quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

FOTO MEMÓRIA DO ESPORTE AMAPAENSE > TREINO CONJUNTO: AMÉRICA X JUVENTUS

Do acervo pessoal do amigo Cléo Araújo, este registro fotográfico de 1958, de um treino conjunto realizado na quadra da Praça Barão do Rio Branco paralela à Rua Cândido Mendes, entre as equipes de América x Juventus, no centro de Macapá; em pé, da esquerda para a direita pelo time do América: Titio (Mauricio Lopes Damasceno), Zamba, Zé Façanha, Antônio Farias, João Moreira e Lelé; Juventus: Tinilo, Ubimar, Macedo, Januário Guedes, Biló, Claudio Cavalcante e Expedito Cunha Ferro (juiz).

Fonte:Facebook

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

MEMÓRIA DA MÚSICA AMAPAENSE – MAESTRO ALTINO PIMENTA

BIOGRAFIA
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Altino Rosauro Salazar Pimenta foi músico paraense, nascido em Belém a 03 de janeiro de 1921. Filho de Virgilio de Fontes Pimenta e Philomena Salazar Pimenta, proprietários da livraria Gillete, desde jovem estudou piano no curso dos irmãos Neves, sob a tutela do pianista Mario Neves. Quando adolescente, desenvolveu atividades musicais e radiofônicas na capital paraense apresentando-se em diversos espaços artísticos, inclusive o Theatro da Paz e a Rádio Clube do Pará. Dirigiu-se jovem ao Rio de Janeiro na década de 1930 a fim de se aperfeiçoar musicalmente, residindo ali por mais de uma década. Na antiga capital brasileira foi aluno de Iberê Lemos, Lorenzo Fernandez, Magdalena Tagliaferro, Herminia Roubaud, Maria do Carmo Ney entre outros nomes importantes, obtendo solida formação. Diplomou-se em alta virtuosidade e interpretação musical pelo Ministério da Educação e Cultura e concluiu na década de 1940 o curso de aperfeiçoamento pianístico de Magdalena Tagliaferro. Nesse período no Rio de Janeiro, atuou também nas rádios Nacional, Roquete Pinto, Globo e Tupi, tornando-se um dos fundadores desta última; exerceu o magistério de piano por cerca de 10 anos (1936-1943); e é dessa época uma de suas composições mais antigas: a canção Estrela.
Hernani Vitor Guedes, e seu inseparável violino, em uma das primeiras apresentações do Conservatório Amapaense de Música em 1953, em Macapá, com o maestro Altino Pimenta, primeiro diretor do conservatório.
Em 1951, a convite do governador do Território do Amapá, Janary Nunes, assumiu a liderança na fundação do Conservatório Amapaense de Música, contribuindo com suas atividades até 1955. Neste ano, com 34 anos de idade, em viagem à Minas Gerais, conheceu Júlia Rossetti, com quem se casou, passando a residir em Belo Horizonte, onde nasceram seus quatro filhos: Carmem, Paulo, Denise e Marcelo. Em Minas Gerais, voltou a participar de cursos musicais, tais como o de Alta Virtuosidade, História e Estética, Análise das Sonatas de Beethoven e Cravo de J. S. Bach, ministrados pelo professor vienense George Kullmann e o de Ritmo e Solfejo, pelo professor Ernest Schumann; lecionou no Colégio Universitário da UFMG aulas de Estética e Apreciação musical; foi, também, assistente da Orquestra Clássica e do Coral Universitário da mesma instituição e em 1965, juntamente com outros paraenses ali radicados — Waldemar Rocha e Dr. Abraão Bentes — fundou o Centro da Amazônia, com o propósito de reunir os conterrâneos e difundir a cultura da Amazônia. Além desses, outros cargos preencheram a sua agenda: foi diretor do Departamento Cultural da Associação Cristã de Moços, diretor Artístico da Rádio Guarani e membro da equipe fundadora da Televisão Itacolomy; desenvolveu importante trabalho de ensino musical em diversos municípios do Vale do Aço à convite da Companhia Belgo-Mineira. De 1971 a 1972, tornou ao Rio de Janeiro a fim de lecionar no Colégio Brasileiro de Almeida, e no antigo Estado da Guanabara, no Centro Educacional de Niterói, ministrando as disciplinas outrora ensinadas no Colégio Universitário da UFMG, período em que passou a tocar piano em estabelecimentos como a Confeitaria Colombo e a casa noturna Alt-Berlin. Em 1972, recebeu convite do então reitor da UFPA, Aloísio Chaves, para assumir a direção do antigo Serviço de Atividades Musicais da UFPA (SAM), hoje Escola de Música da UFPA (EMUFPA). De 1973, Altino retornou a sua terra natal com esse propósito, permanecendo na liderança do SAM até 1981. Sua gestão à frente deste setor foi marcada por ações dinamizadoras do ensino, projetos de capacitação de professores e artísticos como o Encontro de Artes de Belém – ENARTE, idealizado para ser um festival de música durante o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, com ofertas de espetáculos e cursos nas áreas de Música, Teatro, Artes Visuais e Dança. Na década de 1980, Altino continuou a desenvolver projetos artísticos, como o Paraoarte, nos quais valorizava compositores e artistas amazônicos, incluindo seus trabalhos composicionais que começavam a crescer em quantidade. Em 1988, tornou a residir em Belo Horizonte para pôr em prática o projeto Minas-Pará, uma parceria entre UFPA e UFMG por ele idealizada. Foi neste período que a UFMG lhe concedeu o título de Notório Saber em nível e graduação. Na década de 1990, de volta a Belém e já aposentado do serviço público, Altino passou a dedicar-se exclusivamente a suas composições e aos recitais onde as estreava, sagrando-se definitivamente compositor-intérprete. Neste período, lançou o LP Altino Pimenta, fruto do projeto Nos Originais da UFPA, com interpretações de seus amigos professores do SAM e publicou seus dois álbuns de partituras: Música para piano e outros instrumentos e Composições para Canto e piano pela Editora da UFPA. Além do PL, outros dois álbuns registram suas composições: um em parceria com professores artistas da Universidade de Missouri (EUA), produzido pela Prefeitura de Belém, e outro pelo selo Uirapuru da Secretaria de Cultura do Estado do Pará. Nos anos de 1990, passou a divulgar sua obra no exterior. Alemanha, França e EUA, foram os países onde esteve ao lado de vários amigos artistas, sempre a convite de alguma instituição cultural ou de ensino. Como reconhecimento de seus méritos, o músico-professor recebeu várias honrarias ao longo da vida, dentre as quais o Certificado de Bons Serviços Prestados à Classe Musical, conferido pela Ordem dos Músicos do Brasil, a Medalha Comemorativa do Vigésimo Aniversário de Criação da Universidade Federal do Pará e a Palma Universitária, conferida em razão dos serviços acadêmicos que prestara. A Câmara Municipal de Belém outorgou-lhe também o título de Honra ao Mérito pelos Serviços Prestados aos Jovens Estudantes de Música da Capital. O trabalho composicional de Altino o levou a ocupar uma posição de destaque na mídia paraense entre os nomes de Waldemar Henrique e Wilson Fonseca, compositores já consagrados no Estado do Pará. Da aproximação com Waldemar Henrique se destaca a fundação da Academia Paraense de Música – APM, em 1981, resultado de reuniões promovidas por Waldemar Henrique em sua residência, ocasiões em que Altino e uma grupeto de músicos engajados no mesmo ideal elaboraram os instrumentos estatutários para a realização deste sonho, além de Waldemar Henrique: Altino Pimenta, Raymundo Pinheiro, Jarbas Lobato e Lenora Brito. Próximo ao ano de seu falecimento, em 2003, Altino seguiu compondo peças de gêneros variados que expressam suas vivências acadêmicas e profissionais e seu profundo comprometimento com a música brasileira, manifesto em títulos, letras, ritmos, melodias e harmonias.
Altino Pimenta foi Sócio Honorário da Academia Amapaense de Letras.
Fonte: https://altinopimenta.ufpa.br/biografia (Reprodução)

sábado, 2 de dezembro de 2023

MEMÓRIA DA MACAPÁ DE OUTRORA - DO TEMPO DO EX-TERRITÓRIO FEDERAL

Amigo das letras João Silva, nos brinda com uma preciosidade histórica retirada dentre as raridades de seu Baú de Lembranças na grande rede.

Segundo a legenda, o registro de 1973, mostra um descontraído grupo de amigos, no meio dos comes e bebes, ao ar livre, na parte de fora de uma residência. O evento, realizado há 50 anos, como diziam no “Carnet Social”, era o “enlace matrimonial dos jovens Haroldo Costa e Joeci na casa dos pais da noiva, na Desidério Antônio Coelho de Carvalho, Bairro do Trem”, na Macapá da época do ex-Território Federal.

Fazem pose, da esquerda para a direita, em pé, os jovens Norberto Tavares, Antônio Cardoso, Sérgio Menezes; no meio da rapaziada, Dona Zefa (tia do João Silva), além de Adilson Menezes, Carlos Alberto (Rock Lane) e Valdeci Barbosa; em frente ao grupo, Leo Furtado tira sarro com Adelson Menezes, agachado.

Tempos bons!

Fonte: Facebook

     Acompanhando a evolução tecnológica colorizamos a foto com Inteligência Artificial

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Nota do Editor:

CARNET SOCIAL > Pra quem não conheceu eu explico:

O “Carnet Social” – recordista em audiência - era um programa da primeira fase (1946 a 1978) da Rádio Difusora de Macapá, apresentado no início da tarde, que registrava eventos sociais como, aniversários, casamentos, nascimentos, batizados, colações de grau etc., com mensagens especiais e músicas (se fosse o caso) endereçadas, exclusivamente aos homenageados. (João Lázaro)

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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

MEMÓRIA DA MACAPÁ DE OUTRORA - HISTÓRIA DA ONÇA PINTADA DA FORTALEZA

Um fato ocorrido nos idos dos anos de 1965 é lembrado e contado pelos Guardas Territoriais, com alguns desacordos, mas o acontecimento foi verídico, não sendo  “história de pescador”, muito menos “conversa pra boi dormir”. 

Por essa época, quando a cidade de Macapá ainda possuía muita vegetação em seu entorno, a presença de um felino não seria estranha, mas assustadora pela ferocidade do animal. Foi exatamente isso que ocorreu: uma onça pintada foi chegando de mansinho pela praia em frente à cidade de Macapá, capital do Amapá, numa manhã de sol brilhante, maré vazante e brisa suave. 


Foto meramente ilustrativa

Um senhor de nome Benjamim conhecido por "Beijoca", que havia chegado à noite em uma canoa de Afuá,  estava com uma diarreia daquelas e saiu da Doca da Fortaleza, pela praia, em busca de um local seguro onde pudesse fazer suas necessidades. Caminhou até a pedra do guindaste e quando estava concentrado "no serviço", percebeu um animal caminhando pela praia, vindo das bandas do Igarapé das Mulheres. A princípio, achou tratar-se de um cachorro... Já próximo, reconheceu que era uma onça, e das grandes. No desespero, Beijoca sai correndo, sem lembrar-se de limpar “suas partes” e vestir as calças. Encontra a porta de saída da fortaleza para o rio, adentra e pede ajuda. O Guarda Territorial, Orton Vieira de Castro, que estava de plantão, agarra seu fuzil e com um disparo certeiro, (aliás, na verdade foram três) abate a temida  onça pintada.

O episódio abalou a rotina dos Guardas Territoriais que estavam em serviço na fortaleza naquele dia.

A dita onça, empalhada pelo famoso e experiente taxidermista amapaense Newton Cardoso foi exposta à visitação pública, durante muitos anos no Museu da Fortaleza

Informados de que ela poderia estar em exposição no Museu Sacaca, mantivemos contato com Jade Rodrigues, bióloga da instituição, que gentilmente nos forneceu uma foto recente da onça empalhada. Comparando as fotos, não há dúvidas de que se trata mesmo da onça empalhada por Newton Cardoso.

Os Personagens:

O GT Orton Vieira de Castro, que era potiguar, natural do Rio Grande do Norte, já é falecido.

Beijoca, que contava para todos sua própria façanha, depois do incidente, trabalhou durante uns vinte anos como tripulante da canoa Paraense de propriedade do Sr. Alfredo Botelho, pai do empresário José Maria Botelho. Botelho confirmou que Beijoca faleceu em dezembro de 2022 aos 80 anos, quando já morava numa área de pontes no Igarapé da Fortaleza, na zona sul de Macapá, onde foi tirada esta foto.

Textos reproduzidos do livro Memória da Briosa Guarda Territorial do Amapá / Verônica Xavier Luna, Elke Daniela Rocha Nunes, Bruno Markus dos Santos de Sá. - Macapá: Editora UNIFAP, 2023. e da Rede Social do amigo empresário do Comércio amapaense e Agrônomo José Maria Botelho a quem foi contado o episódio repetidas vezes por Beijoca.

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Fonte: Facebook (https://encurtador.com.br/axzB7)

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

FOTO MEMÓRIA DA MACAPÁ ANTIGA – PRAÇA VEIGA CABRAL

Foto do acervo do fotógrafo Floriano Lima,  tirada a partir da Avenida General Gurjão no centro velho de Macapá, no início da década de 1970.

Casas ao fundo na rua Cândido Mendes.

Da esquerda para direita de quem olha: parte da sorveteira e residência do Sr João Arthur; passagem para antiga rua da praia rumo à Praça Zagury; prédio residência nos altos e, embaixo, loja de tecidos do senhor Abraão Peres, pai do Engenheiro Lindoval Peres; residência do Sr. Furtado pai do Odilon Furtado; residência do Senhor Claudomiro de Moraes ou Zito Moraes, pai do Euclides e Ilo Francisco; casa da Sra. Herotildes Peres (irmã de Alegria Peres Abrão Peres e Isaac Peres) que vendia vestidos das Lojas Katia; Farmácia Serrano, onde hoje passa a Alameda Serrano.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

FOTO MEMÓRIA DA MACAPÁ ANTIGA – PRAÇA VEIGA CABRAL

 

Esta foto memória rara, de uma tarde de 1973, foi clicada pelo amigo Floriano Lima na Avenida Presidente Vargas, em Macapá, mostrando a velha calçada da Praça Veiga Cabral, que tentava lembrar o calçadão de Copacabana.

Com 11 anos de idade, Floriano fazia os primeiros ensaios com sua Yashica e com um filme de 36 poses, tentando seguir os passos do Seu Lima, pai dele, que além de comerciante era também fotógrafo.

Nas imagens ao fundo (puxando o zoom), residências de antigos moradores da Rua Cândido Mendes: Sr. Joãozinho Picanço, Professora Lindoca, Professora Orlandina Banhos “e tantos vizinhos pioneiros da velha Macapá...ainda não existia a Banca do Dorimar”...

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO AMAPÁ: DR. AURÉLIO TÁVORA BUARQUE


AURÉLIO TÁVORA BUARQUE - Foi o terceiro Promotor Público a integrar a Justiça do Território Federal do Amapá, iniciando suas atividades em Mazagão. Quando a Comarca foi instalada, a 8 de agosto de 1945, ele já residia na sede do Município e, na data em referência, tomou posse em ato que também deu posse ao Juiz de Direito Eduardo de Barros Falcão de Lacerda. Antes, atuara ao lado dos Juizes de Direito José de Ribamar Hall de Moura, Manoel Cacela Neves e Hélio Mendonça de Campos.

      Rígido no seu mister, o Dr. Aurélio Buarque conseguiu neutralizar, os abusos cometidos pelos gerentes das propriedades do Coronel José Júlio Andrade, no Município de Mazagão, principalmente na filial do rio Cajari. Participou intensamente da vida esportiva, social e política de Mazagão. Em várias oportunidades o Promotor Público foi escrivão ad hoc por ocasião de audiências públicas no Fórum de Mazagão.

O Dr. Aurélio Távora Buarque desempenhou o papel de Promotor Público da Comarca de Mazagão em duas oportunidades. A data da primeira posse está contida neste texto. A segunda posse deu-se a 21 de março de 1952, três dias antes da posse do Juiz de Direito Jarbas Amorim Cavalcanti. Quando, a 9 de dezembro de 1953, o Juiz de Direito João Garcia tomou posse, o Dr. Aurélio Buarque ainda estava em Mazagão. Ele deixou a Comarca de Mazagão em 19 de abril de 1955, quando o Dr. Francisco Alfredo Pereira Viana foi substituí-lo. Entretanto, voltou em 1956.

A atuação do Dr. Aurélio Buarque é bastante significativa. Participou dos trabalhos de organização do Diretório Municipal do Partido Social Democrático, em Mazagão, ocupando a primeira secretaria. A primeiro de maio de 1958, elegeu-se suplente do Deputado Federal Amilcar da Silva Pereira, pela legenda do PSD. A mesma chapa concorreu a 3 de outubro de 1958, obtendo a reeleição para um mandato integral de 4 anos, visto que, o primeiro mandato foi tampão, devido o falecimento do Deputado Coaracy Nunes e do Suplente Hildemar Maia. Em 1962, Amilcar Pereira e Aurélio Buarque foram vencidos pelo Coronel Janary Nunes e Dalton Lima. Pouco tempo depois ele deixou a Amapá.

Texto de Edgar Rodrigues

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

MÃE LUZIA BRILHA NOVAMENTE: PARTEIRA E PERITA JUDICIAL

"Profunda conhecedora de práticas aprendidas com seus ancestrais, de origem Bantu, Mãe Luzia atuou por décadas em Macapá no auxílio a parturientes, recém-nascidos e demais pessoas que necessitassem de cuidados com a saúde. Por suas habilidades, consta que ela teria sido contratada pela administração municipal para prestar atendimentos à população.

Em vida, Mãe Luzia conquistou reconhecimento popular e respeitabilidade de autoridades que atuaram nos primeiros anos do Território Federal do Amapá, dentre eles, Hildemar Pimenta Maia (Promotor Público de Macapá), José de Ribamar Hall de Moura (Juiz de Direito de Macapá) e Janary Gentil Nunes (Governador do Território).

Como guardião dos documentos e processos provenientes de diversas unidades do Judiciário, o Arquivo Geral da Comarca de Macapá, em esforço conjunto realizado com a Comissão Permanente de Gestão da Memória, vem desenvolvendo um trabalho de organização, resgate e disponibilização do patrimônio arquivístico institucional, de forma a garantir o acesso e a consulta aos registros documentais custodiados. Segundo o arquivista Apoena Aguiar Ferreira, esse projeto, ainda que em fase inicial, tem permitido uma valorização do acervo documental e da história do Poder Judiciário Amapaense, possibilitando um aumento no atendimento à demanda de historiadores e pesquisadores em geral.

Recentemente, em pesquisa para sua Tese de Doutorado junto à Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a professora Evelanne Samara Alves da Silva, lotada na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) – Campus Binacional Oiapoque, localizou dois processos em que Francisca Luzia da Silva, Mãe Luzia, colaborou com a Justiça, tendo atuado como perita em ações de crimes sexuais, tais como defloramento ou estupro. Nesses processos, do ano de 1934, seu nome aparece grafado como “Luzia Francisca da Silva”, dando indício de erro por parte do escrevente.

Após leitura cuidadosa dos documentos por parte da historiadora e cruzamento de dados em conjunto com os servidores do TJAP, foi confirmado que se tratava de Mãe Luiza, reconhecida nacionalmente como um dos personagens ilustres da História do Amapá – o que demonstra a importância do acervo do TJAP para pesquisas locais."

Matéria publicada em 2022 no site do Tribunal de Justiça do Amapá.

Texto integral aqui:  https://encurtador.com.br/fqrF9

Fonte: TJAP

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO AMAPAENSE > PROFESSORA MARIA CAVALCANTE DE AZEVEDO PICANÇO (In memoriam)

A professora Maria Cavalcante , assim como outras docentes, chegou a Macapá no início do Território Federal do Amapá . Em reconhecimento ao...