segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Amapá Clube - Campeão Amapaense de 1979

Nossa foto Memória de hoje é um registro do Time do Amapá Clube, Campeão Amapaense de 1979.
Estão nas imagens, a  partir da esquerda em pé: Dóris, Totonho, Baraquinha, Alemão, Vivaldo e Faustino.
Agachados: Lavico, Davi, Marcelino, Zeca, Ferreira e Antúsio.
Fonte: Facebook

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Foto Memória do Esporte Amapaense: Onzena do Esporte Clube Macapá

Trazemos hoje mais uma Foto Memória do Esporte Amapaense, desta feita do acervo de outro desportista de Macapá.
Extraímos da página do amigo Acelino Ferreira, no Facebook, esta relíquia histórica com imagem do Esporte Clube Macapá, no ano de 1987, que apresenta o time do azulino da avenida FAB, sob o comando do técnico Dutra.
A postagem original aconteceu em setembro de 2014.
Por ser uma cópia impressa, a qualidade encontra-se comprometida, razão pela qual pedimos nossas desculpas, por não termos conseguido deixá-la mais visível.
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A partir da esquerda temos em pé: Jonas, Macapá, Merica, Acelino, Vitor Jaime e Dida:
Agachados: Valdez, Vasconcelos, Juca, Gilberto (Ligeirinho) e Valdir.
Fonte: Facebook

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Fotos Memória do Esporte Amapaense: Esporte Clube Macapá , em Cametá-PA

Nossas Fotos Memórias de hoje, foram compartilhadas com o blog pelo amigo Flávio Gaia, direto de Cametá, município do Estado do Pará, via Facebook.
São raros registros do valoroso time do Esporte Clube Macapá, quando visitou Cametá, para jogar com o Comercial Esporte Clube, em 1949.
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Na primeira foto a partir da esquerda: Mair Bemergui, Bibito, Sabazão, Guilherme Caneta, (não idedntificado), Bianor, Aristeu, Ismael e Amujacy.
Agachados: Perigoso, (não identificado), Mafra, Pigmeu, Avertino Ramos e Falconeri.
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Na foto acima, time do Esporte Clube Macapá, desfilando em Cametá/PA.
Fonte: Flávio Gaia (Cametá)

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

ESPECIAL - Macapá chora a morte de Zeca Eletricista

O pioneiro Zeca Eletricista, cujo nome de batismo era José do Carmo Tavares, filho de José Rosa Tavares e Maria do Carmo Tavares, nasceu na casa dos pais, em março de 1928, sendo "aparado" por Luzia Francisca da Silva, a Mãe Luzia. Em 2018, completaria 90 anos. 
A partir da esq.: à frente: Jangito (sentado), em pé: Ana, Quitéria, Lourivalda (Lurica-falecida) e Tereza. 
Atrás estão:  Biló, Joanice, Zeca Tavares e Faustino (falecido).
Irmão de João do Carmo Tavares (Jangito), Faustino e Biló, destacados atletas do futebol amapaense. Era também irmão da Tereza e da Dona Quitéria, que trabalharam com os Irmãos Zagury. (vide foto acima)
“Seu” Zeca Tavares veio ao mundo no Largo dos Inocentes, o recanto mais populoso de Macapá. Os antigos moradores de Macapá diziam, que ali tinha tanta gente, que parecia um formigueiro. 
Foi aluno da Escola Primária de Macapá e começou a trabalhar cedo.  
Na Prefeitura de Macapá aprendeu o ofício de eletricista e prestou relevantes serviços à Comuna Macapaense. “Seu”José Tavares não era de jogar conversa fora. Foi torcedor do América Futebol Clube, do Rio de Janeiro, mas se desencantou com o clube. Chamá-lo de Zeca Americano era um desaforo. 
Ele e a Tia Lucy, sua esposa foram pessoas estimadas. Ela, festeira do marabaixo e tacacazeira famosa. Após a morte da Tia Lucy, “seu” Zeca Eletricista perdeu o ânimo pela vida. 
No último sábado, (antes da morte dele) foi visto sentado no banco branco existente no pátio de sua casa. O mesmo que aparece na primeira foto que ilustra esta postagem. Parecia cansado e tirando um cochilo.
José do Carmo Tavares, que era diabético, faleceu na quinta-feira 14 de setembro de 2017, por complicações da doença, e foi enterrado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Centro da cidade.
Texto de Nilson Montoril, (adaptado ao Porta-Retrato) publicado originalmente, na íntegra, na página do grupo MMM - MEIO DO MUNDO MACAPÁ, no Facebook.
Com informações complementares do Jornalista João Silva.
Fonte: Facebook

sábado, 9 de setembro de 2017

Foto Memória de Macapá: Premiação a Pecuaristas no Parque de Exposição, em Fazendinha-AP

Mexendo em meus arquivos de memória, em busca de matéria para o blog Porta-Retrato, encontrei umas fotos que me foram enviadas pela amiga Sarah Zagury. 
Duas delas, que registram as atividades da Exposição de Animais e Produtos Econômicos que eram realizadas na Fazendinha, no início do Território do Amapá.
Todas duas da década de 50. 
Na primeira, o saudoso Casemiro Lino Dias, em uma solenidade na Fazendinha, recebe, em nome do Sr. Moisés Zagury, o troféu como prêmio pela produção de Leite, conquistado pela vaca Torina. A informação é do amigo Abraham Zagury.
Na segunda foto, pecuaristas premiados pela excelência de seus plantéis, recebem troféus, em frente ao palanque oficial da Exposição de Animais, na Fazendinha.
( Clique na imagem para ampliá-la e ver melhor )
Entre os perfilados somente conseguimos identificar a partir da esquerda o Sr. Joary Barriga; o 4º Dr. Armando Limeira Andrade (dentista); seguido do Coronel Arlindo Correia (de camisa escura); e na sétima (penúltima) posição o Sr. Casemiro Lino Dias.  Os demais senhores não foram reconhecidos.
No palanque oficial de óculos, a Sra. Meryan, tia dos irmãos Abraham e Sarah Zagury, que estão com ela, ambos, ainda crianças.  Um pouco mais à direita, uma senhora não identificada, tendo ao lado as professoras Maria Façanha e Maria das Dores Correia. Os demais, ocupantes do palanque, incluindo um sacerdote barbudo, não foram identificados.        

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Foto Memória de Macapá: Inspetor Waldelor da Silva Ribeiro

Hoje o blog presta justa homenagem “in memoriam” ao pioneiro Waldelor de Silva Ribeiro, que era inspetor da Guarda Territorial do então Território Federal do Amapá, e pai do jornalista Édi Prado.
A pedido do blog, nosso ilustre parceiro aqui do Porta-Retrato nos enviou a biografia que você vai ler agora:
Waldelor de Silva Ribeiro nasceu no dia 24 de junho de 1928, na localidade de São Miguel dos Macacos, Afuá, município do Pará. Filho de Joaquina da Silva Ribeiro e Abel José Ribeiro. Era uma espécie de faz tudo. Na época os meninos eram iniciados desde cedo a aprender várias funções e ofícios, entre elas a de desenhista e pintor de barcos.
Chegou ao Amapá no dia 23 de novembro de 1949. O Território estava começando a se erguer. O primeiro trabalho de Waldelor foi como pintor na Fortaleza de São José, enquanto preparavam a documentação para entrar na Guarda Territorial, no tempo de Janary Nunes, primeiro governador e desbravador. Morava lá mesmo na Fortaleza, enquanto aprontava um barraco no Beco da Mucura, ao lado do centenário monumento.
Ele prometera que no máximo em um ano, levaria a mulher, Maria de Nazaré Prado Ribeiro, a mãe, já viúva e mais dois irmãos para Macapá.  E nas horas vagas “abria letras” para pintar os nomes das embarcações.
Além de pintor e desenhista, Waldelor possuía várias habilidades como carpinteiro, eletricista, barbeiro e por ter uma caligrafia invejável, era chamado para redigir documentos oficiais, cartazes, avisos e outros serviços burocráticos.
Em pouco tempo ingressou nas fileiras da Guarda Territorial. E com o dinheiro ganho com os “biscates”, cumpriu a promessa de levar bem antes a família para Macapá em 05 de março de 1950.
Com o desenvolvimento e a chegada de veículos foi criada a Divisão de Trânsito (Ditran) e ele foi indicado para fazer parte deste seleto grupo, responsável pela emissão da Carteira de Motorista, fiscalização do trânsito na cidade e nos interiores dos então cinco municípios: Macapá, Mazagão, Amapá, Calçoene e Oiapoque.
Ser aprovado para tirar a carteira nessa época, precisava ter domínio de dirigir nas vias, estradas e ter amplo conhecimento de mecânica e das leis de trânsito”, relembram os motoristas pioneiros.
 “Os inspetores Waldelor,  Queiroga, Dário Silva, o Peixeiro e outros pioneiros, eram osso duro de roer e nessa época não havia corrupção e ai daquele que tentasse. Era preso e ficava mais de ano sem o direito de fazer o teste para tirar a habilitação”, contam os antigos motoristas.
Aposentou-se em 1984 e faleceu, vítima de erro médico em 28 de novembro de 1989. O nome de Waldelor da Silva Ribeiro está numa extensa lista de ex-Guardas Territoriais à espera para serem homenageados com nome de uma via na cidade ou outro monumento.  “Um homem íntegro. Nunca se envolveu em escândalo. Viveu para a família e criou nove dos 10 filhos, porque um deles morreu prematuramente, com menos de um ano de idade. Chegou a concluir o então 2º grau e formou quatro filhos com curso superior. O Edevaldo de Jesus Prado Ribeiro, bacharel em direito e delegado de polícia; Elisabeth Maria Prado, professora; Édi Prado, jornalista e Elinete das Dores Prado Ribeiro, secretária executiva”, relembra a esposa, Maria de Nazaré Prado Ribeiro.
A primeira casa ficava na baixada da Mucura” (apelido de uma mulher, que mandava no pedaço, bem ao lado da Fortaleza, que depois ficou conhecida como Elesbão. Era onde se abrigavam os primeiros moradores vindos das Ilhas do Pará) “Lá funcionava um matadouro de porco, mas eram também abatidos gado, caça e funcionava como atracadouro de pescado”, relembra.
“Depois o prefeito mandou ajeitar a área e nós tivemos que mudar para o Laguinho, que estava começando com a chegada dos negros, que moravam na Favela e nas Praças Barão do Rio Branco e Veiga Cabral. Por isso chamado de bairro moreno da cidade”, narra D. Nazaré.
O Delô (como era chamado carinhosamente pela esposa), construiu ele mesmo a própria casa e mudamos para a Rua Gal Rondon, 618, em 1955, onde moro até hoje. Eu já tinha o Edilson José, Edvaldo de Jesus, Elisabete Maria e o Edevonildo  Nazaré Prado Ribeiro, (o Édi  Prado), ainda no colo. Depois vieram o Ednelson (falecido), Edival, Elinete, Waldelor Filho, o Luizinho (também falecido), Edna e Edinaldo Prado Ribeiro. O salário não era tanto, mas dava para manter a família. A vida dos meninos se resumia à escola, igreja, brincadeiras. Mas era tudo controlado. Não havia drogas, miseráveis, bandidagem e a Guarda Territorial era respeitada. Havia hora para sair e chegar em casa. Os filhos obedeciam aos pais. ”
 Como era e como está - com 90 anos - católica fervorosa, D. Nazaré acompanhou a construção da primeira capela de São Benedito e lembra da paz que reinava na cidade. “Meus meninos, com outros da vizinhança, jogavam bola na frente de casa. Carro quase não havia. O movimento começou com a construção da hidrelétrica do Paredão. Eram tratores, máquinas pesadas e caminhões que passavam diariamente levando equipamentos”, relata.
A cidade cresceu de forma desordenada. Não levaram a sério o planejamento. Cada prefeito, embora nomeado pelo governador, fazia o que dava na telha. E hoje vivemos o drama em decorrência disso,” vem recordando D. Nazaré Prado Ribeiro. Lembra ainda quea educação e a saúde eram prioridades do governo. Todo menino tinha que estar em sala de aula e o governo dava uniforme, bota, material didático e os professores eram exigentes,”.
“Lembro bem que quando construíram o hospital por volta de 1947, o pessoal comentava: para que um hospital tão grande para tão pouca gente? E é esse mesmo hospital que temos até hoje para atender não só a capital, mas todo o Estado. ”
Waldelor era um dos inspetores responsáveis para habilitar os motoristas e conceder Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Um produtor de hortaliças, gado, porco, galinhas e patos, além de fornecedor de frutas para atender ao Mercado Central, passava diariamente em frente a casa dele como trajeto de ida e volta. Um dia o dito cidadão, se envolveu num acidente e foi constatado que não tinha a CNH. Ficou impedido de dirigir enquanto não tirasse a carteira. E faltando uma semana para realizar os testes, ele parou em frente à casa do inspetor e deixou uma carrada contendo frutas, legumes, galinha, pato, porco. Um abastecimento para mais de mês. Foi colocando tudo no pátio da casa e buzinou para anunciar o grande presente. Como Waldelor não atendia ao chamado pela buzina, decidiu bater palmas. E com um sorriso maior que o caminhão, disse que era um presente. Desconfiado, Waldelor lembrou que aquele homem passava todos os dias pela frente da casa dele e nunca havia se dado ao trabalho de um "bom dia" e agora trazia presentes, às vésperas do teste para motorista?
E deu o prazo de cinco minutos para o mesmo colocar tudo de volta no caminhão sob pena de receber ordem de prisão. O vendedor tentou argumentar e Waldelor disse que agora só tinha quatro minutos. Numa ação relâmpago, o citado senhor limpou o pátio.
De quebra foi advertido que ficaria suspenso para realizar os testes durante um ano.
Era assim que funcionava o serviço público. E Waldelor da Silva Ribeiro dizia que um homem sem moral e sem caráter não honrava as calças que vestia.
Texto do jornalista Édi Prado – filho do biografado – com depoimentos de antigos motoristas da cidade e da viúva de Waldelor, professora Maria de Nazaré Prado Ribeiro, que, com idade avançada, ainda mora em Macapá. Como já foi escrito há algum tempo, o mesmo foi atualizado e adaptado ao blog, com a devida anuência do autor.

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...