quarta-feira, 29 de abril de 2020

Pioneiros do Comércio Amapaense: Sr. RAIMUNDO ANAICE DE OLIVEIRA (in memorian)

O pioneiro RAIMUNDO ANAICE DE OLIVEIRA, empresário do ramo de farmácias, nasceu em Peixe-Boi – PA, em 7 de julho de 1937, filho de Júlio Queiroz de Oliveira e Catarina Anaice de Oliveira.
Casou em 5 de dezembro de 1963 com Marilene Anaice de Oliveira, com quem teve 2 casais de filhos.
Anaice chega em Macapá, com sua família, em 7 de julho de 1955, conclui no antigo Colégio Comercial do Amapá o Curso de Técnico em Contabilidade, e é admitido no quadro de funcionários do Governo do ex-Território Federal do Amapá, em 12 de janeiro de 1955, como diarista de obras.
Em 20 de setembro de 1962, é enquadrado na função de inspetor de Ensino Primário. Como tantos outros, é atingido pelo Ato Institucional, criado pelo Governo Militar de 1964, sem direito à defesa, fazendo parte do grupo dos aposentados compulsoriamente, pelo fato de ser amigo do ex-governador Janary Nunes. Recebe logo o apoio de sua família, e de amigos, passando a exercer a profissão de comerciante (como era chamado naquela época), abrindo a Drogaria Central (foto), em sociedade com Abdallah Houat, durante 6 anos, quando apartaram a sociedade, ficando Anaice como único proprietário.
A Drogaria Central situava-se na rua Cândido Mendes, junto à ponte sobre o Canal da Doca da Fortaleza, hoje Canal da Av. Mendonça Júnior.
Desde o início do Território do Amapá, funcionava no local a Casa Potiguar de propriedade do Sr. Inácio Xavier de Paiva, que vendia estivas e miudezas, em geral.
Fonte: Livro – COMÉRCIO DO AMAPÁ – A HISTÓRIA – Fecomércio AP ( Sesc / Senac / IPDC )

terça-feira, 28 de abril de 2020

Pioneiros do Comércio Amapaense: Sr. AZIZ GHAMMACHI

O empresário libanês Aziz Ghammachi, chega em Macapá em dezembro de 1953, junto com o irmão Maurice Ghammachi, No ano seguinte monta, na Rua Leopoldo Machado, ao lado do Estádio Glycério Marques, a Casa Nabil, em homenagem ao seu filho Nabil Ghammachi. Após a morte de seu Aziz, a loja foi extinta. No mesmo local, o filho Nabil, em sociedade com a esposa Elizabeth Ferreira de Oliveira Ghammachi, instalou, em 1996, a Art Brindes, empresa especialista em impressão de material para uso universitário.
Fonte: Livro – COMÉRCIO DO AMAPÁ – A HISTÓRIA – Fecomércio AP ( Sesc / Senac / IPDC )

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Pioneiros do Comércio Amapaense: Sr. MAURICE GHAMMACHI

A história do comércio amapaense, registra a chegada, em março de 1930, dos primeiros imigrantes libaneses, que aos poucos passam a contribuir para a melhoria das relações e diversidades de consumo, no comércio de Macapá.
O empresário Maurice Ghammachi, um dos pioneiros do comércio amapaense, foi proprietário da sortida Casa Gisele.
Maurice Ghammachi nasceu no Líbano, em 14 de agosto de 1916. Casou-se em 16 de dezembro de 1951 com Leila Ragi Ghammachi. Chegou em Macapá em dezembro de 1953, juntamente com o irmão Aziz Ghammachi. Após trabalhar em atividade comercial itinerante, abre, anos depois, a CASA GISELE (fevereiro de 1953), que funciona inicialmente na Avenida Ataíde Teive. Depois, transfere a loja para a Rua Cândido Mendes. O nome Gisele foi em homenagem à sua filha, Gisele Ghammachi, médica, em Macapá.
Seu Maurice Ghammachi, faleceu em 24 de janeiro de 2005.       
(Informações da médica Gisele Gammachi, filha do biografado, repassadas ao historiador Edgar Rodrigues e gentilmente cedidas ao Porta-Retrato)
Fonte consultada: Livro – COMÉRCIO DO AMAPÁ – A HISTÓRIA – Fecomércio AP ( Sesc / Senac / IPDC )
Foto: Arquivo do Porta-Retrato

sábado, 25 de abril de 2020

Foto Memória de Macapá: Um time de garotos da Casa dos Padres

Trago hoje para o Porta-Retrato, uma imagem rara de um recorte de jornal, que me foi compartilhada pelo Édi Prado, amigo e parceiro do blog.
Por ser uma publicação muito antiga, está com a qualidade bastante comprometida, pelo que pedimos desculpas aos nossos leitores.
Só estamos fazendo essa publicação como um registro histórico e memorial da cidade de São José de Macapá.
Segundo a legenda, são imagens do time do Boca Júnior Infantil – campeão de 1954 – composto por garotos que frequentavam as atividades religiosas e desportivas da Casa dos Padres.
A partir da esquerda, em pé: Faustino, Otávio, Tiago, Zeca, Bernardo e Pedrinho. Agachados: Zezinho, Enildo, Elimar, Beto e J. Ney.
Fonte: Édi Prado

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Pioneiros de Macapá: Os Primórdios da eletricidade no Amapá

Os primeiros indícios relacionados à implantação de energia elétrica no Amapá remontam ao final do século XIX, quando a cidade de Macapá ainda era mantida por um Conselho Administrativo, coordenado por um Intendente indicado pelo Governo do Pará.
Em 21 de novembro de 1896, o Conselho Municipal de Macapá publicou um Edital, concedendo a arrematação pública de 50 lampiões e 50 “mangas” de vidros novos, a serem utilizadas no serviço de iluminação noturna da cidade de Macapá.
Tais materiais foram adquiridos no início do ano seguinte e colocados em locais considerados estratégicos pela Intendência de Macapá, na qual se distribuíam pelas quase dez ruas e travessas existentes na cidade, onde um “faroleiro” (cidadão-responsável pelos serviços de manutenção desses lampiões) percorria no horário entre 19h e 20h para acender individualmente as lamparinas – movida à querosene – instaladas em postes de madeira (tipo virola), cumprindo um ritual diário que fora ordenado pelo chefe majoritário da cidade (o Intendente), sendo posteriormente necessário apagar cada lamparina antes das 06h da manhã.
Macapá, em 1908, vendo-se no canto da esquerda um poste com lampião
O serviço ficou se estendendo entre os anos de 1896 a 1913, quando o Intendente Jovino Dinoá solicitou a expansão dos lampiões para uso interno de prédios públicos como a Fortaleza de São José e a frente da Igreja Matriz (São José). Vale ressaltar que esses serviços eram cobertos por custo incluídos nos orçamentos anuais do Executivo paraense.
O jornalista João Silva conta - em matéria publicada na revista Perfil do Amapá, edição de 1998/2000 - que “o acendedor de luz da velha Macapá - na época do Território Federal - era o Sr. José Monteiro, um morador do Bairro do Laguinho, que a comunidade chamava de Zé da Luz ou Zé da Lina. Lina era a mãe dele, matriarca da tradicional família Monteiro, que deu para o esporte Pedro Monteiro, que fundou o América Futebol Clube, e um dia sonhou em construir o ‘Estádio Pauxy Nunes’.”
“Todo o santo dia – chovesse ou fizesse sol – Zé saia do prédio da Usina de Força e Luz, na antiga General Gurjão, para iluminar a cidade com uma imensa vara. E iluminar aos poucos, pois o percurso era feito de bicicleta e com cuidado, face a buraqueira das ruas de chão batido. Além disso, o nosso acendedor de luz tinha de levar uma vara, que servia para acionar as chaves no alto dos postes de madeira. Macapá era quase nada e se limitava à Rua da Praia, o largo da igreja Matriz, a Praça Barão do Rio Branco (Vila de Santa Engrácia), Formigueiro, Bairro Alto, Favela e Morro do Sapo, além de algumas casas que se espraiavam na direção dos bairros do Trem, Laguinho e Igarapé das Mulheres (atual Perpétuo Socorro."
José Monteiro, nasceu em 1914. 
Viveu 86 anos em Macapá, onde faleceu, em 17 de Outubro, do ano 2000.
Texto reproduzido do blog LUZ AMAPAENSE.
Informações complementares do jornalista ´Édi Prado, amigo da família.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Pioneiros de Macapá: JUVENAL SALGADO CANTO

O pioneiro JUVENAL SALGADO CANTO nasceu há 90 anos, na localidade de Juruti, no estado do Pará, em 22 de abril de 1930.
Começou suas atividades profissionais na CAESA, instalando tubulações para a rede de água da cidade, no Bairro Alto. A convite de Clóvis Teixeira, funcionário de carreira do IBGE, assume o posto de motorista daquela instituição e depois por conta própria, torna-se um dos primeiros motoristas de táxi da cidade.
Em 1948, é encarregado de levar os primeiros topógrafos para fazerem o mapeamento da área onde seria erguida a usina hidrelétrica Coaracy Nunes, na cachoeira do Paredão, e que hoje é o município de Ferreira Gomes. Nessa viagem, encontra com Leonel Nascimento que anos depois viria a ser prefeito de Amapá, à época, encarregado da construção da rampa no rio Araguari. Ainda nesse ano, é transferido para o SERTA – Serviço de Transportes do Território do Amapá, na função de motorista. Em 1950, com excelentes referências na função, é convidado por Janary Nunes para ser seu motorista oficial.
Juvenal Canto se casa em 31 de janeiro de 1952 (foto), com  Sol  Elarrat Canto e desse enlace nascem cinco filhos, todos formados: Augusto Celso, em educação física; Fernando, analista de sistema; Sérgio Aruana, engenheiro mecânico e arquiteto; Jorge, engenheiro elétrico;  e Surama, a caçula, é médica.
Foi proprietário da primeira Olaria em Macapá, motorista de praça, na década de 70, fundou a primeira escola formadora de condutores - Autoescola Aruana, da qual sua esposa foi a instrutora. Fundou também, nessa mesma época o Centro Espírita Frei Evangelista.
Fundou e foi o primeiro presidente da União dos Motoristas do Amapá, tendo lançado a pedra fundamental e construído a sede própria da categoria.
Juvenal entrou na carreira política e foi vereador atuante na Câmara de Vereadores de Macapá por dez anos (uma legislatura de quatro anos e outra de seis, no período de mudança das datas de eleição, 1978-1988).
Pertence à Loja Maçônica Duque de Caxias Nº 01 – Macapá-AP, filiada à Grande Loja do Amapá, onde iniciou-se em 30 de julho de 1955, fez sua elevação em 11 de março de 1956 e foi exaltado como M.: M.: em 30 de junho de 1956.
Em 2014, foi eleito para a cadeira nº 33 da Academia Amapaense Maçônica de Letras, cujo patrono no Silogeu é Hermes da Fonseca.
Juvenal Canto publicou diversos artigos e crônicas em jornais de Macapá. 
É autor do livro “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”, lançado em 2019 pela Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML).

Hoje, continua na ativa como empresário e está sempre rodeado de amigos e parentes exercitando o seu talento como cantor e tocador de violão, em rodadas onde não faltam a alegria, uma boa cachaça e a famosa farofa de piracuí preparada por ele.
Com informações de Fernando Canto e Wanke do Carmo
Fonte: Memorial Amapá

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Foto Memória do Esporte Amapaense: Palmeiras – Time de Futebol de Salão

Trago hoje mais uma pérola do esporte amapaense. Uma rara imagem de meados dos anos 60, do Palmeiras, continuação do Bancrévea, time de futebol de salão comandado pelo desportista e empresário Antônio Carlos Brito Lima, tendo como local a quadra do Centro Educacional do Laguinho.
O Bancrévea Clube do Amapá, era formado por funcionários das agências bancárias que existiam naquela época.
Além do Banco do Brasil, existiam nos anos 60, em Macapá, os Bancos da Lavoura de Minas Gerais (depois REAL); Banco Comércio e Indústria da América do Sul e o Banco da Amazônia S/A.
A partir da esquerda em pé: Chico Leite (Técnico), Emanuel Rodrigues, Benedito Lima, Horácio Marinho e Nonato Lima (Liminha).
Agachados: Lelé, Percival Leite, Edison Brito (Caboquinho) e Brito Lima.
Na imagem seguinte vemos o Time do Bancrévea
Esse time de futebol de salão do Bancrévea Clube do Amapá, foi Campeão do 1º turno do Torneio da modalidade promovido pela Federação Amapaense de Futebol de Salão(FAF), em 1964.
Com exceção dos dois primeiros, em pé, a partir da esquerda, identificamos nas imagens: Olivar Bezerra; Agostinho Alencar (irmão do Amujacy) e o Antônio Carlos Brito Lima; agachados: Lelé; Geraldo Bezerra e Liminha (irmão do Brito Lima).

terça-feira, 21 de abril de 2020

Foto Memória de Macapá - Eles passaram pelo Amapá: Antônio Vasques, Terêncio Porto, Belarmino Barros e Luiz Gonzaga

Mais uma foto raríssima do ex-Território do Amapá, compartilhada pelo professor Daniel Oliveira. Uma relíquia do acervo histórico fotográfico do pai dele, o pioneiro Miguel Venceslau de Oliveira.
São imagens colhidas, por ocasião de um desfile nos anos 60, quando os mesmos ainda eram realizados na Av. Iracema Carvão Nunes,  nas duas alas da Praça Barão do Rio Branco, entre as ruas São José e Cândido Mendes, junto ao portão dos fundos da residência governamental.  
Em primeiro plano vemos o Dr. Antônio Clóvis Queiroz Vasques, que era médico veterinário do ex-Território e, atrás, a partir da esquerda, (o mais alto) o governador Terêncio Furtado de Mendonça Porto, que dirigiu o Amapá de 26 de novembro de 1962 a 7 de maio de 1964, em conversa com dois pioneiros: senhores Belarmino Paraense de Barros e    Luiz Gonzaga Pereira de Souza.
Belarmino Barros era o Diretor do Serviço de Administração; Antônio Vasques dirigia a Divisão de Produção e Pesquisa e o Luiz Gonzaga Pereira de Souza comandava o Serviço de Geografia e Estatística.
Até 1966, os desfiles de 7 de setembro foram realizados na Av. Iracema Carvão Nunes, sentido Rua Tenente-coronel José Serafim Gomes Coelho (Tiradentes)/Rua Cândido Mendes. Dia 13 de setembro, os desfiles estudantis aconteciam na Fazendinha. O General Ivanhoé Martins, substituto do Coronel Terêncio Porto determinou que eles fossem realizados na Av. FAB.
Informações do historiador Nilson Montoril
Fonte: Facebook
( Última atualização em 22/04/2020 às 17h30m )

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Foto Memória de Macapá: Aspectos da antiga Doca da Fortaleza

Nossa foto de hoje, vai proporcionar a todos que conheceram essa parte da cidade, de fazerem uma verdadeira viagem à Memória da Macapá antiga.
Meu amigo Daniel Oliveira, que também é professor, postou numa Rede Social essa foto rara da década de 60, que agora trazemos para os leitores do Porta-Retrato.
Nas imagens, em primeiro plano vemos o caminhão do Sr. Miguel Venceslau de Oliveira, pai do Daniel, sendo abastecido com mercadorias na antiga doca da Fortaleza, área onde hoje fica a agência do Banco do Brasil. Mercadorias que seriam levadas para a Cooperativa Agrícola do Matapi onde Seu Miguel era Presidente.
Seguem abaixo outras fotos que relembram a antiga Doca da Fortaleza:
Fonte: Facebook
Fotos: Arquivo do Porta-Retrato
( Última atualização em 21/04/2020 às 16h40m )

domingo, 19 de abril de 2020

Pioneiros de Macapá: Francisco de Assis Guedes Figueira (Pataca)

O internauta Franck Figueira, que também acompanha nossas postagens aqui no Porta-Retrato, nos envia inúmeras lembranças da família Figueira.
Uma delas é do amigo Francisco de Assis Guedes Figueira, (pai dele) mais conhecido como “Pataca”, nosso contemporâneo de Macapá e colega de serviço no tempo em que trabalhamos no Gabinete do Prefeito Municipal de Macapá.
(Imagem da WEB, meramente ilustrativa)
Ele ganhou esse apelido por que, quando criança, ao brincar, ao invés de chamar peteca (ele trocava a letra) chamava pataca para bolinhas de gude.
Francisco Figueira nasceu no Afuá, num sábado, em 28 de agosto de 1948, filho do pioneiro Manoel da Silva Figueira, (que trabalhou até se aposentar como garçom do antigo Macapá Hotel), e Dona Etelvina Guedes Figueira. Em 1956, seu Manoel, que se mantinha de uma pequena venda comercial, foi procurar melhores oportunidades para a família, no Território Federal do Amapá e levou todos os filhos para capital Macapá, entre eles o “Pataca”, que na época estava com oito anos de idade.
A residência dos Figueiras era localizada na Avenida Duque de Caxias, entre Leopoldo Machado e Jovino Dinoá, próximo à Automoto, uma revenda de carros e motos.
Nessa foto rara da família Figueira, tirada em frente à residência, em 1959, vemos sentados o Sr. Manoel Figueira (in memoriam) tendo ao colo o filho Reinaldo Guedes Figueira, (in memoriam - era chamado por Pajuca e tinha síndrome de down); Dona Itelvina Guedes Figueira  (in memoriam); Jesus Figueira, Francisco de Assis Guedes Figueira (Pataca); (em pé) José Alberto Guedes Figueira (o Magro). A Nazaré ainda não havia nascido.
“Pataca” é o segundo filho de quatro homens e uma mulher. Raimundo de Jesus Guedes Figueira (DiJesus), José Alberto Guedes Figueira (Magro), Reinaldo Guedes Figueira (in memoriam) e Maria de Nazaré Guedes Figueira.
“Pataca” começou a trabalhar na Prefeitura Municipal de Macapá em 1966, aos 18 anos, na garagem municipal. Passou por vários setores administrativos, vindo a se aposentar em 1994 por invalidez devido a uma grave doença renal. Nesse mesmo ano, foi morar em Fortaleza, em busca de melhores condições para tratar de sua saúde, já que o Amapá, à época, não oferecia tratamento adequado para problemas renais crônicos. No Ceará, passou 12 anos na hemodiálise, vindo a ganhar novos rins em 2010. 
Francisco Figueira - "Pataca" -  Foto: Arquivo pessoal
Hoje "Pataca", com 71 anos, está bem de saúde, seguindo uma vida saudável ao lado da esposa Iracilma Costa Figueira. Os três filhos também moram em Fortaleza: Franck Marlon Costa Figueira, trabalhou como jornalista por um tempo em Macapá e hoje é chef de cozinha; Fábio Márcio Costa Figueira, mecânico de aviação e Fabíola Socorro Costa Figueira, gestora hospitalar. Tem oito netos.
“Pataca”, vez por outra, visita a família e amigos em Macapá e recorda com muito bom humor da juventude e época da "Pelada do Figueira". “Pataca” jogava de cabeça de área e fez parte do primeiro campeão do mundo da Praça Chico Noé.  
(Biografia de Franck Figueira, filho do biografado, via WhatsAp, direto de Fortaleza/CE)
Fonte: Contribuição de Franck Figueira

sábado, 18 de abril de 2020

Memórias da Macapá de Outrora: PEDRO OLDEMIR BARBOSA – Mestre “BATINTIN”

PEDRO OLDEMIR BARBOSA, nasceu dia 15 de junho de 1934 em Alenquer, no Estado do Pará.
Chegou a Macapá em 1948, aos 10 anos de idade. Cursou o ensino primário na escola Barão do Rio Branco. 
Neste período da infância participou ativamente do grupo de escoteiros Veiga Cabral no bairro do Laguinho. Lá iniciou seu aprendizado de bater tambores, surdo e tarol. Anos mais tarde se tornaria o maior instrutor de bandas marciais do ex-Território do Amapá. 
Tinha a função de puxar os pelotões nos desfiles de 7 e 13 de setembro, juntamente com Expedito da Cunha Ferro, o 91 que, fora seu colega de escotismo. Ainda muito jovem, tem seu primeiro emprego na Divisão de Obras no governo de Janary Nunes, onde trabalha na construção dos sistemas de tubulações e abastecimento de água de Mazagão, Oiapoque e Amapá. Permanece nesta atividade até 1956. Em 1961, vai trabalhar como inspetor de turmas no Colégio Amapaense.
Por ser um exímio batedor de tambor, é convidado por Maurício Bandeira para dirigir a banda marcial do Colégio Padrão, como era conhecido o Colégio Amapaense à época.  A partir de então Batintin imprimiria seu estilo inconfundível que o consagraria como o grande maestro da inesquecível banda marcial daquele educandário.
Inovou nas batidas, ritmos e evoluções que, trouxera do cerimonial do exército brasileiro, dando um toque refinado e harmonioso na banda do colégio padrão, que lhe renderam inúmeras medalhas e condecorações de honra ao mérito, pelo brilhante trabalho desenvolvido nessa atividade.
Cléo Araújo, advogado e ex-integrante da banda do CA, dá seu testemunho ao trabalho de Batintin: “Sob a direção de Pedro Oldemir Barbosa, inspetor de alunos, pude experimentar, desde os ensaios, um misto de empenho, seriedade, honestidade, coleguismo, solidariedade, bom paternalismo, dentre outros sentimentos. Muita gente queria participar da banda do CA, mas nem todos tinham pendores artísticos. Ali só entrava quem fosse avaliado pelo mestre da banda, que, após um crivo de qualidade, decidia se o aluno participaria ou não do rol de ritmistas. Ele não admitia atrasos e só em casos devidamente justificados, dava outra chance ao faltoso, pois aquele trabalho era de total dedicação. Do contrário, a banda não manteria seu honroso nome e não arrancaria aplausos por onde passasse.
Nossos ensaios eram regados a muito humor e alegria. Quem era da banda, de certa forma, possuía prestígio junto aos demais colegas, posto que éramos nós que ditávamos o ritmo dos ensaios e desfile na semana da pátria. Se alguém saia da cadência, apressando o andamento da banda, o Mestre Pedro Oldemir dava aquela bronca!
Cléo, conclui dizendo que, ” apesar de ríspido, Mestre Batintin sempre se mostrava compreensivo com os problemas dos jovens e, nos casos de pobreza de membros da banda, providenciava, junto à direção, sem alarde, o uniforme do aluno. Isso pouca gente ficava sabendo...”
Batintin realizou um grande feito nos desfiles de 7 e 13 de setembro de 1972, ao desfilar na Avenida FAB lotada com 132 componentes, quando o habitual era as bandas desfilarem com no máximo 50 integrantes. Inovou também quando introduziu as balizas que, eram duas belíssimas estudantes que desfilavam e faziam evoluções à frente da banda.
Uma das balizas à época foi a escritora e poetisa Alcinéa Cavalcante.
Diz aí Alcinéa?
“Bons tempos!
Quem confeccionava minha roupa de baliza era a mãe do Walter Junior.
Esta aí era vermelha, toda de veludo, e com detalhes em vidrilhos e lantejoulas vermelhos.
Nas vésperas dos desfiles, eu sempre fazia um ensaio de madrugada na FAB.”
Batintin permaneceu como instrutor da banda marcial do CA por 14 anos e, escreveu seu nome definitivamente na história Tucuju como um dos maiores instrutores que o Amapá já teve. 
Retirou-se da vida pública em 2003, com relevantes serviços prestados ao funcionalismo do Amapá.
Hoje aos 82 anos, vive em Macapá, com a família.
PEDRO OLDEMIR BARBOSA, por esses feitos, é justamente homenageado como um notável edificador, pelo Memorial Amapá!
Biografia por Wanke Do Carmo, historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá adaptado ao blog Porta-Retrato, com a devida anuência do autor.
Fontes consultadas: Blog da Alcilene / Repiquete é Memória
Fonte: Facebook / Memorial Amapá

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Foto Memória da Beleza Amapaense: Concurso Miss Amapá 1974

Nossa Foto Memória de hoje, foi postada pelo amigo Francisco Bessa, em sua página na Rede Social.
É um registro histórico raro da primeira reunião da Coordenação do Concurso Miss Amapá 1974, no Salão Nobre do antigo Macapá Hotel, tendo ao fundo o grande mural com uma das obras do consagrado artista plástico R. Peixe.
O evento contou com o apoio do Governo do Amapá, representado na ocasião pelo sociológo e professor Alberto de Andrade Uchôa, (o primeiro sentado à esquerda) na época Chefe do Gabinete do Governador Arthur Azevedo Henning, que estava à frente Executivo Amapaense. Ao lado de Alberto Uchôa (de óculos escuros e cigarro nos dedos), o Dr. Airton Almeida, Chefe da Divisão de Obras do ex-Território Federal do Amapá.
Em pé por trás, o jornalista Rubens Onetti (em memória), do jornal “A Província do Pará” e um pouco mais afastado o escritor e jornalista Raymundo Mário Sobral Coordenador do Concurso Miss Pará, em Belém.
Compõem ainda a mesa o Sr. Genésio Antônio de Castro e Dona Líbia Bessa de Castro, na época Gerentes do Macapá Hotel. Junto ao casal a radialista Cristina Homobono da Coordenação do Concurso, em Macapá, tendo ao lado outra senhora da comitiva paraense e à direita a amiga Jesuca Chagas.
O Concurso Miss Amapá, naquele ano, foi realizado no Ginásio Coberto Paulo Conrado Bezerra, localizado atrás do Colégio Amapaense e teve como vencedora a Senhorita Maria Raimunda Natividade Pombo, candidata do Independente Esporte Clube.
O radialista J. Ney também fazia parte da Coordenação do Concurso, em Macapá.
RESUMO HISTÓRICO - O primeiro certame de beleza feminina no Amapá foi realizado em 1958. A candidata vencedora foi a paraense Ilma da Silva Dias, primeira representante do então Território Federal do Amapá, na 5ª Edição do Concurso Miss Brasil, realizada em 19 de junho de 1958 no Ginásio do Maracanãzinho no Rio de Janeiro. 
Ilma Dias, enteada do Sr. Carlos Morei Canalejas, irmã do Zamba, ex-atleta de basquete e do prof. de educação física e atleta, Ernesto Sebastião Dias Neto (em memória).
Ilma venceu concorrendo com quatro candidatas. O desfile aconteceu no Salão de Recreios da Piscina Territorial coordenado pela Federação de Esportes Aquáticos. Ela representou a Escola Técnica de Comércio do Amapá-ETCA. Promoção do Governo Territorial em homenagem a Janary Nunes, que aniversariava (1º de junho). Sua viagem para o Rio de Janeiro ocorreu dia 15 de junho de 1958 em avião do Loide Aéreo Nacional.
As vencedoras do Miss Amapá, (na época do ex-Território do Amapá) de 1958 até 1988 foram: Ilma Dias (1958) representado os Diários Associados; Dalva Marinho Nunes (1959) Representando o Santana Esporte Clube; Glória Maria Portugal (1960); Raimunda Pachêco (1962); Thêmis da Cunha (1963); Rita Fernandes (1966); Maria Pontes (1969); Flora Cardoso (1971); Kátia Mara Houat (1972); Maria de Fátima Serrano(1973); Raimunda Natividade Pombo (1974), representante do Independente Esporte Clube; Maria Antonieta Pires da Costa (1975) representando o Esporte Clube Macapá; Mary Moncherry Alexander (1976), representante da ABB;  Elizabeth Koller da Cunha(1977), representante da AABB; Maria do Socorro Antunes (1978); Márcia Costa de Andrade (1979) representando o Esporte Clube Macapá; Regina Lúcia Almeida (1980), representando o Colégio Amapaense; Antônia Barbosa Pereira, (1981) representante do Basa Clube; Maria de Fátima Nunes Diniz (1982), representando o Basa Clube; Marúcia Monteiro Mendonça (1983); Sandra Ohana de Lima Nery     (1984); Rosângela Maria de Almeida 1985); Jaciara de Souza Coutinho (1986); Vânia Maria Fernandes (1987); e Fabíola Sousa Bordalo (1988).
Em 1961, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1970 o Amapá não participou do evento. (Wikipédia)
Fonte: Facebook (Memorial Amapá)
Com informações complementares da radialista Cristina Homobono Ayres, confrade e amiga pessoal do editor.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Foto Memória de Macapá: Encerramento do Curso Elementar do Grupo Escolar Alexandre Vaz Tavares

Nossa Foto Memória de hoje, vem do Baú de Lembranças do amigo Leão Zagury.
É um registro fotográfico histórico raro, de uma reunião de autoridades na festa de conclusão da turma de 1955 de alunos da 5ª série primária do Curso Elementar, do Grupo Escolar Alexandre Vaz Tavares. 
O jovem Leão Zagury - este alto/magrelo que aparece bem na frente – diz que se orgulha muito desta foto-memória, por ele ter sido escolhido o “Melhor Amigo” do estabelecimento, vencendo um concurso que havia na época. Ele observa, também, que o outro aluno que aparece nas imagens, era o Claudio Cavalcante, eleito o “Melhor Amigo” do Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Leão não soube precisar se esse concurso se estendia a outros estabelecimentos de ensino do ex-Território.
Nas imagens conseguimos reconhecer, entre outros: Coronel Luiz Ribeiro de Almeida, (na época Diretor da Divisão de Educação); também o farmacêutico Rubim Brito Aronovitch; o comerciante Stephan Houat e as professoras Maria Cavalcante, Raimunda Virgolino (Virgó) e Terezinha Pimentel; mais à direita destacam-se Dona Icilia Barbosa (esposa do Dr. Mário de Medeiros Barbosa), Sra Belizarina Cavalcante (esposa do Sr. Adaucto Cavalcante gerente da Loja Pernambucanas); (junto à parede) o rádio técnico Manoel Raimundo Veras (irmão do Sr. Ivaldo Veras); Sr. Jacy Barata Jucá e a última à direita Dona Francisca Claudina Picanço (Dona Chiquinha esposa do Sr. João Batista de Azevedo Picanço - Tio Joãozinho, Tesoureiro do então Território do Amapá
Há outros conhecidos que precisam ter confirmadas as semelhanças.
Fonte: Facebook (Memorial Amapá)
( Última atualização às 20h30m )

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Feliz Aniversário: Elizete Barbosa

A amiga ELIZETE BARBOSA, mãe da Ive e do Diogo, completou nessa terça-feira, 14 de abril, mais um ano de vida!
ELIZETE BARBOSA DE ALMEIDA, nossa contemporânea de Macapá, nasceu, numa segunda-feira, no ano de 1952 em Calçoene - um município brasileiro no estado do Amapá, Região Norte do país - filha de Coaracy Sobreira Barbosa e Ely de Morais Barbosa.
Em 1963, Elizete mudou-se para Macapá. Estudou o primário na Escola Paroquial Padre Dário, Escola Alexandre Vaz Tavares e Grupo Escolar Azevedo Costa. Cursou o ginasial na Escola Normal, antigo IETA, e o concluiu no Colégio Amapaense.
Aos 12 anos, iniciou na modalidade de natação com o memorável Capitão Euclides Rodrigues. Competiu em Belém do Pará, onde conquistou o campeonato de natação feminino, norte e nordeste. Teve como amigos e também competidores: Kátia Moro, Waldete Jucá e Anselmo Guedes, entre outros.
Em 1974, vai a Belém do Pará, cursar a Escola Superior de Educação Física, onde gradua-se.
Em 1976, volta a Macapá, no ano seguinte é admitida no quadro de professores do ainda território do Amapá. Foi professora de educação física no SESI, Escola Polivalente Tiradentes e Colégio Amapaense. Exerceu essa profissão durante 22 anos.
Elizete Barbosa, muito contribuiu com o desporto e com a formação de uma geração de saudáveis amapaenses, por meio da educação física.
Retirou-se da vida pública em 1998, com relevantes serviços prestados à educação do Amapá.
Atualmente, aposentada, reside em Natal no Rio Grande do Norte, mas nunca perdeu os laços afetivos com sua terra natal de coração, Macapá.
Um de seus maiores orgulhos foi poder contribuir para Educação e formação de muitos alunos, e que hoje, muitos deles são notáveis cidadãos amapaenses e, alguns fazem parte do Instituto Memorial Amapá.
ELIZETE BARBOSA, por esses feitos é justamente homenageada como uma Notável Edificadora do Amapá.
Biografia por Wank Do Carmo - historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá – devidamente adaptada para o blog Porta-Retrato, com a devida anuência do autor.
As fotos são do arquivo pessoal de Elizete.
Fonte: Facebook (Memorial Amapá)

terça-feira, 14 de abril de 2020

Foto Memória do Comércio Amapaense: Sr. Luiz Gomes de Pinho – Empresário Pioneiro do Amapá

O empresário Luiz Gomes de Pinho, nasceu em Monsenhor Tabosa-CE, em 11 de abril de 1927. Em 1954 chega em Macapá e começa o ofício de relojoeiro. Em 1958 casa com a paraense Jacira Maria da Motta Leitão e tem quatro filhos: Rosângela, Eliana, Orleans e Adriana. Em 1959 abre duas sapatarias denominadas Casas Pará, na Rua Cândido Mendes. Abre em seguida quatro pontos de venda, do Sorvete Gelar, na Av. FAB, Cândido Mendes, próximo ao Estádio Municipal Glycério Marques e em Santana.
Monta em seguida a Sapataria Ideal, na Rua Cândido Mendes. Fecha a sapataria e monta o Picolé Ki Ideal. Após comprar uma máquina de caldo de cana em São Paulo, fecha o Picolé Ki Ideal e abre a Lanchonete Ki Delícia e depois a Loja Imperatriz, com vendas de roupas e calçados. Monta novamente uma fábrica de picolé em Macapá, chamada Picolé Guri. Em 1980 vende todo o seu patrimônio e vai embora para o Ceará, abrindo uma loja de artigos da terra. Mas em 1984 houve um assalto na loja, onde ele perdeu tudo. Desiludido, resolve retornar ao Amapá, passando a vender caldo de cana no Mercado Central. Aposenta-se e abandona os negócios.ojeHojeHHo
Luiz Gomes de Pinho, aposentado, morava com a filha Eliana, em Macapá, próximo ao monumento do Marco Zero do Equador.
Depois dos 90 anos, teve alguns problemas circulatórios e só andava em casa, mas antes ainda ia ao centro da cidade, sozinho, de ônibus...
“Seu” Luiz Gomes de Pinho era um apaixonado pelo Amapá e pela sua gente.
Seu Luiz faleceu, em Macapá, em 13 de junho de 2022, aos 95 anos.
Fonte: “Livro do Comércio do Amapá – A História”
               Fecomércio - Amapá-2017  
Agradecemos o apoio de Rosângela Pinho, filha do biografado - diretamente de Fortaleza/CE - pelas atualizações, envio de fotos e informações complementares!

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...