quinta-feira, 31 de maio de 2018

Fotos Memória da Mineração Amapaense: Exploração do Manganês pela ICOMI

Fotos do registro de dois momentos marcantes na história da mineração amapaense:
Em dezembro de 1947, foi assinado o Contrato entre o Governo do Amapá e a ICOMI – Indústria e Comércio de Minérios S/A, para explorar o manganês do Amapá, revisado, mais tarde, em 1950.
Nas imagens o momento histórico da assinatura.
No dia 5 de janeiro de 1957 o presidente Juscelino Kubitschek acionou o botão para o embarque da primeira carga de manganês para Baltimore, nos Estados Unidos. Ele chegou ao Porto de Santana a bordo do navio “Lobo D’Almada”.
Nas imagens presidente JK e autoridades no palanque oficial, em Santana/AP. Governador Amilcar da Silva Pereira, Janary Nunes, 1º Governador do Amapá e na época Presidente da Petrobrás (discursando), e o Dr. Augusto Antunes, Presidente da ICOMI.
Fotos: Reproduções do Acervo Iconográfico da USP/SP, disponível em goo.gl/EwYHvr
Fonte: Facebook – ICOMI – Portal do Altamir Guiomar
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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Foto Memória de Macapá: O Pioneiro RENATO FILGUEIRAS VIANNA (em memória)

Renato Filgueiras Vianna, amazonense, nascido em Manaus no dia 4 de novembro de 1926. Técnico Agrícola, filho de índia tapuia, dos lagos de Óbidos que se tornou a professora Filomena Felgueiras, das escolas de Manaus e Oswaldo de Mendonça Vianna, membro da Academia Paraense de Letras e da Superintendência de Valorização da Amazônia, figura expressiva da sociedade modernista amazonense e paraense. Neto de Adelina de Mendonça, “A Redentora”, célebre protagonista da história amazônica na libertação dos escravos amazonenses, um ano antes da Lei Áurea.
O nome dado a Renato Vianna é o mesmo do seu tio, precursor da dramaturgia brasileira. O jovem Renato, imaginava-se artista de teatro, dominando expressões, o espetáculo real e reflexivo, tocando a alma dos expectadores. Acreditava nessa quimera. Para isto, acompanhou seu tio em excursões da Companhia do Teatro Escola, em algumas capitais brasileiras. Associou-se em 1960, ao Teatro de Amadores do Amapá.
Viveu sua infância em Manaus, sua marcante juventude na cidade do Rio de Janeiro e acabou vivendo em Macapá.  Casou-se em 27 de dezembro de 1952, com Maria Raimunda Braga Coutinho que lhe deu nove filhos, todos encaminhados e participantes do desenvolvimento do Amapá.
Renato Vianna chegou ao Amapá em 1950. Atendendo ao convite do Dr. Coaracy Nunes, depois de cursar operação de máquinas agrícolas no Centro de Treinamento de Engenharia Rural em São Paulo. Em Macapá, começou como Prático Rural trabalhando na Divisão de Produção. Cedido à Divisão de Educação, compartilhou seus conhecimentos inicialmente na Fazendinha, distrito da capital, passando pela Escola de Iniciação Agrícola instalada na Base Aérea do Amapá, onde foi professor de moto-mecanização.
Ao retornar para Macapá, reassumiu suas funções na Produção, chefiando a Seção de Fomento Vegetal. Foi Chefe de Fomento da Produção Industrial e Mineral. Chefiou diversos Postos agropecuários. Administrou Colônias e Núcleos Coloniais. Dirigiu a Divisão de Terras e Colonização.
Pioneiro, polêmico, reto e humano, de forte caráter, expressão contrária à Revolução, foi perseguido, mas não se intimidou. Participou de campanhas políticas. Acreditava nos ideais do “Amapá para os amapaenses”.  Autêntico oposicionista, membro fundador de partidos políticos como: a Aliança Renovadora Nacional e o Movimento Democrático Brasileiro, neste, foi Presidente do Diretório Municipal em Macapá.
Funcionário desbravador exemplar, figura ilustre da vida pública no Amapá. Atuou por trinta e cinco anos na Agricultura, desde o preparo e conservação de solos, suportando o sol causticante dirigindo um trator, até exercer funções de chefia e liderança, tendo sido responsável com outros líderes na organização administrativa e na implantação das atribuições do órgão gestor da produção. Sua participação técnica foi muito importante para a introdução da Escola de Iniciação Agrícola, de Núcleos Coloniais e do Museu Industrial.  Renato, muito contribuiu para melhorar a gestão da comercialização nesses setores.
Católico participante do Movimento Cursilho da Cristandade e Membro fundador da Confraria Tucujú. Espaços onde manifestou importantes contribuições como Cidadão Macapaense.
Seus dotes artísticos se estendem à parceria musical de tantas expressões amapaenses, seja no rádio novela da Rádio Nacional nos idos 50 ou em quermesses de clubes ou serestas nas noites de luar da estrelada Macapá.                                                  
Animador dos antigos carnavais de rua comunicava-se de maneira popular. Alegrava-se em falar aos brincantes, informando roteiros culturais e festivos durante os carnavais.  Participante do movimento musical e instrumental que consagraria a velha guarda. A boemia aprendida no Rio de Janeiro o fez Presidente da Escola de Samba Boêmios do Laguinho, e no esporte foi fundador dos Clubes Fazendinha e Cruzeiro. Presidente do 13 de setembro Desportivo Clube. Secretário por duas décadas do Tribunal de Justiça Desportiva do Amapá.
Apaixonado por música popular, política e um bom papo, revolucionário do seu tempo, acompanhou a transformação do Amapá e do Brasil por mais de oito décadas. Cidadão comprometido com a instalação do Território Federal e organização da vida econômica e sócio cultural do Estado do Amapá.
Renato Filgueiras Vianna, faleceu em Macapá, no dia 6 de dezembro de 2011, aos 85 anos.
Fonte: Carlos Vianna, filho do biografado.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Falecimento: Morre em Macapá, aos 85 anos, a professora Terezinha Pimentel Pavão.

Faleceu às 14h30m desta segunda-feira, 28/05, em Macapá, a professora aposentada, Terezinha Pimentel Pavão.
Em dezembro de 2017, a ilustre mestra, foi diagnosticada com um câncer de pâncreas e, desde então, vinha fazendo tratamento médico na unidade hospitalar da UNIMED, em Macapá. Semana passada foi acometida de uma pneumonia grave, e, muito debilitada, não resistiu e veio a óbito com falência múltipla de órgãos.
O sepultamento de seu corpo foi realizado às 12:00h, desta terça-feira, 29, no cemitério Nossa Senhora da Conceição, no centro, no mesmo túmulo onde está o corpo de seu esposo Jaime Pires Pavão, falecido em 01/12/2010.
Informações prestadas, em nome da família, por seu filho Antônio Jaime Pimentel Pavão, diretamente de Macapá.
Nossas condolências à família enlutada.

Dados Biográficos - Terezinha Pimentel Pavão, nascida em 19/10/1932 em Santarém/Pará, de uma família de 12 irmãos, foi para o Território Federal do Amapá em 1949, onde já tinha algumas irmãs trabalhando, levadas pelo primo de sua mãe Cacilda Pimentel, e primeiro governador do Amapá, Janary Gentil Nunes.
Terezinha (foto em destaque) estudou na Escola Normal de Macapá e ingressou no magistério. Em 1949, aos 17 anos começou a lecionar no Grupo Escolar “Alexandre Vaz Tavares”, no bairro do Trem. Por ser professora pioneira, lecionou em várias escolas como: Paroquial de São José, Modelo Guanabara, Barão do Rio Branco, onde trabalhou maior tempo, até sua aposentadoria.
Foi casada com Jaime Pires Pavão, também professor, com quem teve 4 filhos, 7 netos e 1 bisneta. Ela tinha 85 anos.
Professora Terezinha Pimentel, foi moradora da casa 292 da Av. Mendonça Furtado por 53 longos anos, de onde só saiu para o descanso eterno.
A homenagem do blog "Porta-Retrato" à querida mestra, por seus relevantes serviços prestados à educação dos jovens macapaenses. 
Descanse em Paz, amiga!
Fotos: Reproduzidas do acervo pessoal da família Pimentel, gentilmente fornecidas ao blog “Porta-Retrato”.
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Foto Memória de Macapá: Fórum dos Leões

Inaugurado em 25 de janeiro de 1953, o Fórum dos Leões foi erguido pelo primeiro governador do Amapá, Janary Nunes. Seu terreno pertencia à família do Senhor Julião Tomaz Ramos, mais conhecido como Mestre Julião. O Fórum obedece ao estilo neoclássico histórico, apresentando aspecto sóbrio e majestoso com linhas greco-romanas.
(Foto: Reprodução/IBGE)
Sua fachada principal apresenta sob o frontão colunas Coríntias em pedra de lio e à sua frente dois leões, característica do período neoclássico, que foram esculpidos pelo lusitano Antônio Pereira da Costa, a partir de uma forma confeccionada por Jorge Marceneiro, morador do Território. Em 1990, o prédio foi cedido à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Amapá / OAB-Amapá.
Já funcionaram no Fórum: O Tribunal do Júri, a Promotoria Pública, o Cartório de Registro Civil, o Cartório de Imóveis, o Juizado de Direito, o Cartório do 2° oficio da Comarca de Macapá, o Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, que iniciou suas atividades em 1991. Atualmente funciona como sede da OAB-Amapá. (Fonte: IBGE)
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domingo, 27 de maio de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Esquadrão do Esporte Clube Macapá

Nossa Foto Memória de hoje foi compartilhada pelo desportista Zequinha Monteiro em sua página na rede social.
É um registro raro do início da década de 1980, do esquadrão do Esporte Clube Macapá, no gramado do Estádio Municipal “Glycério de Souza Marques”, em Macapá.
Nas imagens temos em pé: Jonas, Zequinha, Baracão, Aroldo, Bandeirante e Neivaldo
Agachados: Chocolate, Ademir, Leo, Guara Lacerda e João de Deus.
Fonte: Zequinha Monteiro, via Facebook

sábado, 26 de maio de 2018

FALECIMENTO: Morre em Macapá, aos 84 anos, a Pioneira Corina Amoras de Araújo

Recebemos com pesar a notícia da morte na quinta-feira, 24 de maio, em Macapá, da professora e escritora aposentada Corina Amoras de Araújo.
A educadora foi diagnosticada com broncopneumonia e estava internada no Hospital São Camilo e São Luís, onde faleceu em decorrência da falência múltipla dos órgãos.
Professora Corina, era missionária e fundadora da Primeira Igreja Batista do Estado, escritora do livro História dos Batistas no Amapá, lançado em 2013. Também atuou em várias unidades escolares da capital amapaense. 
O corpo foi velado na Primeira Igreja Batista, na Av. FAB e o sepultamento ocorreu no final da tarde da sexta-feira, 25, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no centro da cidade.
Natural de Amapá, Corina de Araújo nasceu no dia 26 de setembro de 1933, na localidade denominada Redenção no município de Amapá, pertencente ao estado do Pará, na época.  Era filha de Joaquim Marcelino Amoras e Maria Candelária Del Castillo Amoras, irmã da também professora e escritora Maria Helena Amoras dos Santos.
Professora Corina era pedagoga, especializada em Geografia e posteriormente formada em Administração Escolar pela Universidade Federal do Pará. Foi casada por trinta anos com Halliwell Justino de Araújo e deixa 5 filhos biológicos e 2 adotivos (Otoniel, Oneize, Ozimael, Onélio, Osiel, Deuzarina e Herlon), 15 netos e 5 bisnetos.
Foi docente das escolas Barão do Rio Branco, Colégio Amapaense, Escola Paroquial de Santana, Escola E. Augusto Antunes e iniciou seu magistério na comunidade de Campina Grande, área rural de Macapá. Foi diretora da Escola Estadual Azevedo Costa em 1978. Foi também membro da Associação dos Professores do Amapá – APA (hoje Sinsepeap).
Em 1995, mesmo aposentada, foi convidada a integrar o Conselho Estadual de Educação e, por um mandato de 2 anos, assumiu a Vice-presidência e posteriormente foi Secretária Executiva até 2005.
Nossas condolências à família enlutada.
Fonte: Correio Amapaense

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Foto Memória de Macapá: Jovens do tempo do ex-Território do Amapá

A Foto Memória de hoje, é uma verdadeira relíquia do baú de lembranças da amiga Moema Del Castillo, postada por ela na rede social:
É o registro do aniversário da amiga Esmeralda Bezerra, que reúne grande parte da geração de amapaenses dos bons tempos da Macapá dos anos 60.
Esmeralda Bezerra – filha do casal Mundoca e Hilda Bezerra – é irmã do Alvanir, Olivar, Amiraldo, Geraldo, Arnaldo, Graça e Fátima Bezerra.
Na foto, de 1969, entre os convidados foram reconhecidos nas imagens: Preta Lourenço, Meireles, Aldira Santos, Margarida, Velton, Rilton, Nelcyla, Vitória Régia Del Castillo, Braulino Pimentel, Esmeralda Bezerra, Moema Del Castillo, Domiciano Miccione, Iraçú Colares, Emilia Miccione, Fátima Bezerra, Bosco, Graça do Carmo, Elizete Barbosa, Cláudio Gurjão, Lourdes, e alguns outros não identificados.
Fonte: Facebook

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Foto Memória de Macapá: Pioneiros Dr. Raphael, Dona Alda (em memória) e família

Nossas Foto Memórias de hoje, trazem muitas recordações da família do Dr. Raphael e Dona Alda Ribeiro que foram nossos vizinhos da Rua Presidente Vargas, em Macapá. 
Dr. Raphael era engenheiro agrônomo do ex-Território Federal do Amapá.
(Foto: Reprodução)
Morávamos na casa de alvenaria de nº 52, do lado norte da rua, próximo à Escola Normal (IETA) e eles moravam do lado oposto, numa casa em madeira (semelhante à da foto), só que em frente à sede do Amapá Clube, à direita da casa do professor José Benevides, no centro da cidade.
(Fato: Reprodução)
( Foto: Reprodução )
(Foto: Reprodução)
A partir da esquerda: ?, Inerine e Ana Delsa Pereira, Maria Helena Inajosa,
Graça Ribeiro, Socorro e Zilena Benevides, ?, ?, e Sônia  Barbosa.
A amiga Elza Bezerra – filha mais velha do casal e esposa do amigo empresário Olivar Bezerra, domiciliado em Fortaleza-CE – nos cedeu fotos do acervo pessoal, reproduzidas do Facebook, para que pudéssemos compartilhar com os leitores do "Porta-Retrato".
Ao Dr. Raphael e Dona Alda Ribeiro, que já estão no plano espiritual, nossas lembranças e gratas recordações dos bons tempos de Amapá.
Fonte: Facebook

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Memória do Esporte Amapaense: Pioneiro Osélio Silva - Mestre em artes marciais

Foto: Jornal Tribuna Amapaense
O Pioneiro OSÉLIO SILVA ARAÚJO, nasceu dia 08 de maio de 1933, em Breves, Estado do Pará.
Iniciou seus estudos primários na Escola Barão do Rio Branco, o ginasial na Escola Industrial de Macapá, depois Ginásio de Macapá (GM). Concluiu o curso de técnico em contabilidade na Escola Técnica do Comércio do Amapá, em 1953.
Osélio Silva, no ainda Território do Amapá, foi administrador das oficinas de artes de couro do governo.
Foi funcionário da ICOMI e trabalhou na EFA – Estrada de Ferro do Amapá no cargo de Chefe de trem, responsável pelo tráfego de cargas e passageiros.
Foi funcionário do Banco do Brasil, na função de serviços gerais, em 1958.
Osélio Silva, tornou-se mestre em artes marciais com o instrutor de origem Alemã, Anton Schöber que, fora treinar a Guarda Territorial do Amapá.
Teve seu primeiro contato com os esportes, aos 17 anos, ainda na Escola Industrial de Macapá (hoje, Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes), com o Basquete, Futebol e Ginástica, esportes muito comuns praticados na época do ex-Território do Amapá. O Vale-Tudo também fez parte de sua vida de esportista no início, e foi o esporte que praticou antes de conhecer o Judô. Por volta da década de 50 e 60, Osélio começou a praticar a modalidade.
O esportista lembra que por ter começado a praticar judô por volta dos 30 anos de idade, não chegou a competir em campeonatos no Amapá e pelo Brasil, mas que participou de algumas demonstrações em Belém (PA) ao lado de amigos como João Batista Monteles, Natal Lúcio Pereira de Souza, Simão dos Anjos e Alemão, que iniciou no judô junto com ele.
Após alguns anos dedicados à prática do esporte, nasceu a vontade de criar uma academia de judô com a ajuda de alguns amigos e começar a ministrar aulas para crianças e adolescentes; a academia já está no mercado há 47 anos, e, segundo Osélio, já formou cerca de 30 Mestres em toda sua carreira.
Em 1965 funda finalmente, a Associação de Judô Osélio Silva. Paralelamente à atividade de mestre em artes marciais, introduziu o fisiculturismo no ainda Território, com o qual, formou vários campeões. Mestre Osélio realizou vários eventos de luta livre, onde encantou multidões em noites memoráveis na sede dos Escoteiros Veiga Cabral, no Laguinho.
Mestre Osélio lembra, ainda, que o esporte mudou a vida de inúmeros alunos seus. Entre muitos exemplos estão aqueles que deixaram o mundo ruim, das drogas, das bebidas e festas, depois que começaram a praticar o judô.
Mestre Osélio Silva, relembra com saudade do tempo que foi incentivado por Alfredo Mendes Coimbra a tornar-se um judoca de respeito na arte marcial que, o faria um mestre. Arte essa que repassou à várias gerações.
Retirou-se da vida pública, em 1991, com relevantes serviços prestados ao Amapá.
O Mestre, ainda hoje, aos 85 anos, continua repassando seus ensinamentos nas artes marciais para os novos pupilos.
OSÉLIO SILVA ARAÚJO, por esses feitos, é merecidamente homenageado como um notável edificador do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Biografia por Wank do Carmo historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá.
Fontes: Tribuna Amapaense e Memorial Amapá

terça-feira, 22 de maio de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Atletas do Amapá Clube, Campeão de 1950

Nossa Foto Memória de hoje veio do álbum de lembranças de um cametaense, que mora no Pará, mas mantém estreitos laços de amizade e interesse pela história do Amapá.
Trata-se de Flávio Gaia, amigo e parceiro do blog; um memorialista amazônida, que trata com seriedade e carinho, os assuntos relacionados à memória dos dois estados do norte do Brasil, e sempre que pode, nos ajuda a reviver bons momentos da Macapá-antiga.
Hoje ele manda exclusivamente para o “Porta-Retrato”, um registro inédito do esporte amapaense, destacando a atuação de 4 cametaenses pioneiros, que escolheram o Amapá para viver e progredir, são eles: Luiz Melo, José Maria Chaves, Passarinho I e Azamor Melo.
Destacados atletas do glorioso Amapá Clube, que defenderam as cores do alvinegro da Av. Presidente Vargas e se sagraram Campeões do ano de 1950 pelo time da "estrela solitária", por ocasião do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Fonte: Flávio Gaia (Cametá-PA)

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Foto Memória de Macapá: Bons Tempos do Conservatório Amapaense de Música

Encontrei esta relíquia no álbum de recordações da amiga Elza Bezerra, no Facebook. 
Elza é esposa do amigo empresário Olivar Bezerra, que reside em Fortaleza-CE.
Um registro raro dos bons tempos do Conservatório Amapaense de Música: Uma apresentação da jovem Elza Ribeiro (nome de solteira), (piano) e Aimorezinho (acordeom). Aimorezinho é o músico amapaense Aimoré Nunes Batista, destacado empresário em Fortaleza-CE. Elza foi professora de piano no Conservatório.

Fonte: Facebook

domingo, 20 de maio de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: MARIA DAS DORES GOMES CORREIA – “PROFESSORA DORICA”

Mais uma pioneira do Magistério Amapaense, a quem prestamos nossa homenagem pela larga folha de serviços dedicados à educação e à cultura do Amapá.
Professora Maria das Dores Gomes Correia, nasceu em 1931, na Fazenda Bela Vista, no município de Calçoene. É a 3ª de oito filhos do casal Arlindo Eduardo Correia (Coronel Arlindo) e Romilda Gomes Correia.
Iniciou seus estudos no lar, com sua mãe, depois com professores que seu pai levava de Belém do Pará, para ensinar não somente aos filhos, mas a todas as crianças que viviam na fazenda Bela Vista.
Concluiu o curso primário no Colégio Santa Rosa e o 2º grau no Colégio Gentil Bittencourt, ambos em Belém, recebendo o diploma de professora primária em 1951.
Inicia sua carreira profissional em 1952, no Grupo Escolar Veiga Cabral, na cidade de Amapá, onde exerce as funções de professora e diretora desse educandário por um período de 5 anos. 
Professoras Elza Del Castillo, Durvalina Braga da Silva,
 Maria da Dores Gomes Correia, Aracy Farias e Rosalina Sabóia.
Período 1963/64 – Em pé: Pe. Jorge Basile, professoras Latiffe Sales, Celi Del’Castillo, Silvia Castillo, 
Maria Olinda Aguiar, Maria das Dores Gomes Correia; professora Gazel, 
Sra Líbia Bessa de Castro, colaboradora da escola; professoras Terezinha Pavão, 
Anazilda, Dione Castilo, todas da Escola Paroquial "São José".
Agachadas : professoras Raimundinha Del’Castillo, Marlene Aguiar, Luci Lacerda, 
e as duas últimas não foram identificadas.
Transferida para Macapá em 1957, trabalhou nas escolas, Barão do Rio Branco, IETA – Instituto de Educação do Território do Amapá e Escola Paroquial São José, atuando como professora e depois, diretora.
Graduou-se em Pedagogia na UFPA – Universidade Federal do Pará, na primeira turma, para ensino do 1º grau, com especialidade em Administração escolar.
Estudou no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, em Belo Horizonte no estado de Minas Gerais, onde fez o curso de Supervisão Escolar, com especialização em Didática de Estudos Sociais.
Exerceu ainda o cargo de Procuradora-gerente da Rádio Educadora São José e responsável pelo programa de educação de base.
Ano 1968 - No Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA).
Professoras Nazaré Zona, Idália Lobato; Dinete Botelho (professora de artes manuais) 
e professora Maria das Dores Gomes Correia
De 1966 a 1967, trabalhou na Secretaria de Educação, à época, Divisão de Educação, exercendo a função de Chefe do ensino primário e pré-primário, onde foi por diversas vezes diretora interina, em substituição a professora Heliete Covas Pereira.
Exerceu no SESI – Serviço Social da Indústria, o cargo de Chefe do Serviço de Educação e diretora da Escola Visconde de Mauá, por longos 26 anos, participando do serviço técnico pedagógico dessa instituição.
Retirou-se da vida profissional pública em 2002 com relevantes serviços prestados à educação do Amapá.
Professora Dorica, apesar da idade, continuava bastante lúcida e ativa, em Macapá, onde vivia sua aposentadoria ao lado da familiares e em estreito contato com amigos e conhecidos.
Professora Dorica, faleceu na segunda-feira, 14 de outubro de 2019, em Belém do Pará, por falência múltipla de órgãos, vitima de agravado estado de câncer no pulmão.
Maria das Dores Gomes Correia, é merecidamente homenageada como uma Notável Edificadora do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Texto de Wank do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá.
(Última atualização em 14/10/22019)
Fonte: Facebook

sábado, 19 de maio de 2018

Foto Memória da Educação do Amapá: Profª Creuza Souza Bordalo

Hoje queremos prestar nossa homenagem à professora pioneira do ex-Território do Amapá, Creuza Souza Bordalo, por sua contribuição à educação, arte e cultura amapaenses.
Professora Creuza, nasceu no município de Brejo no Estado do Maranhão, em 04 de setembro de 1930, filha de Jonatas Lopes de Lima e Sousa e Josefa Olímpia de Sousa (em memória).
Chegou a Macapá em 1950, com a criação da Escola Normal, depois nominada IETA – Instituto Educacional do Amapá, onde também lecionou.
No governo de Janary Nunes, ganhou uma bolsa para estudar por 03 anos, artes cênicas no Conservatório Nacional de Teatro, e na Escola de Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ao retornar ao Amapá, depois de ter concluído seus estudos de Teatro e Artes Cênicas, assume o cargo de Diretora da Rádio Difusora de Macapá. 
Atuou também como atriz de radionovelas de grande audiência nos anos dourados da emissora pioneira. 
Na época, dirigiu programas de auditório transmitidos ao vivo e de grande sucesso de público e audiência. Sempre ligada às artes cênicas, lecionou Educação Artística no Colégio Amapaense, na década de 70. Foi ainda pedagoga por décadas de várias instituições de ensino do então Território do Amapá.
Retirou-se da vida pública em 1982, com relevantes serviços dedicados à educação e à cultura do Estado.
Viúva do advogado Cícero Bordalo, com quem teve 02 filhos, que lhe agraciaram com 04 netos e 01 bisneto, hoje, aposentada, reside com a família, em Belém do Pará, onde vive lucidamente, seus 88 anos de vida e saúde.
Profª Creuza Bordalo, por esses feitos, é merecidamente homenageada como uma notável edificadora do Amapá, pelo Instituto Memorial Amapá.
Texto de Wank do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá.
Fonte: Facebook

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Foto Memória do Esporte Amapaense: Seleção Amapaense de Volley, de 1975

Reproduzimos hoje no Porta-Retrato, uma relíquia histórica, publicada no Facebook pelo amigo Geraldo Ramos (Gudy), do Grupo Memorial Amapá.
Trata-se de um registro fotográfico de atletas da Seleção Amapaense de Volley, de 1975, clicados por ocasião da inauguração do Ginásio Avertino Ramos, em Macapá.
A partir da esquerda estão na foto, em pé: Aroldo Nina da Costa, Paulão Lemos, Leonel, Edimilson, Ribamar, Bianor e Bernardino; 
agachados: Nildão, Roberto Mota, Pelé, Guará, Abel e Emanuel.
Fonte: Facebook

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Fotos Memória do Comércio Amapaense: Família Roffé, do norte da África para a Amazônia até o Amapá

O início da emigração de famílias judias radicadas há vários séculos no norte da África, para a Amazônia brasileira, aconteceu na segunda metade do século XIX, quando o reino do Marrocos atravessou guerras e instabilidade política, provocadas pelas intervenções militares das potências europeias, a partir de 1844.
A Família Roffé, veio nessa leva.
As populações, no norte do Marrocos, usavam a língua espanhola, e ao sul, o árabe e dialetos bérberes.
De 1471 a 1578 Arzila foi ocupada pelos portugueses, que ergueram as muralhas ainda existentes e a transformaram em importante centro comercial; a seguir foi perdida para os espanhóis, que a chamavam de Arcila. Posteriormente foi cedida a governantes muçulmanos e recebeu o nome árabe atual: Asilah.
A família Roffé é originária de Arzila (Asilah), uma pequena cidade do noroeste de Marrocos, localizada na atual província de tanger, que abrigava uma numerosa colônia judaica.
A palavra Roffé é de origem hebraica e significa médico; a família se comunicava em língua espanhola.
O patriarca Levi Roffé ou Roiff nasceu e morreu em Arzila, onde viveu 106 anos, de 1817 a 1923.
Era negociante nas feiras e figura de alguma projeção na comunidade israelita; consta que havia uma rua com o seu nome na cidade.
Casou-se duas vezes: primeiro com Honória e posteriormente com Cota. Foram seus filhos: Abraham, Alfredo, Jaime, Aziza, Bonina e Camila (Jaime e Camila eram filhos de Cota). Os três filhos homens e vários netos, filhos de suas filhas, emigraram para o Brasil.
Abraham Roffé nasceu em Arzila em 1857 e viajou para o Brasil em 1872. Retornou ao Marrocos, casou-se com Anna Barcessat aproximadamente em 1875 e voltou para a Amazônia sem a família. Estabeleceu-se no município de Afuá (Roflandia) e quando sua situação melhorou mandou buscar mulher e filhos. Posteriormente vários parentes seus e da mulher também vieram e foram as raízes de outras famílias de sefarditas do Pará.
Mais tarde, Abraham transferiu-se para Belém, onde participou de importante firma comercial de seu filho Isaac. Para os padrões da época e da região, era considerado um homem rico. Era de baixa estatura, robusto, moreno, austero, pouco simpático, mascava fumo. 
Relacionava-se muito bem com o filho Isaac, com quem tinha interesses comerciais estreitos, e com eles também trabalhavam seus filhos Simão e Mário, bem como o neto Marcos Athias. Conhecido como “o velho Roffé”, faleceu em 1º de fevereiro de 1932, aos 75 anos, e está sepultado no antigo Cemitério Israelita de Belém da Rua José Bonifácio.
Anna Barcessat Roffé nasceu em Arzila em 1862, filha de Moisés Barcessat e Júlia Bencheton. Casou-se em 1875, com 13 ou 14 anos, e aos 15 anos deu à luz sua primeira filha: Meriam. Seus filhos mais velhos nasceram em Arzila e posteriormente veio ao encontro do marido no Brasil, onde nasceram os cinco filhos mais novos.
Nos anos em que permaneceu com os filhos no Marrocos, sofreu grandes privações. Os recursos deixados por Abraham acabaram, mas ela nunca escreveu a respeito ao marido
Gorda e precocemente envelhecida, sofria de hérnia abdominal, tendo sido operada várias vezes, e passava a maior parte do tempo deitada em uma rede, ou ficava sentada junto à janela conversando com os conhecidos. Gostava muito do jogo do bicho e sempre pedia a alguém que passava sob sua janela para ir fazer o seu joguinho. Era simpática, afável, solidária, caridosa. Faleceu em Belém, em agosto de 1922, aos 60 anos.
Família Zagury
A trajetória da família Zagury, no Amapá, começa bem antes do Território, quando o marroquino e desbravador Judah (Leão) Zagury, opta pelo Amapá com um faro de comerciante, onde chega no ano de 1879, com 15 anos de idade, levando mercadorias dos armazéns dos seus conterrâneos para negociar em Macapá, Bailique e Mazagão.
Dez anos depois de uma vida agitada, monta seu estabelecimento comercial, onde vende tudo o que lhe oferece um lucro.
Em 1897, se casa com a jovem Sarah Roffé, natural de Tânger, Marrocos, filha do abastado comerciante Abraham Roffé e Anna Barcessat e dessa união nascem Esther, José, Eliezer, Issac, Syme, Meryan, Abraham, Moisés e Ana.
Naturaliza-se brasileiro em 1904 e no ano seguinte, recebe a patente de Capitão da Guarda Nacional.
Dona Sarah, sua esposa, nasce em 1882 e naturaliza-se brasileira em 5 de outubro de 1945.
Com o falecimento de Leão Zagury, em 1930, sozinha, cria os filhos que com o sacrifício dela se formam. Na mesma época em que Leão morre, Sarah adoece e enquanto Moisés estava em Belém, Isaac fica no Amapá sustentando a casa e ainda manda dinheiro para o irmão que estava em Belém estudando. 
Restabelecida, Sarah recomeça a vida comercial, na qual tinha muita experiência pois sempre trabalhara ao lado do marido. Foi ela inclusive, quem fabricou sabão pela primeira vez no Amapá. Fabricava ainda o creme dental usado na casa dos Zagury. Obteve esses conhecimentos com o filho – José – farmacêutico. Aprendeu também a tratar de doentes de malária. Começou a trabalhar no balcão da fábrica de sabão e atender em casa aos doentes de malária e de outras doenças. O comércio Zagury era um lugar onde eram vendidos tecidos, sapatos, remédios e tudo mais. Os produtos eram vendidos em Macapá e para as ilhas, através do célebre aviamento, que era um tipo de permuta. A borracha era levada e trocada lá por mercadoria, ou então, se o comprador tivesse crédito levava a mercadoria e o débito ficava para futuros acertos. Era o famoso “aviamento quinzenal”.
Dona Sarah, faleceu aos 80 anos, dia 20 de novembro de 1963, no Rio de Janeiro, onde está sepultada.
Fontes consultadas: 
Blog Família Roffé, disponível em: 
http://familiaroffe.blogspot.com.br/
Blog Prof. Áureo Roffé, disponível em:
http://aureoroffe.blogspot.com.br/2012/08/familia-roff.html
Nota do Editor: Para realização dessa pesquisa, essa editoria contou com a imprescindível colaboração dos amigos e irmãos Leão, Abraham e Sarah Zagury, diretamente do Rio de Janeiro, bem como do primo Simão Pecher, diretamente de Manaus(AM). Eles, em nome das Famílias dos pioneiros do comércio amapaense, aprovaram a iniciativa e facultaram ao blog Porta-Retrato, a devida autorização para a publicação dessa matéria histórica. Grato a todos. (João Lázaro)

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