sábado, 29 de fevereiro de 2020

Foto Memória do Esporte Amapaense: Juventus Esporte Clube

Nossa Foto Memória de hoje, vem do baú de lembranças do amigo João Silva.
Um registro histórico do primeiro título do Juventus Esporte Clube após ascender à Primeira Divisão do Futebol Amapaense na era amadora; 1960, Estádio Municipal Glicério Marques, jogo da entrega de faixa, que geralmente acontecia ao final da temporada entre o campeão e um combinado formado por jogadores das demais equipes.
Na foto, da esquerda para a direita, em pé: Wanderley, Célio, Guilherme Jarbas (cartola, representante do JEC junto a Federação),  Joca, Biló, Zé Maria Franco, Enildo, Orlando Tôrres, Círio, Caé, Pau Pretinho, Magalhães, Humberto Santos (técnico), Juraci Freitas (cartola), Adonias (cartola), João Telles (cartola), 'Seu' Medeiros (cartola) e Merendinha (torcedor); agachados, no mesmo sentido, da esquerda para a direita: Sabará, Quincas, Antoninho Amaral, Américo, Haroldo Pinto, Pennafort, Alceu, Batintin, Rosa, Raimundinho, Praxedes e Adeobaldo. Passaram para outro plano: Wanderley, José Maria Franco, Biló, 'Seu' Medeiros, Merendinha, Humberto Santos, Juraci Freitas, Joca, Pau Pretinho, Círio, Caé, Rosa, e João Telles.”
Fonte: Facebook

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Foto Memória da Política Amapaense: Reunião Política na casa do Prof. Lucimar Amoras Del Castillo

Outra relíquia histórica do arquivo de lembranças do economista Nestlerino dos Santos Valente, garimpado da Rede Social. Segundo ele, essa foto foi tirada pelo fotógrafo Marino Cruz, em reunião política, na casa do Prof. Lucimar, em 1982.
Da esquerda pra direita: Engenheiro Charles Clark Platon, Prof. Reinaldo Maurício Gouber Damasceno, Economista Nestlerino dos Santos Valente e Prof. Lucimar Amoras Del Castillo.

Fonte: Facebook

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Foto Memória da Política Amapaense: Eleição de Antônio Cordeiro Pontes como Deputado Federal pelo Amapá

Essa raridade histórica saiu do baú de lembranças do amigo Nestlerino dos Santos Valente, e graças à Rede Social, chegou até nós. Obrigado à professora Regina Valente, por nos ter brindado com esse presente memorável, sem dúvida!
Segundo a legenda, não se sabe quem foi o fotógrafo que eternizou essa imagem de quatro cidadãos, quando tiveram a confirmação de que o Prof. Antônio Cordeiro Pontes, estava eleito Deputado Federal, pelo antigo Território Federal do Amapá. Isso aconteceu na década de 70. Antônio Pontes foi o primeiro amapaense eleito Deputado Federal.
Da esquerda para direita: Economista Nestlerino Valente, Economista Walter Pacheco, Empresário Otaciano Pinto Pereira e Prof. Antônio Pontes.
Fonte: Facebook

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Foto Memória da Educação do Amapá: Time Feminino de Voley da Escola Normal de Macapá

 Nossa Foto Memória de hoje, traz mais uma relíquia dos bons tempos da Escola Normal de Macapá. Um registro fotográfico raro das talentosas meninas do Time de Voley do conhecido estabelecimento de ensino, que sempre eram destaque nas competições esportivas estudantis.
A partir da esquerda: Inerine Pereira, Naná(Nazaré Suzuki) Leide, Elcy Lacerda, Iris Cavalcante, Célia Silva e Sônia Lacerda.
A foto foi compartilhada no Facebook pela amiga Nazaré Suzuki.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Foto Memória da Educação do Amapá – Alunas da Escola Normal de Macapá

Nossa Foto Memória de hoje, traz um registro histórico com quatro alunas da Escola Normal de Macapá, com o tradicional uniforme do estabelecimento, à época. A partir da esquerda as irmãs Célia e Íris Cavalcante, ao centro Carmem Chagas e à direita Luci Silva.
HISTÓRICO - ESCOLA NORMAL DE MACAPÁ - Tão logo assumiu o governo do Território Federal do Amapá, em 1945, o interventor Janary Gentil Nunes deu início à montagem de uma infraestrutura urbana, com o objetivo de dar suporte econômico e administrativo ao novo Governo Territorial. Nessa época surgiram as primeiras escolas.
A Escola Normal de Macapá, criada formalmente em 25 de janeiro de 1954, tem seu marco inicial com a criação do Curso Normal Regional, pelo Decreto nº 90-A/1949-TFA, tendo como fundamentação legal o Decreto-Lei nº 8.530/46, que, por sua vez, embasava-se na Lei Orgânica do Ensino Normal.
Após o advento da Escola Normal, foram ministrados mais dois cursos, o Ginasial e o de Formação de Professores de 2º Ciclo, expandindo a oferta no 1º Ciclo e dando sequência ao processo de formação de professores no Amapá.
O prédio da EN, teve sua construção iniciada em 1951 e concluída em 1952.
Como determinava a legislação, a passagem do curso primário para o secundário, era marcada pelo exame de Admissão, que podia ser feito em qualquer uma das escolas da rede pública do TFA, e o ingresso na Escola Normal também dependia desse exame.
Entre as disciplinas da grade curricular definida pela Divisão de Educação, incluía-se Canto Orfeônico.
A primeira turma formada pela Escola Normal, tem sua cerimônia nos dias 30 e 31 de janeiro de 1953, tendo como patrono o próprio Ten. Cel. Janary Nunes, presidida pela diretora da escola, Professora Predicanda Amorim Lopes e realizada no Cine Teatro Territorial.
Fonte consultada: CARVALHO, João Wilson Savino. Instituto de Educação do Amapá: uma história de educação pelo exemplo. 2012. 218 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Foto Memória de Macapá: Saci Clube

Nossa Foto Memória de hoje, publicada no Facebook, relembra um momento do Carnaval de Outrora, em Macapá, no Tempo do Território Federal.
No registro 4 jovens senhoritas da sociedade local com fantasias características do Bloco TÁ KI, TÁ LI no Samba, organizado por brincantes do  Saci Clube.
O Saci, era um clube de jovens que surgiu no Amapá nos anos 60.
No início  eram as manifestações de cunho somente social.
O clube tinha como sede provisória a área externa do Círculo Militar de Macapá, que à época funcionava atrás da Fortaleza de São José de Macapá.
O Saci Clube tinha em suas fileiras, estudantes da época como, Carlos Nilson Costa, Sebastião Cunha, José Maria Cunha, Lucas, Ribeirinho, Carlos Teixeira, Gil Platon, Sérgio Arruda, Oséias Silva, Derossy Araújo, do Banco do  Brasil, e outros, além de simpatizantes como  Dona Diva Façanha, Seu Jacy e Dona Alice Jucá,  Dr. Barbosa e a esposa Dona Icília, Moisés Zagury e esposa Dona Raquel, Abdallah Houat e outros, que davam apoio às promoções culturais do clube. Nesse ponto foram importantes os intelectuais Alcy Araújo, Elson Martins, Arthur Rafael, Isnard Lima com muito incentivo entre outros.
Veja aqui detalhes da história do Saci Clube contada pelo professor e artísta plástico Carlos Nilson Costa no blog Porta-Retrato.
Fonte: Facebook

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Foto Memória de Macapá: Mestre Chico - Um Grande Homem!

Nossa Foto Memória de hoje, foi reproduzida do “Cantinho da vó” Carmem Maia, nossa amiga de longas datas e profissional de grandes méritos na Educação do Amapá.
Ela é filha do Mestre Chico, ou melhor, Seu Francisco Xavier das Chagas e D. Nair Monteiro Chagas.
Carmem descreve em seu blog que Mestre Chico nasceu de uma família grande. Tinha muitos irmãos. Não se formou na escola. Foi alfabetizado pela mãe. Aprendeu as contas de mais e de menos, a ler folhinhas de calendário e a Bíblia. Coisa que gostava muito de fazer na Semana Santa, mas a escola da vida foi mais do que suficiente para torná-lo Mestre. Na verdade, era mestre em natureza. Mas quem lhe deu essa alcunha foi a profissão de carpinteiro.
Mestre Chico não parava com o serrote. Os braços dos primeiros postes foram esculpidos também por suas mãos. Nesse período tornou-se Mestre em eletricidade.
Além de carpinteiro Mestre Chico era também pescador e adorava construir canoas.
Todo mundo conhecia Mestre Chico. Ou seria Mestre Chico que conhecia todo mundo?
De manhã bem cedo lá ia ele descendo a ladeira do famoso Bairro Alto. Era alto também. Esguiu, coluna dura. Nunca deixava o boné e a sacola que carregava com os tesouros que lhe ajudavam a completar o sustento da família .
A família desconfiava que era mais construtor do que o resto que dizia saber fazer .
Mestre Chico, já beirando os setenta anos, ainda garantia galanteios para as moças que frequentavam o bar Caboclo e/ou rondavam à noite na praça do cemitério.
De onde vem tanta juventude, perguntavam os amigos.
Ele sempre respondia que dormia cedo, bebia muito pouco e andava muito a  pé.  Também revelava que o segredo de sua vitalidade era a Catuaba. Bastava uma xicara de chá por dia que o resultado era de lascar.
Um dia, lá por Belém do Pará,  ganhou da mulher do filho mais velho, um disco. Eita coisa boa! Escuta só mulher, que musica porreta! E lá ia ele saltitando nas pontas dos pés o “Morena Tropicana,  Eu Quero Teu Amor”. Mas, a mulher tinha horror dos nomes feios e das estrepolias que ele fazia. Na verdade, lá por dentro, ela bem que o admirava,  só não falava para não dar o braço a torcer.
Mestre Chico,  para não perder a habilidade, sempre tecia uma rede de pesca. Passava horas sentado lá atrás,  na área externa da casa, tecendo-a e fazendo planos de quantos peixes iria pescar.
Quando a saudade batia,  juntava a sacola, a faca, um punhado de farinha e lá ia ele visitar os parentes e amigos que viviam nas ilhas próximas. Passava dias andando pelos rios que ele conhecia tão bem. Às vezes, levava o violão e tocava para os amigos dançarem e cantarem juntos.
Levanta a perna Bonifácio. Isso, agora vire que eu vou esfregar o sabão. E o porco obedecia. Era cria para comer nos 15 anos da filha mais nova. O porco ficou tão domesticado que ninguém conseguiu comer. Ele mesmo saiu distribuindo a carne pela  vizinhança.
Mestre Chico casou todos os filhos. Eram sete. Deram muito trabalho pra Dona Nair, mulher que era forte, trabalhadora,  de gestos finos,  católica e apostólica.  Exemplo de bravura e perseverança. Aquela mulher que tanto a Bíblia fala.
Ele conseguiu viver com todos numa boa. Não havia cobranças. Até a porta da casa era fechada com um cordão. Era só  puxar e entrar. Por que brigar? Cada um deve saber os seus limites e Mestre Chico não aceitava que sua liberdade fosse tolhida. Nascido à beira do rio,  criado solto, convivendo com o boto e as assombrações da Mata, não conseguia entender que as pessoas não pudessem dispor de suas próprias vidas.
Mestre Chico arremedava as pessoas, mexia com um e com outro. Até a mulher não escapava dos seus gracejos.
Mestre Chico construía tudo. Convivia com a natureza tão de perto, que conversava com os pássaros,  que benzia os doentes, que comia peixe cru.
Mestre Chico era assim: esquisito, diferente, puro.
Mestre Francisco Xavier das Chagas faleceu dia 20 de março de 1985.
Esse era Mestre Chico, um grande homem!
Texto de Carmem Maia adaptado para o blog Porta-Retrato, com a devida anuência da autora.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

ANIVERSARIANTE ILUSTRE: OS 100 ANOS DE DONA DIVA FAÇANHA

O ano bissexto de 2020, marca os 100 anos de nascimento de uma mulher de garra e muita determinação. Estou falando de Dona Diva, a Matriarca da Família Façanha, de Macapá.
Diva Dias Façanha foi uma mulher à frente do seu tempo.
Natural de Bragança no Pará, onde nasceu em 04 de fevereiro de 1920, gerou, educou e formou quatro filhos: Maria de Lourdes Dias Façanha (professora e bibliotecária), José Dias Façanha (engenheiro-agrônomo), Antônio Celso Dias Façanha (engenheiro de minas) e Luís Guilherme (engenheiro florestal), este radicado há muitos anos em Recife.
Dona Diva ajudou a criar os filhos trabalhando como cozinheira, doceira e, a partir do ano de 1954, funcionária pública.
Exerceu os cargos de Assessora e Chefe do Gabinete do Governador e Tesoureira da Superintendência de Navegação do Amapá – SENAVA. Chegou ao Amapá em 1939, quando ainda era Pará, acompanhada do marido, outro pioneiro do Amapá, Lourenço Borges Façanha (in memoriam).
Exerceu diversos cargos ao longo do período da carreira profissional. Foi governanta da residência governamental. E logo depois, ascendeu ao importantíssimo cargo de Chefe de Gabinete de Janary Gentil Nunes, primeiro governador do então Território do Amapá, sendo a primeira mulher na história desse rincão, a assumir posto de relevância estratégica na administração pública. Permaneceu como pessoa de extrema confiança de vários governadores do ex-território, até a gestão do governador Amílcar Pereira.
Como responsável pelas demandas do gabinete governamental, Diva Façanha às vezes dava duro até no governador à época, Janary Nunes que, reclamava da Dama de ferro por sua excessiva intransigência para liberar verbas para os grandes eventos do governo, como os desfiles cívicos de 7 e 13 de setembro.
Para se chegar até Janary Nunes, primeiramente tinha que ter a anuência da chefe de gabinete e conselheira do governador. Extremamente zelosa na função, Diva Façanha tornava-se afável quando se conquistava a confiança dela.
Era ela quem articulava e coordenava todo o cerimonial do palácio do governo. Um olhar atravessado de Diva para os mordomos que serviam aos convidados em datas festivas, era sinal que não estavam se comportando adequadamente, logo se punham de acordo com as etiquetas estabelecidas pela poderosa chefe de gabinete de Janary Nunes. Mas não antes de Diva Façanha soltar o seu conhecido bordão: "vê se tu acertas o teu passo!"
A convite do Governador Terêncio Porto, assumiu o cargo de Tesoureira no SERTA - Serviço de Transportes do Território do Amapá. Dizem os antigos contemporâneos de Diva Façanha que, era preciso muitas explicações convincentes para ela liberar o dinheiro solicitado para as despesas da instituição. Na sua gestão o SERTA conheceu sempre o superávit financeiro o que a tornou um ícone e exemplo para as mulheres de sua época. Diva Façanha, a Dama de ferro aposentou-se com reconhecimento e relevantes serviços prestados ao então Território do Amapá, nessa instituição.
Atualização: Dona Diva Façanha faleceu em Macapá, dia 23 de abril de 2020, com 100 anos completos.
Fonte: Facebook – Texto de Wank do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá, adaptado para o blog Porta-Retrato Macapá, com a devida anuência do autor.
( Atualizado em 23/04/2020 às 18h )

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Foto Memória dos Esporte Amapaense: Atlético Latitude Zero

Nossa Foto Memória de hoje, publicada pelo confrade João Silva, no penúltimo dia do mês de janeiro passado na Rede Social, é uma verdadeira joia da memória esportiva amapaense. Uma relíquia vinda diretamente do Baú de Lembranças do brilhante jornalista tucuju.
Um raro registro fotográfico dos anos 60, no chamado 'Quintal da Casa dos Padres', precisamente na quadra do Juventus, clube criado pelos padres missionários do Pontifício Instituto das Missões Exteriores - PIME, alguns metros da Escola Paroquial 'São José'.
Craques de basquetebol do Atlético Latitude Zero, em pose para o clic do fotógrafo Horácio Marinho.
Nas imagens, em pé, a partir da esquerda: professor Alzir da Silva Maia, Jeová Marques, Picanço, Fontoura e Stélio Amaral; Agachados no mesmo sentido: José Cabral, Pedro Marques e Souza.
Resumo histórico -  O Atlético Latitude Zero foi um dos clubes (já extinto) da era amadorística do Território Federal do Amapá,  sediado na cidade de Macapá, fundado no dia 25 de Janeiro de 1945, pelos desportistas Alzir da Silva Maia(in memoriam), Turíbio Guimarães e Raul Calins.
O Latitude Zero disputou o Campeonato Amapaense pela primeira vez em 1957. Jogou ainda as edições de 1959, 1961, 1963, 1964 e 1965.
Realizava seus jogos no Estádio Municipal Glycério de Souza Marques...,
...e suas cores eram azul, amarelo, vermelho e branco.
Além do futebol, o clube também se destacou no basquete, chegando a vencer o Torneio Relâmpago em 1954, que contou ainda com as presenças de Amapá Clube, Esporte Clube Macapá e América Futebol Clube.
A sede do Clube, ficava situada na Av. Cônego Domingos Maltez, em frente ao antigo campo Marcílio Dias, no Bairro do Trem, local hoje ocupado pela Escola Municipal Hildemar Maia.
Segundo o historiador Nilson Montoril, “inicialmente, a agremiação chamou-se Latitude Esporte Clube. O desportista Pauxy Gentil Nunes, sugeriu o título de Atlético Latitude Zero.”
Zequinha Monteiro – ex-atleta da agremiação esportiva - comenta também que o “fundador e professor Alzir da Silva Maia, ajudou a comprar a sede do clube e, em várias oportunidades que a sede estava ruindo, voltava e a reestruturava.”
(Fontes: Facebook, Wikipédia e Arquivos do Porta-Retrato)

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...