sexta-feira, 30 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DA COMUNICAÇÃO DO AMAPÁ: “CAST” DA RÁDIO EDUCADORA SÃO JOSÉ DE MACAPÁ – R.E.

Foto rara, extraída do livro “Entrevista ao Leitor”, do Jornalista Hélio Pennafort.

Imagem dos anos 80, mostra o “cast” da Rádio Educadora São José de Macapá, reunido no jardim da emissora.

Estão na foto: Edinete Moraes, Osmar Melo, J. Ney, José Moacyr Banhos de Araújo, Nilson Montoril, Luzia Gurjão, Hélio Pennafort, João Silva, Joaquim Neto, Claúdio Coutinho e outros que não conseguimos identificar.

Fonte: Livro “Entrevista ao Leitor“ de Hélio Pennafort - 1982

quinta-feira, 29 de abril de 2021

HISTÓRIA E MEMÓRIA DO AMAPÁ: FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ – “Baluarte da luta contra piratas e salteadores”

A reportagem "Baluarte da luta contra piratas e salteadores", publicada na Revista O Cruzeiro – edição de 04 de novembro de 1950, relata a importância histórica da Fortaleza de São José de Macapá, a mais imponente e preservada fortificação da presença portuguesa na Amazônia no período colonial.

Um importante registro fotográfico que, através da extinta Guarda Territorial do Amapá, faz uma reconstituição de como era a rotina dos soldados na vigilância da fortificação e região. Essas cenas nos reportam aos idos do século 18.

A FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ, imponente obra de Portugal na Amazônia, foi inaugurada em 04/02/1782, dezoito anos depois de iniciada a sua construção, que obedeceu ao sistema do famoso marechal francês Vauban. Notem o quadrilátero central com os baluartes se projetando agressivamente nas quinas.

 

A largura da muralha é fabulosa: 7 homens de braços abertos.

Portão de entrada

Do lado de dentro, a guarnição portuguesa defendia o local.

Naquele tempo, fazia-se diariamente a ronda extramuros, para evitar surpresas funestas.

O soldado colonial usava farda semelhante a esta, que envergou também a Guarda Territorial do Amapá, nos dias de festas especiais.

Portões de ferro como esse eram usados na defesa interna, isolando os baluartes.

A bandeira colonial subia aos céus na ponta do baluarte que dominava sobranceiro o rio Amazonas.

Sentinelas postadas nas guaritas dos baluartes velavam pela segurança da Fortaleza Real de Macapá.

O canhão pronto para abrir fogo, os artilheiros se punham a postos, cada um a cargo de uma operação.

Munição para os canhões da Fortaleza de Macapá: petardos redondos de ferro.

O municiador trazia a bala, amontoada com outras por detrás dos canhões, e colocava-a no cano.

O socador, manejado com habilidade e precisão por um dos homens, empurrava carga e bala cano abaixo. 

O estopim aceso era levado à mecha da espoleta que ia deflagrar a carga, lançando o projétil.

Afastavam-se então os artilheiros para evitar o choque do recuo do canhão no momento da explosão.

O atirador, porém, permanecia em seu posto. A carga se incendiava em meio a grande fumaceira.


Atenção! Lá vai bala!

Conversa de soldados, à sombra protetora das velhas muralhas, um dos bastiões da nossa integridade.

Texto da reportagem na íntegra:


Texto de Jorge Ferreira e fotos de Roberto Maia.

Fonte: Blog Amapá, Minha amada terra!

(Última atualização: 22h10m - 29/04/2021)

quarta-feira, 28 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DA NATAÇÃO AMAPAENSE: TRAVESSIA DA BAIA DO GUAJARÁ

Foto de 1966, tirada em Macapá, na cabeça do Trapiche Eliezer Levy, mostra imagens do treinamento dos peixinhos do Amapá para Primeira Travessia da Baía do Guajará, em Belém do Pará.

Foi postada na Rede Social pelo veterano atleta Raimundo Nonato Souza.

No registro histórico vemos a partir da esquerda: Domingos Ferreira, Edielson Bandeira, Arlindo Nonato, Valdeci Barbosa, Umbelino Lobato (falecido) e Nonato Souza (16 anos), técnico Adonias Trajano.

Os nadadores posam sobre uma balsa do Governo do Amapá.

Observa-se ao fundo a frente da cidade vendo-se a Fortaleza de São José de Macapá, a entrada do Igarapé da Fortaleza e o velho Estaleiro Territorial.

Bons tempos em que o Amapá brilhava em todas as competições que participava!

Fonte: Facebook

Foto: Nonato Souza (Arquivo pessoal)

domingo, 25 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: VISTA AÉREA DA FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ

Foto de 1952, extraída de um livro, nos revela a vista aérea da Fortaleza de Macapá, inteiramente restaurada. À sua esquerda vemos o Trapiche Eliezer Levy e o igarapé do Igapó, que depois passou a ser chamado de Igarapé da Fortaleza. A oeste, o local conhecido como Elesbão ainda não contava com a presença de moradores vindos da região das ilhas do Pará. Na faixa de terra junto ao Rio Amazonas existia o Parque Recreio, um lugar aprazível onde as programações governamentais destinadas aos servidores públicos eram realizadas.

Mais tarde, no lugar do Parque Recreio, funcionou o Círculo Militar de Macapá.

Texto e foto de Nilson Montoril

Arquivo do Porta-Retrato

sexta-feira, 23 de abril de 2021

MEMÓRIA DE MACAPÁ: OJUARA LANCHES

Entre os muitos bares e lanchonetes de Macapá, um deles continua na lembrança de todos nós: O Ojuara Lanches!

Criado pelo Sr. Raimundo Nonato de Araújo Filho, (Raimundinho) - um dos pioneiros do Amapá – e por sua esposa Dona Elimar (filha do Capitão Euclides Rodrigues - instrutor de natação na Piscina Territorial), o Ojuara Lanches, constituiu-se num dos points da cidade nos anos 60/70.

Seu surgimento aconteceu em meados dos anos 60. 

Local onde funcionava o Ojuara Lanches, na Rua General Rondon, em Macapá. Foto: Fernando Canto.

Foi instalado aos fundos da casa de canto onde moravam na Mendonça Furtado esquina com a Rua General Rondon, no Centro. Foi idealizado por Dona Elimar que era exímia artista em culinária. O nome era o inverso de Araújo.

O empreendimento passou para as mãos de um segundo proprietário cujo nome não lembramos, depois para as mãos de um irmão do Sr. Pedro Ferreira Leão, (aquele bilheteiro do Cine João XXIII) e finalmente para o Sr. Gurjão (gordo) e seu filho.

Depois disso (com nossa saída da cidade) não soubemos qual a destinação que tomou.

Tempo Bom!!!

Com informações do Diniz Botelho (via WhatsApp)

domingo, 18 de abril de 2021

Memória Musical da Cidade: "Filarmônica São José" – A banda fundada por Pe. Júlio Maria Lombaerd

 

Por Nilson Montoril (*)

Em 16 de setembro de 1919, Padre Júlio Maria Lombaerd fundava, em Macapá, uma Banda de Música a qual denominou “Philarmônica São José”.

Inicialmente, 15 garotos tocavam instrumentos de sopro diversos e ele, além de regente e instrutor, era clarinetista e saxofonista.

Posteriormente, a Philarmônica foi regida por um músico vindo da cidade da Vigia, no Pará, e chegou a ter 25 componentes. Os instrumentos, todos novos, foram doados por instituições europeias, que apoiavam as atividades de catequese realizadas pelo ilustre sacerdote belga.

(*)Nilson Montoril é professor, historiador e presidente da Academia Amapaense de Letras

sábado, 17 de abril de 2021

Memória da Macapá de Outrora: Dona Palmira Mendes Coutinho

Mais uma pessoa da família Coutinho, compartilha com o blog Porta-Retrato-Macapá, outras fotos do baú de lembranças de pioneiros de Macapá.

Agora foi Sophia Coutinho, que nos enviou registros históricos de sua mãe Palmira Mendes Coutinho.

Nossa homenageada Dona Palmira, uma amapaense da gema, nascida no centro histórico de Macapá, no dia 15 de janeiro de 1914, na residência de seus pais D. Sophia Mendes Coutinho e João de Azevedo Coutinho sobrinho,... 
...aquele prédio (que infelizmente foi demolido), situado na esquina da Avenida General Gurjão com a Rua São José, considerado à época, o prédio particular mais bonito da Macapá de outrora.

Era irmã da prof. Guíta.

Dona Palmira, estudou em colégio das freiras, trabalhou como professora de alfabetização dando aula em uma das salas do antigo casarão da família; tempos depois trabalhou na residência do então governador Janary Gentil Nunes.

Após o falecimento de seu pai João de Azevedo Coutinho, ela mudou-se para o interior do Pará, para o terreno chamado Tambaqui, onde lá trabalhou com olaria (fábrica de tijolos), extrativismo de madeira e palmito, tornando-se uma grande comerciante; mulher de fibra e de bom coração,  nunca se casou, porém, contou com a parceria do sr. Francisco Negrão Figueiredo que a ajudava na administração dos negócios.  Em 1961 aos 47 anos, adotou um filho e deu o nome de João Sérgio Coutinho Figueiredo; tempos depois comprou uma residência em Macapá.

Dona Palmira era uma pessoa conceituada e bastante conhecida na pequena comunidade amapaense.

Devido sua amizade de longas datas com o governador Janary Gentil Nunes, o mesmo resolveu homenagear o avô paterno de Dona Palmira, colocando o nome dele na rua onde ela havia comprado sua residência: Av Mateus de Azevedo Coutinho. Ela dividia seu tempo entre Macapá e seus negócios no interior. Em 1979 aos 65 anos, adotou uma filha e deu-lhe o nome de Sophia Coutinho Figueiredo.

Como a idade foi chegando e os problemas de saúde surgindo, foi impedida pelos médicos, de viajar de barco e voltou a morar somente em Macapá onde viveu até os 97 anos.

Dona Palmira faleceu dia 18 de junho de 2011. Causa de sua morte: septicemia (infecção em determinadas partes do corpo).

Sophia Coutinho, se refere com gratidão à sua mãe: “minha mãe foi um anjo em nossas vidas, abriu mão da vida confortável que tinha no interior para voltar à cidade e trazer os filhos para estudar. Obrigada, por homenageá-la”.

NOTA DO EDITOR:

O blog Porta-Retrato, agradece a colaboração e a boa vontade da Sophia, que nos municiou de informações e fotos raríssimas e inéditas dessa figura maravilhosa que tivemos a felicidade de conhecer, que foi Dona Palmira. Uma senhora carismática e devota fervorosa de São José.

Mesmo com pouca idade, à época, tive a felicidade e a honra de conhecer também Dona Sophia Mendes Coutinho, mãe de Dona Palmira, e avó da nossa colaboradora, Sophia.

(João Lázaro) 

(Última atualização às 14h30m, do dia 18/04/2021)

sexta-feira, 16 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: FAMÍLIAS PIONEIRAS

Estamos compartilhando com os leitores do blog Porta-Retrato-Macapá, outra foto de família, enviada pela amiga Sabrina Coutinho.

Nas imagens, de uma foto sem data, vemos à esquerda, Dona Iracema Menezes Coutinho e Sr. José Mendes Coutinho; ao centro o filho deles João Coutinho, com a esposa Jaciara de Lemos Coutinho "Naia" (in memorian); e ela, com a filhinha Michelle, ao colo; e à direita os pais de Naia, o radialista Amazonas Tapajós e esposa sra. Dulcinéia Teixeira de Lemos. Naia faleceu em 1992.

Foto: Arq. Família Coutinho

quinta-feira, 15 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: CASAL DE PIONEIROS – JOSÉ (IRACEMA) MENDES COUTINHO

A amiga Sabrina Coutinho, abre seu álbum de lembranças e compartilha com o blog Porta-Retrato-Macapá, uma foto rara de seus avós os pioneiros de Macapá: José Mendes Coutinho e  Iracema Menezes Coutinho (Cici), pais dos amigos Círio, João Coutinho, Deuzinda, Dailva e do Zé Maria (Cutia), pai dela.

Seu José Mendes Coutinho, que também era irmão da prof. Guíta,  era funcionário da Prefeitura Municipal de Macapá.

É nossa Foto Memória de hoje.

A família morava, no início do Território, nessa casa do meio, na rua da praia, em frente à cidade, (foto). 

O Círio já é falecido há algum tempo.  A Deuzinda faleceu em 2019. O João Coutinho, a Dailva e o Cutia moram em Macapá.

Foto: Família Coutinho

quarta-feira, 14 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DA CIDADE: SENHORAS PIONEIRAS DE MACAPÁ

Essa Foto Memória hoje, nos permite fazer uma merecida homenagem à cinco senhoras pioneiras da cidade de Macapá.

A partir da esquerda, vemos nas imagens: Dona Janiva de Menezes Nery (Nini), viúva do pioneiro Walter Batista Nery. Ela é mãe dos amigos Cléia, Célio, Carmem, Carlos e Conceição continua em Macapá, morando no mesmo endereço. Seu Walter, faleceu em 2 de abril de 2014.

Ao lado da Dona Nini temos a senhora Palmira Mendes Coutinho, filha do casal João de Azevedo Coutinho e Sophia Mendes Coutinho, irmã da prof. Guíta e da Dona Ninita  (Eglantina Mendes Coutinho de Assis), esposa do comerciante João Vieira de Assis, dono do Elite Bar.

A família sempre morou no casarão que ficava situado na esquina da Avenida General Gurjão com a Rua São José, considerado na época, o prédio particular mais bonito da velha cidade de Macapá.

A terceira na sequência, é Dona Iracema Menezes Coutinho ( Cici ),  esposa do  Sr. José Mendes Coutinho, ambos falecidos.

Em seguida, vem a Sra. Raimunda Mendes Coutinho ( Guíta ), uma pioneira do magistério amapaense. Exerceu a atividade de professora no Grupo Escolar de Macapá, (embrião do Grupo Escolar Barão do Rio Branco), no período de 1944/1949.

Ela mesmo comentava, que “Guíta”, foi um apelido carinhoso que seus familiares, amigos e alunos lhe deram.

Professora “Guíta” se sentia honrada de fazer parte do grupo de pioneiras, entre as quais as professoras Acinê Garcia Lopes de Souza, Maria Lúcia Brasil, Oneide Medeiros, Julieta Borges, Graziela Reis de Souza, Aracy de Mont'Alverne, Esther Virgolino, Predicanda Amorim Lopes, Annie Viana, Risalva Amaral e muitas outras que contribuíram com o progresso do Amapá. Ela faleceu dia 4 de novembro de 1998.

A última à direita da foto, é a senhora Dulcinéia Teixeira de Lemos, esposa do radialista Dorival Nunes de Lemos, o “Amazonas Tapajós", emblemático locutor da Rádio Difusora de Macapá.

A foto histórica foi compartilhada na internet, pela amiga Sabrina Coutinho, filha do nosso amigo José Maria Coutinho (Cutia). Muito grato!

Fonte: Memorial Amapá (Facebook)

segunda-feira, 12 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: COROAÇÃO DA MISS AMAPÁ 1972

 A candidata Katia Mara Houat, filha do empresário Stephan Houat, foi escolhida para representar o Território do Amapá no "Miss Brasil 1972”.

A vencedora do concurso de beleza, daquele ano, foi coroada em um evento festivo nos salões do Círculo Militar de Macapá.

Essa foto histórica do acervo da família Carmo foi compartilhada no Grupo Memorial Amapá, pelo amigo Wanke do Carmo.

Nas imagens, em primeiro plano vemos As Dez Damas Mais Elegantes da Macapá de outrora, que participaram da coroação da linda Miss Amapá, Kátia Houat no esplendor de sua beleza aos 18 anos.”

A pedido do blog, a própria Kátia, gentilmente, nos dá uma ajudinha para tentarmos completar a legenda desse importante registro:

“A primeira da esquerda não lembro; a segunda minha mãe Jacqueline Houat; a terceira Leila Ghammachi; a quarta acho que era esposa de alguém da Icomi; a quinta é a Luzia Ghammachi; a sexta é Ângela esposa do Comandante da Marinha;  a sétima não lembro; a oitava é a Elita do Carmo, mãe do Walter Júnior; a nona não lembro e a última é a Alaina Côrtes, esposa do Capitão João de Oliveira Côrtes, Prefeito de Macapá, à época.”

Fonte:  Facebook

domingo, 11 de abril de 2021

FOTO MEMÓRIA DE MACAPÁ: UM INESQUECÍVEL BAILE DE CARNAVAL NO CÍRCULO MILITAR

A imagem de NOSSA FOTO MEMÓRIA, de hoje, nos remete ao início dos anos 70 em um animado baile de Carnaval no memorável Círculo Militar de Macapá.

No registro postado por Wanke do Carmo, em uma rede social, temos, em primeiro plano, quatro lindas jovens da época. A partir da esquerda: Carmem Viana, Katia Houat, Lourdinha Teles e Goreth Paes. Gratas lembranças!

Foto: acervo da família Carmo

Fonte: Facebook

sábado, 10 de abril de 2021

MORRE NO RIO O ESCRITOR E POETA LEÃO MOISÉS ZAGURY

Por Paulo Tarso Barros

Meu Amigo e Confrade Leão Moisés Zagury nasceu no Rio de Janeiro em 11 de fevereiro de 1954, mas criou-se em Macapá. Leão é autor de muitos livros e tem papel importante da produção literária local contemporânea. 

Era de família tradicional de pioneiros, judeus marroquinos que chegaram ao Amapá no final do século XIX, e que se destacaram no comércio e na indústria, como sua avó Sarah Roffe, seus tios e seus pais Moysés Zagury e Dona Rachel Zagury.  Foi professor e empresário, e publicou, dentre outros, os livros: Ciranda Matinal (1991) Cidade sem Rosto (1993) e Ciranda Matinal II (1997). Em 2001, Leão publicou a obra Expectativa (poemas, crônicas e curiosidades) e Expectativa vol. II (2003) e muitos outros livros. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de abril de 2021 em consequência da Covid e era integrante da Associação Amapaense de Escritores-Apes e do Clube dos Poetas.

Que sua alma esteja em Paz na Eternidade!!!!

Fonte: Facebook (texto e fotos - reprodução)

Nota do Editor: Apresentamos nossas condolências à família, familiares e amigos de Leão Moisés Zagury.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

MEMÓRIAS DA MACAPÁ DE OUTRORA: PRIMEIROS MATADOUROS DA CIDADE

Foto de 1908 - pertencente ao acervo publicado no "Álbum do Estado do Pará" que retrata a resenha dos 8 anos do governo Augusto Montenegro, no Pará - mostra o local onde funcionou o Primeiro Matadouro (Curro), do município de Macapá.

Além do relato histórico, o importante documento possui muitas fotos da época, que foram feitas pela equipe do excelente  fotógrafo português Felipe Augusto Fidanza.

Segundo o historiador Nilson Montoril, "o primeiro Curro Municipal de Macapá ficava na Passagem Carlos Novais, ocupando a área que hoje abriga o Centro de Cultura Franco-Brasileira, perto do Hotel Macapá, na frente da cidade. Posteriormente tivemos o matadouro ao lado da Fortaleza, área do Elesbão e mais tarde na Fazendinha".

O da Fazendinha, foi construído pelo governo Janary Nunes, quando o Amapá foi desmembrado do Estado do Pará, e transformado em Território Federal, em 13 de setembro de 1943, de acordo com o Decreto-lei n° 5.812.

A foto acima apresenta a fachada do prédio do Matadouro Modelo de Macapá, inaugurado em 1º de maio de 1947 e desativado em 2009, pela Prefeitura Municipal de Macapá.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Memória das Telecomunicações no Amapá – Inauguração da RADIONAL

 Os serviços de comunicações telefônicas da Rádio Internacional do Brasil, foram inaugurados em Macapá, em 1º de junho de 1951.

A RADIONAL, constituiu-se na primeira estação de telecomunicações do Território Federal do Amapá, criada no Governo Janary Nunes.

Era uma estação radiotelegráfica, que permitia comunicação à distância por meio de rádio frequência, tanto por telégrafo (código morse) como ligações via telefone, com bastante interferências e qualidade bastante precária.

Os equipamentos foram montados em uma das casas construídas pelo Governo do antigo Território do Amapá para os funcionários da Administração Territorial, na Av. Mendonca Furtado canto com a Rua General Rondon, imóvel que depois foi repassado para a FUNAI, no Centro de Macapá.

O Desenhista Diniz Botelho - filho do professor Diniz Botelho, Secretário do Colégio Amapaense - que residia bem ao lado, lembra que no quintal da Radional haviam duas pequenas casas, uma era a de força/luz e a outra armazenava o combustível. Tinha, também, uma caixa d'agua com cisterna.

Nossa Foto Memória de hoje, registra o momento histórico em que o governador Janary Nunes, quando, da cabine da RADIONAL, em Macapá, mantinha conversação com o Sr. Negrão de Lima, Ministro da Justiça, inaugurando o serviço radiotelefônico.

Nessa outra foto dos anos 60, temos a imagem de 3 pioneiros, servidores - Manoel Baleeiro, Lourenço e Remy Barros - funcionários da área técnico-operacional da antiga RADIONAL.

A RADIONAL de Macapá, funcionou de 1951 até 1964, quando foi desativada pelo governo militar.

Fonte: Revista do Amapá nº 11 - junho de 1951

domingo, 4 de abril de 2021

MEMÓRIA DA CIDADE DE MACAPÁ

AS LÁPIDES DE HOMENAGEM PÓSTUMA DA IGREJA DE SÃO JOSÉ

Por: Wanke Do Carmo

Foto: Alcinéa Cavalcante

AS CURIOSAS LÁPIDES

Quem já entrou na antiga igreja matriz de São José de Macapá deve ficar curioso quando depara com lápides no piso e nas paredes do bicentenário templo católico. Quem seriam esses ilustres personagens? Qual a importância que tinham na sociedade macapaense à época? Por que o privilégio de serem sepultados dentro da igreja?

AS LÁPIDES POST MORTEM

As homenagens póstumas ou homenagem post mortem é uma forma de reconhecimento e congratulações realizada posteriormente à morte de um indivíduo. Enquanto os prêmios são dados às pessoas ainda vivas, as homenagens póstumas são feitas como forma de reconhecimento das obras de pessoas que já faleceram em prova de amor conjugal, filial e fraterno.

OS ILUSTRES FALECIDOS

As pedras tumulares encontradas  no interior da igreja de São José pertencem à personalidades ilustres e eminentes na Macapá do século XIX,...  

... dentre elas estão a lápide  em homenagem ao Capitão da Guarda Nacional, Alexandre Antônio Rola,  falecido em 7 de junho  de 1880 aos 44 anos de idade,  era filho do Tenente-coronel da Guarda Nacional e Intendente (prefeito) de Macapá,  Antônio Procópio Rola;...

...José  Mariano Ferreira  D'Almeida, falecido em 10 de maio de 1865 aos 37 anos, era um comerciante abastado e devoto fervoroso de São José que contribuía com as obras dos padres da Paróquia local, essas duas lápides localizam-se no piso  da igreja...
...e a de Dona Joaquina Roza Tavares,  falecida  em 29 de março de 1859, esposa do capitão da Guarda Nacional, José Júlio Tavares, encontra-se instalada  na parede  do templo do lado esquerdo da entrada.

A ampulheta com asas ou ampulheta alada, esculpida na lápide de D. Joaquina Roza Tavares, simboliza que a vida passa “voando”.

A inscrição P. N. E. A. M. em sua lápide significa: Pai Nosso e Ave-Maria.

Ressalta-se que nenhum corpo foi sepultado no interior do templo, era concedida a permissão especial pela autoridade eclesiástica de acordo com a importância e status que a família e o falecido possuíam na cidade e também da devoção e contribuição para as obras de caridade da Paróquia de São José. 

Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Macapá — Foto: John Pacheco/G1

De acordo com a Diocese de Macapá, os corpos dos ilustres falecidos foram sepultados no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, localizado atrás da nova catedral.

OS EPITÁFIOS

AMOR FRATERNAL

À MEMÓRIA DE ALEXANDRE ANTONIO ROLA

FILHO DO TENENTE-CORONEL ANTONIO PROCOPIO ROLA E D. EUGENIA FERREIRA ROLA

FALLECEU COM 44 ANNOS A 7 DE JUNHO DE 1880

GRATIDÃO DE SUAS IRMÃES

1881

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AQUI JAZEM OS RESTOS MORTAES DE

JOSÉ MARIANNO FERREIRA D'ALMEIDA

NASCEU EM

10 DE MAIO DE 1828

E FALECEU EM

10 DE FEVEREIRO DE 1865

TRIBUTO D'AMOR CONJUGAL

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AQUI JAZEM OS RESTOS MORTAES

DA ILLMA. SNRA.

D. JOAQUINA ROZA TAVARES,

NASCIDA NESTA CIDADE DE S. JOSE DE MACAPÁ A 19 DE SETEMBRO DE 1819

CASADA A 24 DE JULHO DE 1858, E FALLECIDA A 29 DE MARÇO DE 1859

SEU MARIDO

O CAPITÃO JOSÉ JULIO TAVARES,

INCONSOLÁVEL PELA PERDA DESSE CÁRO OBJECTO DE TERNURA, NÃO LHE PODENDO DAR UMA PROVA MAIOR DE SEU AMOR E AMIZADE, LHE MANDOU CONSAGRAR ESTA LAPIDA COMO SIMBOLO DE ETERNA SAUDADE.

P. N. E. A. M. (PAI NOSSO E AVE-MARIA)

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Por: Wanke Do Carmo,  historiador e colaborador do Instituto Memorial Amapá

Notas: Observa-se que as grafias encontradas nas lápides estão em português arcaico;

Fotos das lápides: Wanke Do Carmo 

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...