São postados aqui fotos antigas e raras, vídeos, documentos, recortes de jornais/revistas, livros digitais e tudo que retrate a história e a memória do Amapá e de seu povo. Fica terminantemente proibida a reprodução total ou parcial (alteração) de qualquer imagem ou texto deste blog, sob pena da Lei nº 9.610, de 19/02/1998 (Lei de Direitos Autorais). Editor: João Lázaro DRT-AP 006/95 - Contato: jolasil@gmail.com - FONE / WhatsApp TIM 55 (12) 98152-3757.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
A Banda Oscar Santos
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
O time do moleque travesso
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domingo, 29 de agosto de 2010
Nos tempos de abandono
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Disse Aloisio:
Alô, João.
O abandono da fortaleza era antigo, remontando à época do Império, até à criação do Território do Amapá.
De acordo com Arthur Vianna, a fortaleza ficou incompleta, "destinada ao despreso dos governos que a olharam sempre com menospreso". Segundo o autor, "das mãos do governo português passou a fortaleza, em 1824, para as mãos do governo imperial, e esta transferência serviu apenas para consolidar o indiferentismo com que a tratava a metrópole. (As Fortificações da Amazônia, 1905, p. 289). Abandonada, a fortaleza teve vários usos; foi usada até como curral de animais. A situação de abandono começa a desaparecer a partir da criação do Território do Amapá em 1943, conforme informa Estácio Vidal Picanço, com sua primeira restauração (Informações sobre a História do Amapá, 1981, p. 67). No governo Janary Nunes, a fortaleza passou a sediar o Comando da Guarda Territorial.
Em minhas pesquisas sobre a Fortaleza de São José de Macapá, me deparei com uma informação terrível, pior do que o abandono ao qual foi deixada. Encontrei uma sugestão que, se materializada, hoje não teríamos esse monumento para apreciar. Mas vamos aos fatos.
O historiador Adler Homero Fonseca de Castro, em seu trabalho "O Fecho do Império: História das Fortificações do Cabo Norte ao Amapá de Hoje", informa que o senhor Afonso Justiniano de Mello, autor do Relatório do Comando da Fortaleza de São José de Macapá, de 18 de agosto de 1876, sugeriu derrubar a fortaleza e, com seu entulho, aterrar os pântanos que circundavam a cidade. Sua intenção era preservar a saúde dos moradores de Macapá de doenças como a malária. Como sabem os moradores mais antigos de Macapá, a área do comércio e adjacências, por ser alagada, era cheia de pontes, como atestam as fotografias antigas. O texto de Adler Homero Castro está no livro "Nas terras do Cabo Norte" (Belém: Editora da UFPA, 1999, pp. 129-193). O teor do relatório do senhor Afonso Justiniano de Mello aparece na pag. 192. O livro é difícil de ser encontrado. Mas em Macapá encontrei, para consulta, na Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, na rua São José.
Um abraço,
sábado, 28 de agosto de 2010
Jovens tucujus
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Desfile de 7 de setembro na av FAB
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Rua Cândido Mendes
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Os velhos bancos da Praça Barão do Rio Branco
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Farinha d'água em paneiro
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Uma das produções da pequena agricultura de Macapá foi a da farinha d’água, de mandioca, que era vendida em paneiros, forrados com folhas (foto). (você sabe como era o nome dessas folhas?)
Além dessas embalagens, havia os vendedores – grande parte do curiaú - que traziam sua produção nas costas, em sacas.
Farinha fresquinha, novinha, torradinha que complementava o chibé e o inigualável açaí.
A farinha d'água era um dos produtos econômicos apresentados nas Feiras da Fazendinha, na época do ex-Território Federal do Amapá.
Você que viveu essa época, conte também sua experiência, nos comentários.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Fortaleza de Macapá serve de Plano de Fundo para o Jornal Nacional
Mas hoje, em caráter excepcional, abrimos uma exceção à linha editorial do blog PORTA-RETRATO pelo destaque que Macapá recebeu, durante a apresentação do Jornal Nacional, desta segunda-feira(23), e editamos este post sobre o JN no AR.
Oito profissionais vão percorrer 26 estados – além do Distrito Federal – em 37 dias.
O JN no Ar, o projeto especial do Jornal Nacional para as eleições 2010, decolou nesta segunda, dia 23 de agosto, ao vivo de Macapá (AP), para ajudar a informar o voto do cidadão e construir um retrato das riquezas e diferenças do Brasil.
A histórica Fortaleza de Macapá serviu de plano de fundo para o ancora William Bonner comandar o Jornal Nacional ao vivo de Macapá.
Assista aos vídeos do programa clicando nos links abaixo:
Práticas Domésticas
domingo, 22 de agosto de 2010
Escola Doméstica de Macapá
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Anos 70 - Escola Doméstica de Macapá.
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Anos 60 - antiga Escola Doméstica de Macapá.
sábado, 21 de agosto de 2010
"Os Cometas" na Serra do Navio
Presença constante em muitos bailes de Macapá, Santana e Serra do Navio.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Mais um pioneiro
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Homenagem (in memoriam) do blog, ao grande Pioneiro.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Movimento Escoteiro no Amapá
Na direção do braço direito do Chefe Hilkias, (ao fundo) aparece o Instrutor da UEB - Ary Gaia - membro da Direção Nacional da instituição escoteira, que foi especialmente do Rio de Janeiro para ministrar o Curso para os Chefes de Lobinhos no Amapá.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Pioneiros do Esporte no Amapá
Da esquerda para direita: Humberto da Costa Moreira, Pedro Assis, Antonio Carlos Brito Lima, Paulo Conrado Bezerra, Manoel Antonio Dias (Duca) e Bento Góes.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Estádio Municipal Glycério de Souza Marques (2)
domingo, 15 de agosto de 2010
A frente de Macapá
sábado, 14 de agosto de 2010
Banco Comércio e Indústria da América do Sul
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(Foto extraída da Revista ICOMI - Notícias)
Foto de 1966 - Funcionária atende um cliente na recém criada agência do Banco Comércio e Indústria da América do Sul, que funcionou na esquina da rua Cândido Mendes com Av. Cora de Carvalho.
Salvo engano a funcionária da foto era Zilda Pontes, irmã do professor e deputado Antônio Cordeiro Pontes.
Será que alguém consegue identificar as outras pessoas? Deixe comentários.
Última atualização às 10:29h em 14.08.2010
Mais um grande pioneiro: Sr. Casemiro
(Foto: Reprodução/Arquivo/Acervo da família)
“Seu” Casemiro foi morador do bairro da Favela junto com o irmão, dele, o "seu" Bernardo, que trabalhava na SATFA (Superintendência de Abastecimento do Território Federal do Amapá) e na Padaria do Sandó ( na antiga rua José Serafim, atual Tiradentes).
Ambos, quando jovens, eram bons de bola e defendiam o Cumaú Esporte Clube.
O Sapiranga ratifica a informação em seu comentário abaixo.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Reunão de Pioneiros
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Seleção Amapaense de Futebol
(Reprodução)
Integrantes da Seleção Amapaense de Futebol.
Da esq. p/direita em pé: Técnico Joaquim Gouveia, Louro, Aluízio, Alceu, Paulo Rodolfo, Lua, Vivaldo, Moacir Banhos, ? .
Agachados: Rodrigues Chevrolet, Nariz, Carlito Oliveira, Ubiracy e Zé Roberto.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Pioneiros da Educação no Amapá
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Professores Tiago e Firmo em suas mesas de trabalho na antiga Escola Industrial de Macapá.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Três amapaenses quando jovens
(Atualizado em 05/04/2015)
domingo, 8 de agosto de 2010
Banda Marcial do Colégio Amapaense
Banda marcial do Colégio Amapaense, no dia 7 de setembro de 1969.
Esta foto é mais um contribuição do amigo Aluisio Cantuária.
Ele escreveu também a legenda abaixo:
Na primeira fila, da direita para a esquerda: Castro (tarol); Aloisio Cantuária (caixa); Penha (tarol); (?); não lembro do nome, mas parece ser um dos filhos do "seu" Severo (do posto de gasolina); Evandro Juarez (corneta); (?).
Em segundo plano, na fila do meio: Velton (caixa), ao lado do Castro.
Na terceira fila, próximo ao Velton, o Avaré (corneta).
Homenagem ao Dia dos Pais
Nos velhos tempos da Macapá antiga - num dia como o de hoje - as famílias se reuniam, em casa, para comemorar o Dia do Papai.
As esposas caprichavam no cardápio e o almoço, quase sempre, era especial nessa data.
Ah! Tinha mais um detalhe: o saboroso FLIP GUARANÁ, não poderia faltar à mesa.
Era um hábito infalível na maioria da população, expressar seu carinho e seu agradecimento à figura do Papai, que era considerado o Chefe da Família, e quem a sustentava, economicamente.
E essas homenagens se tornavam públicas através do “Carnet Social – o programa da família amapaense” - que iniciava às 13 hs pela Rádio Difusora de Macapá - e divulgava mensagens especiais pagas, antecipadamente, seguidas de inesquecíveis “paginas musicais” .
Para vocês recordarem ou conhecerem um pouco dessa época, reproduzo abaixo algumas dessas músicas que se tornaram imortais através daquele que era o programa radiofônico mais ouvido da cidade.
É sempre o Papai - Jorge Veiga
Pai Herói - Fábio Jr.
A música do papai - Maria Regina
sábado, 7 de agosto de 2010
Os 60 anos de Hernâni Motta
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(Foto extraída do album pessoal do aniversariante, em seu site de relacionamento - orkut)
Boa parte dela, vivida em Macapá, morador do bairro Jesus de Nazaré fronteira com o bairro do Laguinho.
Conheci o Hernâni em 1968 quando fui trabalhar na Rádio Educadora São José.
Ele também se integrou à jovem equipe que revolucionou o Rádio, em Macapá.
A RE foi o embrião, para o grande jornalista que se tornou.
Hernani é jornalista, blogueiro e bancário aposentado.
Mora com a família no Rio de Janeiro e compartilha a alegria de comemorar seus merecidos 60 anos, com amigos, a esposa Marly, filhos e netos.
Parabéns meu amigo sessentão Hernâni Motta.
Receba um apertado abraço por seu natalício.
Muita paz e muitas felicidades! (João Lázaro)
Hélio Pennafort em dois momentos
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Momento jornalístico de Hélio Pennafort gravando pronunciamento do então Prefeito de Oiapoque, seu pai, Rocque Pennafort.
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Ao que parece o ambiente é o salão de festas da Piscina Territorial, em Macapá.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Memória Esportiva: Pioneiro Stephan Houat
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Grupo Escolar "General Azevedo Costa"
(Reprodução)
Coronel Luis Ribeiro de Almeida
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
ZYA - 52 - Rádio Educadora São José de Macapá
A primeira foi a Rádio Difusora de Macapá - emissora oficial do Governo do Amapá - que foi inaugurada em 11 de setembro de 1946.
A segunda foi a ZYD 11 - Rádio Equatorial de Macapá - que por ser clandestina teve vída efêmera. Entrou em operação em 23 de dezembro de 1962.
Conheça a seguir, um pouco da história da RE:
A iniciativa de implantar uma emissora católica no Território do Amapá, é lançada por Dom Aristides Piróvano - primeiro Bispo Prelado de Macapá - por volta de 1963. (<=Foto)
Seguindo as orientações e os desejos, muitas vezes manifestados pelo Santo Padre e pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Dom Aristides decide investir num magnífico projeto de uma estação radiofônica, que servisse, principalmente, para promover a educação de base da população residente no interior do Amapá.
Para a concretização desse sonho - alvo de preocupações de Dom Aristides e Dom José Maritano, seu sucessor - inúmeras dificuldades são superadas.
Os primeiros resultados se fazem sentir, com a construção de um prédio (foto)- para as instalações e estúdios necessários - que é erguido na Rua Leopoldo Machado, bairro Jesus de Nazaré (hoje ocupado pela Gráfica São José).
Sua primeira equipe, de redatores e locutores – por decisão da própria Prelazia – é formada por jovens da terra, estudantes em sua totalidade que passam por uma espécie de crivo – pequenos testes de seleção – nos quais são verificados, o grau de conhecimento e a aptidão dos candidatos, na arte de escrever e falar para o público através do rádio.
Em 21 de outubro de 1967, 108 (cento e oito) inscritos fazem o primeiro teste de conhecimentos de Português – base principal do estágio – realizado nas dependências do Colégio Comercial do Amapá, gentilmente cedido para esse fim.
O teste, acima de tudo prático, versa sobre conhecimentos de Português, incluindo pequenas redações e cultura geral, ficando os candidatos – em quase todas as questões - com a única obrigação de marcar, simplesmente, as respostas certas de cada chave.
Os aprovados nos testes iniciais, são distribuídos em turmas para as fases de treinamento e aperfeiçoamento de suas aptidões.
No período de treinamento, o estagiário passa por vários outros testes - inclusive práticos - sempre eliminatórios, até serem apurados os de melhor rendimento.
Ao final do estágio são aproveitados os que demonstram maior capacidade, não prevalecendo nesse aproveitamento - de forma alguma – preferências pessoais ou recomendações.
Não há, preferidos, muito menos, o melhor pelo pior, pois, uma das finalidades do "Cursinho de Preparação", é formar uma equipe de elevado padrão, na qual o candidato seja ao mesmo tempo, locutor I, redator e também datilógrafo.
Embora o número de inscritos seja maior, participam da primeira seleção, 89 (oitenta e nove) moças e rapazes que, em sua maioria, conseguem concluir as provas, pelo menos 30 minutos antes do período estabelecido, de duas horas.
Após a correção dos trabalhos, 47 (quarenta e sete) candidatos são classificados, adquirindo assim o direito de prosseguirem participando dos demais testes, agora de caráter prático que, como os primeiros, são também seletivos.
Os aprovados nessa fase - bem mais difícil que a anterior - submetem-se a um período de estágio, cumprindo horários, diariamente, que vão servir primeiro de treinamento, depois de aperfeiçoamento.
Como critério para a classificação dos candidatos, são estipulados 350 pontos para as provas inteiramente certas - soma que não chega a ser atingida por nenhum dos inscritos.
Face o número de jovens, a direção decide classificar todos os que obtêm uma soma de pontos, igual ou superior à metade de 330. Apenas 47 ficam enquadrados nessa faixa.
Paralelamente ao "Cursinho de Formação", são iniciados – no começo de novembro de 1967 - os trabalhos de montagem dos equipamentos da emissora.
O estúdio 1 - destinado à locução comercial - é o primeiro a ser preparado, sob a responsabilidade do técnico em eletrônica Remi do Rêgo Barros, - o mesmo que dirigiu a montagem do sistema transmissor da extinta ZYD 11 -Rádio Equatorial.Essa operação - que obedece ao mais avançado padrão técnico - é concluída em poucos dias, sendo o referido estúdio e o equipamento nele instalado, utilizados na realização dos testes dos candidatos a aspirantes locutores.
O estágio seguinte da operação, é a instalação de telefones semi-automáticos, para atender, eficientemente, a rede de comunicações internas do prédio da R.E.
Em 30 de outubro de 1967 - uma segunda-feira - têm início os testes para os candidatos do cursinho de locução, anteriormente classificados na prova de conhecimentos de português e cultura geral.
Na fase do estágio prático, os aprovados, cumprem horários na Rádio, visando o aperfeiçoamento de suas inclinações. ,
O treinamento intensivo inclui, locução de todos os tipos, redação de textos para rádio, reportagens, etc,
Em 25 de novembro de 1967, um grupo de 24 jovens, entre moças e rapazes, conclui a segunda semana de estágio.
Paralelamente, a equipe técnica vai trabalhando na montagem dos equipamentos de transmissão - fabricados pela TELEFUNKEN - instalados numa área no final da rua Leopoldo Machado - no bairro do Beirol, onde são erguidas três edificações, sendo uma em alvenaria (para a estação transmissora), duas em madeira de lei, (residência do zelador e casa de força e luz), além das torres radiantes para ondas médias (60 m de altura) e ondas tropicais (30 metros).
A emissora obtem licença para operar em Ondas Médias na freqüência de 1410 kcs/s (kilociclos por segundo) em 212,76 m e Ondas Tropicais na freqüência de 2400 kcs/s, em 125m.
Concluídos os trabalhos de instalação do parque transmissor e de testes preliminares dos equipamentos, é iniciada a fase experimental de suas atividades que vai de 1° a 22 de maio de 1968.
Durante esse período o Departamento Técnico executa ajustes e correções, bem como efetua avaliações no rendimento das unidades transmissoras, quanto à qualidade do som emitido, além de outros aspectos fundamentais, principalmente a penetração, o raio e o potencial de alcance, das duas faixas de onda.
Em princípio são instituídos quatro horários diários diferentes.
Na segunda semana o horário de transmissões experimentais é modificado. Passa a ser de 6h às 8h; de 11 h30m às 14h30m e das 20h às 23h.
As primeiras informações recebidas, dão conta de que as transmissões - com potência reduzida em 50% (cinquenta por cento) - são captadas, com sinal claro e forte, em Belém-PA, Afuá, Chaves (e outras regiões ribeirinhas do Estado do Pará), Oiapoque, Caienna (Guiana Francesa), Amapá, Curicaca, Araguary, Santana e Mazagão.Durante o período de testes, um telegrafista, em viagem marítima para os Estados Unidos, disse ter conseguido captar as transmissões da Educadora, (através da onda tropical), até a entrada da Baia do México,
Com tudo ajustado, eis que chega o tão esperado dia.
Em 4 de agosto de 1 968 - um domingo - finalmente, Macapá ganha sua terceira emissora AM (Amplitude Modulada).
Exatamente às 8 horas - após a irradiação do prefixo musical (Lago dos Cisnes de Tchaikovsky, com Ray Conniff e orquestra) - é transmitida a mensagem de Dom José Maritano - Bispo Prelado de Macapá, entregando oficialmente ao povo do Amapá, um importante meio de comunicação social, com o qual, a Igreja espera contribuir para a formação integral do homem do Território (extinto Território do Amapá).
O Hino Nacional é seguido com comoção por todos os funcionários e poucos convidados, que se fazem presentes na biblioteca do prédio, onde é erguido o altar para a celebração da santa missa.
A Diretora e Gerente Geral da RESJ - Maria das Dores Gomes Correia, responde à mensagem de Dom José com poucas palavras, indicando os propósitos, os objetivos e a filosofia de trabalho da nova emissora católica.
Logo após, tem início a Santa missa, celebrada pelo Pe. Caetano Maiello e assistida por todos os funcionários e amigos presentes.
Desde seu surgimento, a Rádio Educadora S.José - emissora católica de linha independente - passa a fazer oposição, (sem desrespeito à autoridade constituída), com críticas contundentes à administração do então Governador do Território Federal do Amapá, General de Exército Ivanhoé Gonçalves Martins.
Sua programação "bem bolada" - liderada por José Maria de Barros - é desenvolvida com competência, de forma a agradar o ouvinte mais exigente, em segmentos para os mais variados gostos e voltada ao público infantil, juvenil, adulto - incluídos aí, os saudosistas, e amantes da música clássica e erudita.
Seu slogan principal é Informação Educação e Diversão para o povo do Território.A R.E. conquista assim, desde o início, a simpatia e a estima de boa parte da população de Macapá.
São inúmeras as manifestações recebidas, na sua primeira semana de atividades.
No dia de sua entrada em funcionamento, centenas de ouvintes visitam as instalações e os modernos e amplos estúdios da "caçulinha avançada", (expressao da ouvinte Terezlnha Fernandes).
A emissora utiliza em suas transmissões, duas unidades TELEFUNKEN nas duas faixas de ondas, o que proporciona um som claro e cristalino para uma diversificada programação.
Por lá passaram profissionais de renomado prestígio, talento e popularidade como: Luiz Tadeu Magalhães (Sua Música Está Aqui), Bonfim Salgado (Fatos Boatos & Vice Versa, Café da Manhã, Ponto de Vista e Encontro Marcado), João Lázaro (Mini-Show RE, Anrê - A Saudação da Tarde e IÊ, IÊ, IÊ Sessão das Cinco), as irmãs Conceição e Odaléa Furtado (Caderno Feminino), Graça Viana (Sociedade em Evidência), Padres Caetano Maiello e Jorge Basile (Café da Manhã e Programas de Música Erudita), José Moacir Banhos de Araújo (A Discoteca da Saudade), e José Maria Nascimento e Ellen Coelho (Big Show), Joaquim Ramos, Osmar Melo, Ubiratan Rodrigues da Silva e J.Ney.Muitos são os programas que conseguem destaque pela grande audiência: O DISCO NO BANCO DOS RÉUS modificado para O GRANDE JURI DO DISCO (apresentado aos sábados -7 da noite); DISCOTECA RE ÀS SUAS ORDENS; QUEM NÃO ARRISCA NÃO PETISCA (domingo de 11h às 12h); EIS O PROBLEMA; O CONTADOR DE ESTÓRIAS; VESPERAL DA SAUDADE; O SHOW É SEMPRE JOVEM.
Em 7 de setembro de 1968 acontece a primeira movimentação externa que marca a estreia da equipe esportiva da R.E., com a irradiação da partida interestadual entre Juventus, de Macapá e Sport Club Belém, diretamente da capital paraense.
Na narração da partida, o jovem e vibrante locutor Ivo Guilherme de Pinho, com comentários de José Moacir Banhos de Araújo, sempre sereno e objetivo.
O esporte desponta valores como Luiz de Melo Ferreira - hoje grande expoente do jornalismo amapaense escrito e falado; Luiz Roberto da Motta Borges (RE dá Olé), João Câncio Picanço e Silva, Vicente Rocha, Sebastião Balieiro, Mário Miranda, Nilson Montoril de Araújo, Francisco Sales de Lima, José Maria Trindade, José Maria Coelho, Sebastião Oliveira, Joaquim Neto, Ubiratan Picanço e Silva, Sérgio Menezes, Ivo Guilherme de Pinho, José Araújo Menezes e outros.
O jornalismo registra nomes como Hélio Guarany Pennafort, Narciso Farripas de Moraes, Ernani Mota, José Ribamar, José Maria Nascimento, Bonfim Salgado, José Maria de Barros, Anselmo Domingos de Oliveira Pantoja, Francisco da Silva Pacheco, Stélio Freitas do Amaral e Hernani Marinho, Paulo Araújo de Oliveira, Odilardo Lima, entre outros.
Na ala feminina, entre outras, destacam-se: procuradora-gerente Elcy Rodrigues Lacerda, Graça Viana, Graça Penafort, Ellen Coelho, as irmãs Naíde e Nazaré Farripas; além de Nazaré Trindade, Cristina Homobono, Edinete Morais e Alcinéa Cavalcante.No setor técnico destacam-se Pe. Domenico Bottan, Remi Rêgo Barros, Murilo Almeida, Jacinto Paulo, Adjalma Nobre Lamarão, Raimundo Brabo Alves, Paulo Gazel, Itamar Trajano Torres, Moisés Tavares, Cláudio Coutinho, Francisco Gomes (Chiquinho), etc.
- Pe. HILÁRIO PANDOLFO – brasileiro, natural do Rio Grande do sul e que residia na cidade do Rio de Janeiro;
- MANOEL JOAQUIM ESTEVES RODRIGUES – brasileiro, casado, radiotelegrafista, paraense com residência e domicílio em Macapá;
- ALCY ARAÚJO CAVALCANTE – brasileiro, casado, jornalista, paraense, com residência em Macapá;
- REMY DO REGO BARROS – brasileiro, casado, paraense, radiotécnico, com residência e domicílio em Macapá;
-ARINALDO GOMES BARRETO – brasileiro, solteiro, paraense. Radiotécnico, com residência e domicílio em Macapá;
- MÁRIO CHAGAS DA COSTA – brasileiro, paraense, radiotécnico, residente e domiciliado em Macapá;
-ERCY ALVES- brasileiro, casado, cearense, radiotelegrafista, com resid~encia e domicílio em Macapá;
- JOSÉ MARIA DE CARVALHO BARROS - brasileiro, casado, paraense, jornalista, com residência e domicílio em Macapá.
Colaboraram: o historiador NILSON MONTORIL DE ARAÚJO e o jornalista RODRIGO CUNHA.
As informações obtidas sobre a Rádio Educadora São José foram, em sua maioria, extraídas de matérias veiculadas no Jornal A Voz Católica, edições nos anos de 1967/68/69.
Agradecimentos à Diocese de Macapá por ter permitido acesso aos arquivos do Jornal "A Voz Católica".
Rádio Educadora São José
Rádio Educadora São José
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Rádio Educadora São José
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Rádio Educadora São José
Da esquerda para direita: Radialistas Walter Marques, (sobre a mesa) Chiquinho, Conceição Furtado e Zeca Banhos).
Rádio Educadora São José
(Foto: Reprodução/Arquivo/Rodrigo Cunha)
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(Foto cedida pelo jornalista Rodrigo Cunha)
Radialista amapaense Luiz Tadeu Magalhães - apresentava na RE o programa musical de atendimento ao ouvinte, através de cartas: "Sua Música Está Aqui" que ia ao ar no início da tarde, de segunda à sexta-feira.
(Tadeu é professor e empresário do setor de Turismo.)
Rádio Educadora São José
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Ouvinte Renato Filgueiras Viana concede entrevista ao repórter Hélio Pennafort.
(Reprodução/Arquivo/Diocese de Macapá)
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Pe. Jorge Basile - Diretor da RE usa da palavra em uma comemoração natalina.
Jornalista e repórter Hélio Pennafort grava tudo pro jornalismo.
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A partir da porta (eu) João Lázaro, José Moacir Banhos de Araújo (mão no queixo), Osmar Melo, Luiz Melo e demais presentes.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Memória do Esporte Amapaense: Moacir Coutinho
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Alunas do Colégio Amapaense
Memória do Esporte Amapaense: Amapá Clube
(Foto: Reprodução do blog da Alcinéa)
Onzena do Amapá Clube.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Os 86 anos de José Maria Chaves - Grande Pioneiro!
(Foto: Reprodução/blog da Alcinéa)
José Maria Chaves chega hoje aos 86 anos de vida cercado pelo carinho da família, dos amigos e cheio de histórias para contar.
...
Falante, lúcido, alegre, Zé Maria Chaves conta que foi bombeiro, marítimo, guarda de trânsito, guarda territorial e mordomo. Mas o que mais gostava de fazer era jogar futebol e consertar sapatos.
Como jogador foi quatro vezes campeão pelo Amapá Clube. Com os olhinhos brilhando lembra que tão logo o estádio Glycério Marques foi inaugurado, o Flamengo veio fazer um amistoso aqui. Adivinha quem meteu o primeiro gol no Flamengo? Ele mesmo, o Zé Maria, aos sete minutos do primeiro tempo. Mas o Amapá perdeu por 6 a 2.
...
Filho de uma índia do Tocantins, Zé Maria Chaves diz que tem toda essa vitalidade porque foi criado comendo muita fruta fresquinha lá em Cametá (PA), sempre praticou esporte e nunca fumou nem bebeu.
Em 1945 estava no Exército em Belém e pronto pra ir pra Itália quando foi convidado pelo governador Janary Nunes para vir para o Território Federal do Amapá, que havia sido criado há dois anos. Aceitou o convite. Arrumou as malas e veio com o governador, instalou-se no Formigueiro, centro histórico da cidade de Macapá, onde vive até hoje.
Era pessoa de confiança de Janary Nunes, foi mordomo dele e de outros três governadores (Pauxy Nunes, Terêncio Porto e Luís Mendes da Silva).
Dividia seu tempo entre as atividades no governo do Território, o futebol, a música e a sapataria.
Aprendeu o ofício de sapateiro com um italiano em Belém. Sozinho aprendeu a tocar. Talento que seus irmãos também tinham e assim, junto com os irmãos, formou a Jazz Band Poeira – o primeiro conjunto musical do Amapá.
A história de Zé Maria Chaves se confunde com a história do Amapá. Ele viu Macapá crescer, viu as casas de barro e miriti serem substituídas pelas de madeira e depois de alvenaria, foi amigo de Mãe Luzia, participou da inauguração do Glycério Marques e viu o surgimento dos primeiros prédios públicos do Amapá, a abertura das ruas, a inauguração das primeiras escolas… e gosta de contar, de falar sobre a Macapá Antiga, sobre as pessoas daqui ...
Feliz aniversário!
Parabéns pra você e pra família maravilhosa que você construiu. " (Alcinéa Cavalcante)
MEMÓRIA DA IGREJA CATÓLICA – MESTRE E SACERDOTE DOM LUIZ SOARES VIEIRA
Dom Luiz Soares Vieira é um religioso católico brasileiro. É o terceiro bispo diocesano de Macapá e o quinto arcebispo metropolitano de Mana...
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(Foto: Reprodução/Arquivo) Personagem dos mais ilustres de Macapá, Jacy Barata Jucá nasceu no dia 11 de novembro de 1904, terceiro filh...
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(Reprodução/Acervo Pessoal) Ano 1950 - Alunos da 1ªsérie - primeira turma do Curso Normal, da Escola Normal de Macapá (depois IETA), ...
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Um fato ocorrido nos idos dos anos de 1965 é lembrado e contad o pelos Guardas Territoriais , com alguns desacordos, mas o acontecimento fo...