domingo, 31 de maio de 2020

Foto Memória do Comércio Amapaense: Mercearia São José

A Foto Memória de hoje, é da Mercearia São José, que ficava localizada na Av. Mendonça Furtado, na descida para o Bairro da Favela.
Lá era o endereço do Sr. José Picanço de Menezes, o popular Cacú, com sua família.
José Menezes recebeu esse apelido, por gostar de balar, com baladeira, aqueles pássaros pretos de nome anum, que algumas pessoas, lá do interior da Ilha do Vieira (Afuá), chamavam de Cacú.
E Cacú pegou nele e nos 12 filhos que teve com Dona  Guajarina de Matos Menezes; todos ainda vivos, Graças a Deus! Seis homens (Adilson, Ailton, Adelson, Aremilton, Admilson e Ailson) e seis mulheres (Admilsan, Ciléia,  Cilete, Arlete,  Arleide e Fátima).
José Menezes, apesar de pouco estudo, chegou a ser tesoureiro da Prefeitura Municipal de Macapá e Administrador do Cemitério Nossa Senhora da Conceição, lá defronte da casa onde morava.
Pelos relevantes serviços prestados à PMM, Seu Menezes recebeu homenagem póstuma, tendo seu nome perpetuado em uma rua no bairro do Pacoval.
Informações de Adelson Menezes, filho do biografado.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Foto Memória de Macapá: Grupo de Pioneiros de Macapá

Registro dos anos 40 compartilhado pelo amigo Alex Houat, ( filho do empresário Abdalla Houat ), traz imagens de pioneiros de Macapá, que se reuniam frequentemente na cidade, no início do Território Federal do Amapá.
Grande parte deles, funcionários públicos e comerciantes.
Conseguimos identificar os mais conhecidos:
1-Mair Bemerguy; 2-Isídio Banha 3-Edílson Borges de Oliveira;4 -  Francisco Calandrini de Azevedo; 5 ?; 6 ?; 7 - Ivan; 8  ?; 9-Isaac Zagury; 10 e 11 ?; 12 – Dr. Antônio Vilella; 13 – Altamir Cavalcante de Lemos; 14 - Abdalla Houat; 15 – Moysés Zagury; 16 ?;
Quem reconhecer os demais, pode completar a lista, por gentileza.
Fonte: Alex Houat

terça-feira, 5 de maio de 2020

Memórias do Rádio Amapaense: Ivo Pinho e Guilherme Jarbas - Dois talentos do Rádio Esportivo

Um raro registro sobre o rádio esportivo paraense, publicado no blog Ponta de Gol – Memorial do futebol e rádio esportivo paraense – editado pelo confrade Expedito Leal(*), destaca o nome de dois dos macapaenses que por lá passaram, e deixaram a marca de seus talentos em prol do rádio esportivo na Amazônia.
O destaque maior foi para o narrador Ivo Guilherme de Pinho que surgiu em Belém em 1970, depois de ter sido revelado pela terceira emissora de Macapá, a Rádio Educadora São José.
Guilherme Pinho – como ficou conhecido na capital paraense - dotado de boa voz e dicção clara, além de fácil expressão verbal, explodiu rapidamente na Marajoara e sem tanta demora foi contratado pela Rádio Clube, para atuar na competente equipe chefiada pelo mítico e disciplinador Edyr Proença. Empolgado pela fama que rapidamente viu aparecer, Guilherme Pinho se transfere para a nova equipe da Rádio Jornal Liberal onde já estavam outros nomes de peso do cenário esportivo paraense.
A peça de rara importância histórica é justamente um anúncio da equipe esportiva da Rádio Jornal Liberal, em que o nome do saudoso narrador macapaense Guilherme Pinho, aparece como o locutor escalado para transmitir o jogo de futebol, diretamente da Curuzu, entre as equipes do Combatentes x Tuna Luso Brasileira, isso no ano de 1973.
Ele que iniciara na estreia da Equipe Legal em 1970, já estava de volta, depois de uma passagem pela Clube com muito sucesso.
Em pouco tempo, porém, Guilherme Pinho estava saindo da Equipe Legal e sem mais ambiente em Belém, transferiu-se para Fortaleza onde trabalhou em várias emissoras, deixou o microfone esportivo e passou a apresentar um programa político em uma das rádios AMs. Depois de formado em Direito trabalhava na assessoria jurídica da Câmara Municipal. Teve morte trágica – foi assassinado – no início do novo século.
Pinho havia saído da Poderosa, onde também atuava o professor Guilherme Jarbas, “que também era narrador, embora atuasse melhor na função de repórter”.
Ao ler a matéria de Expedito Leal, postada em uma Rede Social, Guilherme Jarbas comentou que bateu a saudade de sua passagem pela Rádio Clube e do convívio sadio com os colegas de outras emissoras e dos jornais...”éramos irmãos”, finalizou!
Guilherme Jarbas, que era amigo pessoal  desse editor, faleceu na tarde do sábado, 06 de junho de 2020, aos 72 anos, em Macapá, após semanas de tratamento contra a COVID-19. Ele estava internado em um hospital privado.
(*) Jornalista e radialista paraense editor do blog Ponta de Gol

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Foto Memória de Santana: “Vila Dr. Maia recebe energia elétrica”

A criação da Vila Dr. Maia, em Santana, aconteceu em meados e 1959(60), mas só recebeu esse nome em 1964.
O povoado surgiu nas imediações da estrada que liga o porto a Macapá e em frente a extremidade norte da  área industrial da ICOMI.
Antes que se transformasse em uma perniciosa favela, as autoridades municipais, utilizando tratores e pessoal cedidos pela ICOMI, fizeram logo o arruamento e a divisão da área, dando a cada morador um terreno, para que todos pudessem construir condignamente suas residências. Tal como fora previsto, o local tomou impulso rápido, progredindo a ponto de se constituir em um bairro de grande conforto. O bairro possuía em 1964, uma escola, duas igrejas, um posto policial, algumas lojas comerciais e cerca de duzentas moradias, sendo diversas em alvenarias. Os que ali residiam empregavam atividades na pesca, na lavoura; outros exerciam a profissão de pedreiro, carpinteiro, pintor, etc.; muitos executavam serviços de empreitadas na própria ICOMI.
O ajuntamento de pessoas naquele lugarejo, foi acontecendo gradativamente, sem que seus ocupantes tivessem pensado em uma denominação, num primeiro momento. Porém, com o acelerado crescimento, os habitantes pleitearam e conseguiram batiza-lo com o nome de Vila Dr. Hildemar Maia, numa justa homenagem ao ex-secretário geral do Território, que em vida fora um batalhador em prol das causas da comunidade amapaense.
A exemplo de outras populações vizinhas aos núcleos de habitação, no entorno da mineradora, a da Vila Dr. Maia também recebeu da ICOMI, muitos benefícios assistenciais que a empresa propiciava aos seus empregados, tais como os de ordem médico-hospitalar e escolar. Também o prédio do Comissariado de Polícia e a residência do Comissário titular foram construídos pela companhia, para manutenção da ordem e segurança públicas daquela localidade. Para atender a mais uma necessidade dos moradores, a ICOMI estabeleceu uma rede elétrica para lhes fornecer 50.000 watts de energia de baixa tensão saída de geradores instalados na área industrial de Santana.
A iniciativa da ICOMI teve o apoio do Governo do Município, havendo este fornecido dezoito postes de madeira e alguns trabalhadores da prefeitura, enquanto, da parte da empresa, houve a contribuição de 3000 metros de cabos, além de cruzetas, isoladores e o concurso do chefe e operários do Departamento de Eletricidade. Vale o registro que esta operação foi realizada em apenas cinco dias de trabalho, para uma extensão de 750 metros, compreendida entre os transformadores existentes à margem da estrada Santana – Macapá e o Comissariado de Polícia.
Em solenidade que contou a presença de autoridades do Território, da ICOMI e inúmeros moradores, a luz foi ligada no dia 25 de janeiro de 1964, o que causou, naturalmente, muita satisfação aos beneficiados.
Texto original publicado na Revista ICOMI-Notícias nº 03 de março de 1964, sob o título: “Vila Dr. Maia recebe energia elétrica”, devidamente atualizado e adaptado para o Blog Porta-Retrato.
Sugestão de pauta: Grupo Santana Majestosa (Facebook)

domingo, 3 de maio de 2020

Momento Família: Empresário Leopoldo Teixeira e filhos

Amigo Aluízio Teixeira, posta na Rede Social, uma lembrança com imenso valor sentimental e um significado muito especial. 
Aluízio conta ao Porta-Retrato, que essa foto, feita pela esposa Ana Lígia, num sábado de 1981, em Macapá, registra um memorável momento família,  dele, Aluízio, com o pai Leopoldo Teixeira e o irmão Carlos, que haviam saído da Automac (revenda de carros de carros e motos) para almoçar juntos na casa dele.
Leopoldo Teixeira, mais conhecido por "Teixeirinha" – pioneiro falecido em 1982 - foi um empresário do ex-Território do Amapá, sócio do Posto Guarany, na Leopoldo Machado, no local onde depois foi montada a Automoto. 
O irmão Carlos Teixeira,  faleceu em 2018.
Viúva, com idade avançada mas lúcida, Dona Graça Teixeira mora com o filho, Aluízio - autônomo no ramo de vendas - em Recife, capital de Pernambuco.
Fonte: Memorial Amapá (Facebook)

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Foto Memória de Santana - NOVA BRASÍLIA: Primeiro bairro projetado de Santana

Em maio de 1978, há exatos 42 anos, moradores da antiga “Vila Kutaca” ou “Vila da Brumasa”, como era também conhecida, eram transferidos para o primeiro bairro projetado pelo Governo no Amapá.
A remoção dos moradores, tinha por objetivo a construção de um porto que traria o desenvolvimento para o então Território Federal do Amapá.
Em dezembro de 1975, o então governador do Amapá Capitão Arthur Henning firma uma parceria com a Prefeitura de Macapá, que tinha por objetivo o melhoramento urbanístico de um extensa área localizada na Vila Dr. Maia (em Santana) que ali iria receber centenas de famílias que seriam deslocadas da zona portuária, onde seriam posteriormente erguidas as instalações administrativas da Portobrás.
Após um intenso trabalho de demarcação dos lotes a serem doados para os novos moradores, houve a questão dos denominados “equipamentos urbanos” como a infraestrutura do local, que seriam implantados a longo prazo.
Somente no início de maio de 1978, que cerca de 420 famílias que antes residiam na área da antiga Vila Kutaca, seriam remanejadas para a nova área existente na Vila Dr. Maia, que inicialmente seria chamada de “Bairro Novo”.
Passados alguns meses, e por reconhecerem a participação do Governo Federal – juntamente com o apoio do governo local – o povoado passaria a ser chamado de Nova Brasília, numa homenagem à Capital Federal, em razão de ter sido o primeiro bairro projetado pelo governo da época, oferecendo aos seus moradores, casas construídas em madeira e compensado, cobertas com palhas.
As poucas melhorias logo recebidas foram a água encanada e tratada pela empresa de abastecimento (Caesa), uma rede estável de energia elétrica e uma área destinada à prática do desporto denominada Módulo Esportivo de Santana.
Somente na década seguinte (1980) passariam a surgir outros melhoramentos como a instalação do primeiro educandário (Escola Joanira Del Castillo), construção da feira livre e a extensão de novas ruas e avenidas no bairro.
Em meados da década de 1990, o bairro já somava quase 10 mil habitantes, duas escolas, um posto de saúde e duas áreas de lazer.
Fonte: Texto de Emanoel Jordânio (com adaptações para o blog Porta-Retrato)
Foto das casas, reproduzida do Grupo Santana Majestosa, administrado por Serginho Guedes, no Facebook.

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...