando de uma total reforma, a Secretaria Estadual de Educação (na gestão do Professor Adauto Bittencourt) realizou em 2005, um levantamento técnico como forma de garantir a reconstrução da escola.
Após quase seis meses de trabalhos, o novo prédio da escola foi entregue em 29 de abril de 2006, pelo então Governador do Amapá Waldez Góes, numa solenidade que contou com a presença de diversas autoridades políticas e comunitárias.
Nessa nova instituição de ensino, foram construídas 17 salas de aula, um refeitório, uma quadra polivalente com vestiário, biblioteca, sala de vídeo e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, custando em torno de R$ 2,2 milhões aos cofres do Governo Estadual, podendo comportar cerca de 450 alunos.
Em 06 de agosto de 2007, durante visita ilustre ao Amapá, o ministro da Educação Fernando Haddad percorreu, sob motivos de inspeção pedagógica, diversas instituições educacionais de Macapá e Santana, encerrando suas visitas atravessando o Rio Amazonas, chegando à Ilha de Santana, onde a comitiva ministerial foi recebida por um grupo de alunos da Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, que ali saudaram os visitantes com apresentações culturais.

O ministro Haddad elogiou a estrutura administrada aplicada àquela escola, e prometeu garantir novos recursos federais para ampliação e modernização da entidade, como forma de abrigar novos alunos e seu corpo docente."(Emanoel Jordanio)
(Nosso agradecimento à Professora Janete Santos, filha de Osvaldina Ferreira da Silva, que prestou todas  informações para  a montagem do post). 

terça-feira, 19 de julho de 2016

Foto Memória da Educação do Amapá: Grupo Amapá - Inauguração

 Ano 1967 - Fotos históricas da cerimônia de inauguração do Grupo Escolar Amapá, pelo Governador Luiz Mendes da Silva, e pelo então Prefeito Municipal de Macapá, Engenheiro Douglas Lobato Lopes.
Resumo Histórico - O Grupo Escolar Amapá, inaugurado em 27 de março de 1967, foi construído pelo Governo Municipal, para atender crianças na fase escolar de 7 a 14 anos, facilitando assim, o maior acesso delas à educação.
Quando em 1975, foi implantada a Reforma de Ensino na Rede de Escolas Municipais, passou a denominar-se Escola Municipal de 1º Grau Amapá; tal denominação, se deu ao fato de homenagear o Amapá, como unidade federativa, tendo como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Macapá, com sede e foro em Macapá; está vinculada ao Departamento de Educação e Cultura para fins de supervisão ao Sistema de Ensino Municipal. A partir da implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96, passou a denominar-se ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AMAPÁ, Localizada na rua Jovino Dinoá, nº 3188, bairro do Trem.
Dois objetivos nortearam a implantação dessa instituição: o constitucional evidenciado pela necessidade da Prefeitura de Macapá atender a clientela de estudantes do ensino fundamental; e o da carência de escolas municipais, visando atender a comunidade, disponibilizando salas de aula para seus filhos, tendo como natureza precípua o ensino fundamental.
Seu primeiro diretor foi o professor Jurandir Moraes dos Santos.
O estabelecimento trabalha com um contingente de 70 funcionários para atender uma clientela de 680 alunos, regularmente matriculados, distribuídos em diversas turmas de 1º ano fundamental a 8ª série, EJA - Educação de Jovens e Adultos e Ensino Especial.

domingo, 17 de julho de 2016

Foto Memória de Macapá: Uma imagem melhor que mil palavras!

Trouxe esta foto para os amigos do Porta-Retrato, pela expressão que essa imagem representa.
Assim que a encontrei, fiquei encantado por sua performance e singularidade.
Autor desconhecido.
Reproduzi do acervo do Memorial Amapá.
Moradores da Vila do Curiaú, localizada a 8 quilômetros de Macapá, capital do Estado do Amapá, disseram que essa senhora, que faleceu aos 70 anos, era conhecida na comunidade como Tia Damásia.
Exímia dançarina de marabaixo e batuque, e também batia caixas (marabaixo) e tambor (batuque).
Cantava e acompanhava as músicas, mas nunca tirou "ladrões".
Os informantes disseram que ela morreu em decorrência de fumo, bebidas, e que pouco se alimentava.
Informações colhidas pelo radialista Anibal Sérgio, de Macapá.
Informação Histórica - Antigos escravos, levados no século XVIII para a construção da Fortaleza de São José do Macapá, foram os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram o antigo quilombo (atual vila) do Curiaú, constituído por dois núcleos populacionais - o "Curiaú de Dentro" e o "Curiaú de Fora" -, assim como as demais comunidades existentes na área, a "Casa Grande" e o "Curralinho".  Juntas, essas comunidades abrigam cerca de 1.500 pessoas, constituindo-se em um dos raros remanescentes de quilombo existentes no país. (Wikipédia)
Saiba mais sobre:
"Ladrões"de Marabaixo
Documentário sobre o Ladrão de Marabaixo, uma forma musical do povo negro Amapaense contar sua história. Sob o som da caixa de marabaixo, moradores do Quilombo do Curiaú, de Mazagão Velho e dos bairros Favela e Laguinho, de Macapá, cantam versos que “roubam” histórias da realidade, misturando referências religiosas, fatos reais e inventados, críticas bem humoradas e poesia.
Direção: Bel Bechara e Sandro Serpa
Fonte: Sala de Notícias - Canal Futura

sábado, 16 de julho de 2016

Foto Memória de Macapá - Casamento da profª Get Magalhães

Com alegria trazemos ao Porta-Retrato, o registro da festa de casamento da amiga professora Get Maria Magalhães, realizada em Macapá dia 24/06/1964, regada a muito Flip Guaraná.
Ao redor da mesa a partir da esquerda, vemos o sr. Tannous Ziad  dono da antiga casa Dora; ao lado o despachante Altevir Cavalcante Lopes de Souza; depois o noivo José Rodrigues Almeida Neto(Zezé); o de bigodinho o sr. Durval Cruz, que trabalhava na Mesa de Rendas Alfandegada de Macapá; ao lado dele  Sr. Stephan Houat, um dos padrinhos da noiva; a noiva Get; a sra, de óculos dona Adele Lucien, mãe da professora de inglês Henriqueta Lucien; Sonia Del’Teto (sinal no nariz); e Isamar Magalhães, prima da noiva.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Foto Memória de Macapá: Fazendinha num verão dos anos 70

Encontrei no blog da amiga Alcinéa Cavalcante, foto desse simpático casal a aproveitar o sol tropical dos anos 70, para relaxar e curtir a vida na praia de Fazendinha, a aproximadamente, 20 minutos de Macapá/AP.
Como estamos em julho, resolvi compartilhar com os amigos do nosso Porta-Retrato.
A jovem sorridente é nossa amiga Zizi, ou melhor Francisca Zilda, como foi batizada.
E o rapaz que aparece com ela na imagem, na época, era professor de Inglês, de nome Ênio, namorado de uma grande amiga.
Fomos colegas lá pela Rádio Educadora São José, em Macapá.
Como fazia tempo que não tinha notícias dela, resolvi procurá-la e a encontrei através de uma rede social. 
Continua a mesma pessoa, alegre, simpática, expansiva e bem-falante!
Sempre morando em Macapá.
Em nosso surpreso contato, Zizi se antecipou em contar que foi para Educadora, com pouca idade, desde a inauguração, ainda adolescente; deveria ter uns 14 anos, mais ou menos.
Quis logo saber por onde andam os amigos e companheiros de rádio. Lembrou do Zé Maria Nascimento com quem fez “As Maiorais da Semana”; do grande e saudoso Ivo Pinho, com quem fazia Atualidades em todos os campos; do saudoso Zeca Banhos, para quem fazia os comerciais da “Discoteca da Saudade” que ele apresentava na “Caculinha”; lembrou também que nos ajudava, a mim (João Lázaro) e à Elem Coelho, na apresentação do Clubinho da Gurizada, nas manhãs de domingo.
Contou que fez Educação Física, se aposentou, porém nunca parou. Sempre trabalhando em outras atividades, para ajudar no orçamento doméstico.
Essa é a amiga Zizi, dos bons tempos do Amapá.
Valeu Zizi!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Foto Memória de Macapá: Nos bons tempos da Fazendinha!

Na Fazendinha de outrora......tinha praia lotada, laser, diversão e muito papo molhado.
(Foto: Reprodução / Alcinéa Cavalcante)
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E mais... o sol tropical, a brisa do amazonas, gente bonita e a música envolvente de Aimorezinho e seu inseparável violão.
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Neste registro de 1969 vemos quatro beldades em volta de Aimorezinho, assim dispostas:
A partir da esquerda: Tânia; Ivanilde Souza; Aimorezinho; Eloisa Lobato Lopes, e ao lado dela uma irmã de Ivanilde, Alessandra Souza, filhas do saudoso radialista Agostinho Nogueira de Souza.
RESUMO HISTÓRICO - O sociólogo Fernando Canto, conta em seu blog canto da Amazônia, que o programa Macapá Verão começou em 1980, realizado pelo Departamento de Turismo, que àquela época era vinculado à Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral. O governador do Amapá era Annibal Barcellos, o secretário da SEPLAN era o economista Antero Lopes e o primeiro diretor do DETUR era o técnico em turismo Flávio Zírpolli, um pernambucano muito competente.
Segundo Fernando, havia concursos de escultura na areia, miss Macapá Verão, e shows artísticos. As pessoas dançavam, uns faziam roda de samba, e ninguém reclamava do preço das comidas. Os professores do DEFER, órgão responsável pela programação esportiva e recreativa, faziam até concursos de canoagem com os caboclos ribeirinhos, enquanto o GRUCI (origem do Corpo de Bombeiros) disponibilizava salva-vidas para o local.
Mais tarde o arquiteto Chikahito Fujishima assumiu o lugar de Zírpolli no DETUR. Daí muita coisa foi tirada e acrescentada. E o Macapá Verão não parou mais de crescer. A Prefeitura Municipal de Macapá passou a realizar a programação e se instalou em algumas dezenas de balneários no interior do município: do Lontra da Pedreira à Vila Progresso no Bailique, do Maruanum a São Joaquim do Pacuí e Curiaú. Sem contar os diversos pontos da cidade como Araxá, Jandiá e Aturiá. As primeiras divulgações eram feitas através de spots transmitidos pela Rádio Difusora, cartaz em preto-e-branco e veiculação semanal no Jornal do Povo, onde trabalharam Valmir Botelho e Elson Martins, sob a batuta do jornalista Haroldo Franco. Fernando conclui informando que, em 2004, os banhistas de Fazendinha foram contemplados com show de artista nacional ao vivo (Nando Reis e Banda e artistas locais), transmitido pela TV Cultura. (Texto: Fernando Canto)
(Post repaginado em 12/jul/2016)

sábado, 9 de julho de 2016

Foto Memória Escoteira de Macapá: Antigos Escoteiros de Macapá

Foto histórica de meado dos anos 60, presumivelmente de 1965/66, tirada nas escadas do antigo Fórum dos Leões, em Macapá, reproduzida de quadros expostos na quadra de esportes do Centro Educacional do Laguinho.
Nas imagens, a partir da esquerda do observador vemos, em pé, os chefes: Hilkias, Azarias, Sabá(Avulú), Raimundo Magalhães, Edmar(Galo), Nelson(Jacaré), não identificado e Zé da Luz.
Sentados no mesmo sentido: Batintim, Manoel Palheta e Claudionor Góes (Nozo).
Por estarem de mochilas, acredita-se que os escoteiros estivessem saindo ou chegando de alguma viagem.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Foto Memória de Macapá: Vista aérea parcial da cidade de Macapá

Foto aérea histórica sem data, presumivelmente dos anos 80, mostra a antiga frente da cidade de Macapá, destacando-se em primeiro plano o Hotel, em madeira que substituiu o Macapá Hotel, em alvenaria e estilo colonial, construído em 1945 pelo primeiro governador do Amapá, Janary Gentil Nunes.
Nos anos 80, Macapá passou por transformações e melhorias que mudaram, em muito, as condições ambientais da cidade.

sábado, 2 de julho de 2016

Foto-Memória de Macapá: Praça Isaac Zagury

A Praça Zagury foi referência nos anos 80, em Macapá.
Inaugurada, em 1981, pelo então governador do Território Federal do Amapá, Anníbal Barcellos, a Praça Zagury mudou de nome para Praça do Côco, em 2010.
Uma proposta do Instituto Memorial Amapá à Prefeitura de Macapá, resgatou a justa homenagem ao pioneiro da indústria e do comércio de Macapá, Isaac Zagury, com a retomada do nome de Praça Zagury e inauguração das placas de identificação e biográficas, no dia 12 de setembro de 2015. 
Quando esta foto foi tirada, a frente da cidade não havia sido pavimentada e o trapiche Eliezer Levy, ainda era de madeira. Hoje ele é todo em concreto armado.

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...