segunda-feira, 24 de junho de 2019

Foto Memória da Beleza Amapaense: A graça e a beleza de Themis Cunha – Miss Amapá - 1963

Hoje trazemos para o Porta-Retrato boas lembranças sobre a graça e a beleza de uma das misses inesquecíveis do Miss Amapá eleita no tempo em que os concursos de beleza eram carregados de magia e glamour. 
Falamos de Themis Köhler Cunha abrilhantando o Desfile do Dia da Raça na Avenida FAB, em Macapá, no ano de 1963. Bom lembrar que 5, 7 e 13 de setembro eram as datas cívicas comemoradas com mais intensidade pela juventude amapaense. Nas imagens, ao fundo o detalhe da fachada da Sede Social do Esporte Clube Macapá, hoje inexistente. A fotografia foi uma gentileza do jornalista Guilherme Jarbas – que aparece nas imagens integrando a banda marcial do Colégio Amapaense, ao lado do seu colega e depois médico Benedito Machado (em memória) - ao também jornalista João Silva.
Themis Köhler da Cunha, foi candidata pelo saudoso Sacy Clube, eleita Miss Amapá em 5 de junho de 1963, há 56 anos.
Themis Köhler da Cunha - teve como traje típico o “Marabaixo”, dança e procissão de origem banto. A representante da beleza amapaense no certame, apresentou modelo de blusa branca Saint-Tropez, saia de cetim branco e diadema do Divino Espírito Santo.
Themis, representou a beleza do Amapá, no Miss Brasil 1963, 10ª edição do concurso tradicional de Miss Brasil, realizada dia 22 de junho de 1963 no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Ieda Maria Vargas do Rio Grande do Sul, foi a vencedora do certame e representou o Brasil no Miss Universo 1963, onde conquistou o título pela primeira vez para o país. O concurso foi transmitido pela TV Tupi e teve apresentação do ator e radialista Paulo Porto.
(Foto: Arquivo pessoal)
Senhora Themis, advogada, é aposentada do Banco da Amazônia -  onde o pai dela e outra irmã trabalharam e se aposentaram também - e reside em Belém-PA; casou e se divorciou, e leva o nome Kuribayashi. Ela tem um casal de filhos e duas netas.
Na foto oficial aparecem 21 das 25 candidatas - Themis no círculo (Foto: Facebook)
Detalhes do Concurso - Primeiro as 25 misses desfilaram em trajes típicos. O de Ieda Maria Vargas foi escolhido o mais bonito. O Exaltação aos Pampas era realmente deslumbrante, foi criado pelo figurinista gaúcho Djalma Santos. Depois as candidatas ao título desfilaram de traje de noite e finalmente em traje de banho.
A comissão julgadora, foi presidida pelo Ministro Mauro Sales, e contou ainda com a participação da Miss Brasil de 1957 Teresinha Morango Pittiliani, da Miss Brasil de 1959 Vera Ribeiro Sêco Esmeraldino, o escultor Leão Veloso, os jornalistas Accioly Neto, Jacinto de Thormes e Justino Martins, o secretário de Turismo Vitor Bouças, a senhora Edda Lutti e o arquiteto Sérgio Bernardes.
 (Fotos: O Cruzeiro)
Fontes: Facebook – João Silva
Edgar Rodrigues com informações de Elizabeth e Cel. Köhler, irmãs da homenageada.
Fonte consultada: http://www.fernandomachado.blog.br/novo/?p=197562

sexta-feira, 21 de junho de 2019

MEMÓRIA DA CIDADE DE MACAPÁ: ACADEMIA AMAPAENSE DE LETRAS, 66 ANOS DE FUNDAÇÃO

Há exatos 66 anos, era fundada em Macapá, a Academia Amapaense de Letras.
O histórico acontecimento ocorreu no domingo 21 de junho de 1953, na sala de estudos da Biblioteca Clemente Mariani, do Grêmio Literário e Cívico Rui Barbosa, entidade estudantil, que congregava alunos do Ginásio Amapaense, então instalado em dependências do Grupo Escolar Barão do Rio Branco.
A Academia Amapaense de Letras, foi composta inicialmente por 12(doze) sócios efetivos e cinco sócios honorários.
SÓCIOS EFETIVOS
1- Benedito Alves Cardoso (Professor de Português e Literatura)
2 - Gabriel de Almeida Café (Técnico da Educação e Professor de História)
3 - João Elias Nazaré Cardoso (Professor)
4 - Nelson Geraldo Sofiatti (Químico e Professor)
5 - Heitor de Azevedo Picanço (Contabilista e Professor)
6 - Amilcar da Silva Pereira Médico e Diretor do Ginásio Amapaense) 
7 - Célio Rodrigues Cal (Delegado de Polícia e Professor)
8 - Uriel Sales de Araújo (Juiz de Direito e Professor) 
9 - Oton Accioly Ramos (Promotor Público e Professor)
10 - Mário Medeiros Barbosa (Médico e Professor)
11 - Lício Mariolino Solheiro (Professor) 
12 - Jarbas Amorim Cavalcante (juiz de Direito e Professor))
SÓCIOS HONORÁRIOS
1 – Janary Gentil Nunes (Governador do Território Federal do Amapá)
2 - Coaracy Gentil Monteiro Nunes (Deputado Federal)
3 - Hildemar Pimentel Maia (Promotor Público e Suplente de Deputado Federal)
4 - Diniz Henrique Botelho (Secretário do Ginásio Amapaense)
5 - Altino Pimenta (Diretor do Conservatório Amapaense de Música)
PRIMEIRA DIRETORIA
1 - Presidente : Benedito Alves Cardoso(Professor de Português e Literatura)
2 - Secretário : Gabriel de Almeida Café(Professor de História e jornalista)
3 - Tesoureiro : Amilcar da Silva Pereira(Médico e Professor de Ciências).
4 - Bibliotecário :Heitor de Azevedo Picanço ( Contador e Professor de Contabilidade)
A posse da Diretoria aconteceu no dia 5 de julho, no Cine Teatro Territorial (anexo ao Grupo Escolar Barão do Rio Branco), ocasião em que o Governador Janary Gentil Nunes fez um belo discurso. Por mais de 30 anos o Silogeu ficou desativado, sendo reinstalado em agosto de 1988. Neste dia 21 de junho de 2019, a Academia Amapaense de Letras completa 66 anos de fundação. Já faleceram 33 dos seus membros. Atualmente o colegiado tem 22 sócios titulares. A atual Diretoria está assim constituída: Presidente- Nilson Montoril de Araújo; Vice-Manuel Bispo Correa; Secretário - Fernando Pimentel Canto;Tesoureiro- Antônio Carlos da Silva Farias; Diretor de Biblioteca - Luiz Alberto Costa Guedes.
O professor e historiador Nilson Montoril de Araújo, atual presidente, explicita em detalhes o surgimento da entidade:
“Estimulados por membros da Academia Paraense de Letras, notáveis servidores públicos do Território Federal do Amapá decidiram fundar um Silogeu com as mesmas finalidades da congênere parauara, na cidade de Macapá. Isso ocorreu no dia 21.6.1953, comemorando a passagem do aniversário do escritor Machado de Assis. Surgia dessa forma, a Academia Amapaense de Letras, uma entidade civil, sem fins lucrativos, que tem por finalidade implementar o desenvolvimento literário, cultural, científico e artístico do Brasil, conforme o estabelecido em suas normas internas. Decorrente de sua própria natureza, a Academia Amapaense de Letras funcionará por prazo indeterminado. Com sede e foro na cidade de Macapá, a AAL tem três categorias de sócios: titulares, correspondentes e honorários. Apenas o sócio titular goza do direito de votar e ser votado. A admissão de sócio titular, de caráter efetivo e perpétuo, dar-se-á por eleição, em escrutínio secreto, entre candidatos de qualquer sexo, inscritos previamente para preenchimento de vagas abertas com o falecimento de ocupantes anteriores, de uma das cadeiras indicadas no parágrafo 2º do Art. 4, ou que tenha mudado de categoria, ou abdicado de ser acadêmico, que tenha trabalhos publicados ou não, de reconhecido valor literário, cultural, cientifico, artístico ou histórico. Cada cadeira terá um patrono reconhecido como vulto ligado a história e cultura do Amapá. A solenidade de fundação do Silogeu amapaense aconteceu na sala de estudos da Biblioteca “Clemente Mariani”, do Grêmio Literário e Cívico Rui Barbosa, entidade constituída por estudantes do então Ginásio Amapaense, instalada no Grupo Escolar Barão do Rio Branco.
Os sócios fundadores foram: Benedito Alves Cardoso (Presidente), Gabriel de Almeida Café (Secretário), João Elias de Nazaré Cardoso, Nelson Geraldo Sofiatti, Heitor de Azevedo Picanço (Bibliotecário), Amilcar da Silva Pereira (Tesoureiro), Uriel Sales de Araújo, Célio Rodrigues Cal, Oton Accioli Ramos, Mário de Medeiros Barbosa, Lício Mariolino Solheiro e Jarbas Amorim Cavalcante. Cinco sócios honorários foram distinguidos: Diniz Henrique Botelho, Altino Pimenta, Deputado Coaracy Nunes, Dr. Hildemar Pimentel Maia e tenente coronel Janary Gentil Nunes, governador do Amapá. A instalação do colegiado e a posse de seus membros aconteceu no dia 5 de julho. Os sócios fundadores exerciam o magistério do Ginásio Amapaense. Em pouco tempo a entidade deixou de atuar regularmente e nenhum trabalho de estruturação foi realizado. 
No início do ano de 1988, fui procurado pelo Dr. Georgenor Franco Filho, Juiz do Trabalho de Macapá e membro da Academia Paraense de Letras, que demonstrou interesse em soerguer o Silogeu e gostaria de contar com minha ajuda. Tinha tratado do assunto com o advogado Antônio Cabral de Castro, que lhe falou a meu respeito.
Eu exercia a Presidência do Conselho Territorial de Educação e pude dispor do plenário do órgão para a realização da reunião preparatória visando à organização da Academia Amapaense de Letras. 
Na solenidade de posse dos membros da Academia Amapaense de Letras,
ocorrida no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, em agosto de 1988,
o Governador Jorge Nova da Costa faz uso da palavra para enaltecer
a bela iniciativa e desejar sucesso ao Silogeu. Á sua direita vemos
 o Juiz do Trabalho, Dr. Goergenor Franco Filho.
Á esquerda, vislumbramos o Professor e
Adm. Nilson Montoril de Araújo, Presidente da novel instituição.
No dia 31 de agosto, às 20h:30min, na Sala de Sessões Plenárias Mário Quirino da Silva, estiveram reunidos: Georgenor de Souza Franco Filho, Nilson Montoril de Araújo, Antônio Cabral de Castro, Dagoberto Damasceno Costa, Estácio Vidal Picanço, Fernando Pimentel Canto e Manuel Bispo Corrêa. Analisamos um modelo de estatuto apresentado pelo Dr. Georgenor, relacionamos os patronos das cadeiras e decidimos que, inicialmente a Academia funcionaria com apenas 20 sócios titulares, salvaguardando-se o direito dos sócios fundadores. Dentre eles, somente Heitor de Azevedo Picanço residia em Macapá. Posteriormente, outros valores literários foram incorporados ao grupo, que ficou constituído por 22 membros. Até o presente momento, 12 sócios faleceram: Alcy Araújo Cavalcante, Aracy Miranda de Mont’Alverne, Estácio Vidal Picanço, Hélio Guarany Pennafort, Elfredo Távora Gonçalves, Jorge Basile, Arthur Nery Marinho, Heitor de Azevedo Picanço, Isnard Brandão Filho, José de Alencar Feijó Benevides, Amaury Guimarães Farias e Antônio Munhoz Lopes. Os sócios restantes são: Nilson Montoril de Araújo, Georgenor Franco Filho, Antônio Cabral de Castro, Antônio Carlos Farias, Paulo Fernando Batista Guerra, Don Luiz Soares Vieira, Dagoberto Damasceno Costa, Fernando Pimentel Canto, Manoel Bispo Correa e Luiz Alberto Guedes. Dia 12 de setembro, no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, em sessão presidida pelo Governador Nova da Costa, 15 acadêmicos tomaram posse.
A posse da primeira diretoria se deu no dia 17 de outubro: Presidente, Nilson Montoril de Araújo; Vice-Presidente, Dom Luiz Soares Vieira; Secretária, Aracy Miranda de Mont’Alverne; Tesoureiro, Antônio Carlos da Silva Farias; Diretor de Biblioteca, Dagoberto Damasceno Costa; Comissão de Contas: Antônio Cabral de Castro, Antônio Munhoz Lopes e Paulo Fernando Batista Guerra. Infelizmente, o euforismo inicial cedeu lugar a acomodação da maioria dos sócios. Isso gerou sérios problemas para o pleno funcionamento da instituição. Podendo deliberar com a presença de pelo menos 5 membros, o Silogeu raríssimas vezes atingiu este número."
NOVA FASE
"Na noite de 27 de outubro de 2017, a Academia Amapaense de Letras (AAL) empossou, no Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço, mais 12 membros. Agora a AAL possui 22 acadêmicos imortais.
A cerimônia foi conduzida pelo presidente da AAL, professor Nilson Montoril de Araújo, com o auxílio do secretário da entidade, o sociólogo e poeta Fernando Pimentel Canto. 
Também compuseram a mesa de honra do Silogeu, o vice-presidente, Manuel Bispo Correa; e o diretor de biblioteca, Luiz Alberto Costa, todos membros da direção da Academia Amapaense de Letras.
A belíssima solenidade marcou uma nova fase na existência do Silogeu (Casa onde se reúnem associações literárias ou científicas) do Amapá, que é a vanguarda da cultura amapaense e representa respeito e reconhecimento por aquelas que produzem e reproduzem arte e conhecimento através de manifestações literárias no Estado. 
Ainda durante o evento, foi anunciado um futuro edital, para mais 18 vagas nesta Academia.
Os novos acadêmicos imortais são:
Cadeira nº 01 – Gilberto de Paula Pinheiro (Patrono: Acylino de Leão Rodrigues e Fundador: Heitor de Azevedo Picanço; Cadeira nº 07 – Benedito Rostan Costa Martins (Patrono: Deusolina Sales Farias e Fundador: Amaury Guimarães Farias); Cadeira nº 14 – Piedade Lino Videira (Patrono: Hildemar Pimentel Maia e Fundadora : Aracy Miranda de Mont’Alverne); Cadeira nº 15 – Fernando Rodrigues dos Santos (Patrono Janary Gentil Nunes e Fundador: Estácio Vidal Picanço); Cadeira nº 20 – César Bernardo de Souza (Patrono: João Távora e Fundador: Elfredo Távora Gonçalves); Cadeira nº 25 – Alcinéa Maria Cavalcante Costa (Patrono: Mendonça Júnior e Fundador: Alcy Araújo Cavalcante); Cadeira nº 28 – Cléo Farias de Araújo (Patrono: Júlio Maria de Lombaerde e Fundador: Jorge Basile); Cadeira nº 29 – Manuel Azevedo de Souza (Patrono Paulo Euletério e Fundador: Arthur Nery Marinho); Cadeira nº 31 – Paulo Tarso Silva Barros (Patrono: Paul Ledoux e Fundador: José de Alencar Feijó Benevides); Cadeira nº 33 – Francisco Osvaldo Simões Filho (Patrono: Roque Pennafort e Fundador: Hélio Guarany Pennafort); Cadeira nº 38 – José Queiroz Pastana (Patrono: Vicente Portugal e Fundador : Antônio Munhoz Lopes); Cadeira nº 40 – Carlos Nilson da Costa (Patrono: Walkiria Lima e Fundador: Isnard Brandão de Lima Filho."
Fontes: Blog Arambaé de Nilson Montoril;  Blog De Rocha de Elton Tavares e Facebook.
Fotos de Nilson Montoril

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Foto Memória de Santana: JARBAS GATO E SEU PIONEIRISMO NO TRANSPORTE PÚBLICO PARA SANTANA

Por Emanoel Jordânio
O Amapá ainda chora a morte do empresário Jarbas Ferreira, ocorrida na noite da última terça-feira (11/06), em Macapá.
Jamais vamos esquecer que ainda jovem, mas com uma força de vontade em demonstrar sua capacidade, o paraense Jarbas Gato empreendeu em vários setores do Amapá, indo dos serviços de transporte público ao comércio de produtos inflamáveis.
Empresa de ônibus Canário do Amapá
(Foto: Reprodução do blog Santana do Amapá)
Nesse ramo do transporte, adquiriu em 1958 um ônibus que serviria por anos na condução de passageiros da cidade de Macapá até a pequena comunidade da Vila Maia (hoje município de Santana).
Numa entrevista concedida ao blog Santana do Amapá, em 2012, Jarbas contou que as viagens daquela época eram bem mais difíceis.
“Como a estrada (atual Rodovia Duca Serra) era de chão, só havia uma viagem por dia para Santana, saindo da Praça Veiga Cabral de manhã e retornava para Macapá por volta das 6h da tarde”, relembrou o pioneiro, que ainda acrescentou em dizer que essas viagens não eram diárias, mas sim, trissemanais. “Era um dia sim, e no outro dia não íamos para semana”.
No entanto, vendo que a demanda se tornava maior com o passar do tempo, Jarbas Gato decidiu então investir no ramo de transporte de passageiros para Santana e, em 1962, trouxe para o Amapá as quatro primeiras kombis que passariam a prestar serviço na linha Macapá-Porto de Santana.
Essas kombis seriam diariamente usadas para levar pessoas e até seus produtos agrícolas, já que muitos desses colonos desembarcavam semanalmente de trem pela estação localizada no km-09.
“Nessa época era fiel deixarmos uma Kombi na estação do km-09 por que haviam muitos colonos precisando de transporte, tanto pra ir para Macapá ou ficar próximo de algum ramal que adentrava pela rodovia”, detalhou.
Seu pioneirismo com as kombis – na qual durou quase uma década de circulação – levou em 1973 o então prefeito de Macapá Lourival Benvenuto a contratar a primeira empresa de ônibus a prestar serviço no transporte coletivo entre as duas cidades.
A entrada dessa nova empresa de ônibus não impediu que o visionário empresário Jarbas Gato continuasse a colocar novos empreendimentos voltados em Santana. Substituiu em 1975 as kombis com cinco novos ônibus e conseguiu a concessão da linha rodoviária para a cidade portuária, fazendo um itinerário diário entre Macapá-Fazendinha-Porto de Santana e vice-versa.
“Se víamos que estava havendo um crescimento de população, criávamos um jeito de colocar algum ônibus para circular naquela área. Fazíamos coisas tão simples e lucrativas numa época difícil que hoje não entendemos os motivos de não fazerem algo em situações fáceis”, enfatizou.
Ainda por Santana
Além de investir no transporte público – na qual ficou como ‘mentor’ e articulador empresarial da área por mais de 15 anos – Jarbas Gato também abriu outros empreendimentos em Santana numa época considerada ‘de ouro’ para muitos.
Em janeiro de 1971, instalou o primeiro posto de combustível que ficava no cruzamento da Avenida Santana com a Rua Cláudio Lúcio (na saída do portão principal da ICOMI), facilitando a comercialização e abastecimento de veículos que circulavam em Santana, demonstrando com clareza o crescimento no fluxo de veículos na região.
Também vale ressaltar que, em 1984, quando esteve no cargo de vereador macapaense, apresentou um projeto de lei ao Executivo, colocando nomes das ruas e travessas dos bairros Daniel e Dos Remédios, em Santana.
Texto de Emanoel Jordânio, adaptado ao Porta-Retrato, extraído do blog Santana do Amapá

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Foto Memória da Mineração Amapaense: Porto de Santana

Registro histórico aéreo da frente do Porto de Santana, em 1950, quando as obras da mineradora ICOMI ainda estavam sendo implantadas na área portuária. Somente estava montado o porto flutuante de embarque de minério. Do outro lado do rio uma parte da Ilha de Santana.
Foto: reproduzida do blog Memorial Santanense

quarta-feira, 12 de junho de 2019

FALECIMENTO: Morre em Macapá, aos 87 anos, o Pioneiro JARBAS GATO

Recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento em Macapá, por volta das 20 horas desta terça-feira (11/06), do empresário, desportista, vereador e deputado estadual JARBAS FERREIRA GATO.
Foto: Arquivo pessoal
Doente desde 2013, Jarbas Gato já estava há duas semanas na UTI da Unimed. “Embora apresentando alguma melhora, seu quadro se agravou nos 2 últimos dias, quando, nesse período, chegou a sofrer duas paradas cardíacas,” conta a filha Marola. (Luiz Melo)
JARBAS GATO nasceu em Oriximiná, no estado do Pará, em 02 de dezembro de 1931.
Foto: Reprodução / Seles Nafes
Casado com Verônica Oliveira Gato – de quem estava viúvo - com quem teve 7 filhos que lhe agraciaram com 20 netos e 10 bisnetos.
Estudou o curso primário e ginasial em Belém em escola pública. Aos 14 anos aprendeu o ofício de mecânica na oficina da Secretaria de Estrada de Rodagem nos primeiros carros americanos que chegaram em Belém em 1945.
Chegou a Macapá em 1951, a convite do chefe de polícia à época, Tenente Wadih Charone, para fazer um teste no Amapá Clube, time do governador Janary Nunes.
Devido ao talento no futebol, foi imediatamente contratado como mecânico e motorista da Guarda Territorial. Ele foi motorista do violino, um dos primeiros veículos da segurança pública do Amapá, conforme podemos ver na foto memória, acimaAinda na década de 50, juntamente com um grupo de amigos, funda a UBMA - União Beneficente dos Motoristas do Amapá. Em 1955 ganhou o maior prêmio já pago pela loteria federal no norte do Brasil. Saiu da polícia e comprou dois veículos para rodar na praça como táxi. Começava aí, a carreira vitoriosa de empresário no ramo de transportes, em Macapá. Em 1960 construiu o seu primeiro Posto de Combustível ao lado Mercado Central e em 1961 comprou seu primeiro ônibus lotação e abriu a primeira empresa de ônibus urbano e interestadual. Firma contrato de aluguel de veículos com a ICOMI, a primeira mineradora do Amapá, para levar os funcionários da capital para o distrito de Santana onde trabalhavam. Depois ampliou seus negócios com a compra de Kombis e caminhões para prestar serviço à BRUMASA, multinacional holandesa que fabricava compensado. Em 1970 resolveu voltar a estudar para concluir o curso de técnico em contabilidade no Colégio Comercial do Amapá, antigo CCA. Logo depois, foi eleito presidente do Grêmio Literário Rui Barbosa. Participou do primeiro processo eleitoral para escolha de vereadores do município de Macapá onde foi um dos mais votados. Nesta época. Durante os mandatos como vereador do ainda Território, foi por 3 vezes eleito presidente da Câmara de Vereadores. Assumiu várias vezes as funções de governador, vice e prefeito de Macapá. Foi deputado estadual constituinte e até hoje é considerando um dos políticos com maior número de mandatos consecutivos. Foram 30 anos de parlamento. 
Foi presidente e reconstruiu o seu clube do coração, o Amapá Clube. Em vários campeonatos de futebol foi técnico, e torcedor fanático do alvinegro da Presidente Vargas. 
( Foto: Reprodução / Blog  Arambaé )
Em 1964 na época da revolução foi passar o carnaval no Rio de Janeiro com seu amigo Amujacy (eram sócios do Bar Gato Azul) e lá, saíram na Banda de Ipanema, e em 1965, fundaram o Bloco A BANDA, em Macapá, com alguns amigos, para desafiar o governador da época, General Luís Mendes da Silva.
Na singela homenagem que fez ao ilustre pioneiro, o jornalista João Silva retirou do baú de lembranças, um registro em preto e branco feito na sede da Federação Amapaense de Desportos recheado de dirigentes da melhor qualidade: o Jarbas Gato, jovem senhor ainda, ao lado de Brito Lima, Ubiracy Picanço e Bento Góes de Almeida observados por Juraci Freitas nos anos 70, a década de ouro do futebol tucuju.
Jarbas retirou-se da vida pública com relevantes serviços dedicados ao Estado, à política e ao esporte. Ultimamente, vivia de rendas e aposentadoria.
Seu corpo – sepultado na tarde desta quarta-feira - descansa em Paz, no Cemitério de São José, no bairro de Santa Rita.
JARBAS GATO, por esses feitos, é justamente homenageado como um Notável edificador do Amapá.
Fontes: Facebook / Luiz Melo / João Silva e  Memorial Amapá

sábado, 8 de junho de 2019

Fotos Memorias de Macapá: Imagens Memoráveis da Macapá de Outrora

Esses importantes registros históricos da educação no Amapá, foram clicados exatamente no espaço considerado Centro Histórico de Macapá. Foi ali, no antigo Largo de São Sebastião – ou Largo da Matriz – que, em 4 de fevereiro de 1758, aconteceu o fato que sacramentou a fundação da Vila de São José de Macapá. Foi erguido no local o Pelourinho, diante do Capitão General do Estado do Grão-Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
Nessas imagens de 1946, vemos alunas do Grupo Escolar de Macapá (atual escola Barão do Rio Branco) em aulas de Educação Física, no Largo da Matriz, tendo ao fundo a antiga Casa Paroquial, ao lado da Igreja de São José.
Nessas outras vemos outros alunos da escola.
O registro fotográfico acima, é datado de 1950, sete anos depois de ser criado o Território Federal do Amapá, em 13 de setembro de 1943, de acordo com o Decreto-lei n° 5.812, durante o governo do presidente Getúlio Vargas.
Sem dúvida é uma preciosidade histórica que nos transporta aos tempos memoráveis da Macapá de outrora.
Os alunos da primeira turma da Escola Normal de Macapá, postaram-se bem ao lado do primeiro coreto de dois que existiram na praça, erguidos para celebração de missas ao ar livre e apresentações de músicas, com destaque especial para banda de músicas da Guarda Territorial.
Nota-se ainda, à esquerda da imagem, parte do telhado da Barraca da Santa, ainda coberta de palhas, onde eram realizados os eventos sociais decorrentes das festas religiosas em louvor à Nossa Senhora de Nazaré e ao Padroeiro São José.
Ao lado da igreja da Matriz, aparece também a edificação da antiga Casa Paroquial, tendo à frente, a frondosa e secular mangueira próxima a igreja, que fazia parte de um conjunto delas no entorno do Largo da Matriz.
Para melhor ilustração, publicamos uma imagem anterior do Largo de São Sebastião, hoje praça Veiga Cabral, registrada pelo brilhante fotógrafo Fidanza, em 1908. Tomando referência à condição geográfica de hoje, poderíamos dizer que esse trecho seria situado entre a avenida Presidente Vargas, e as ruas São José e Cândido Mendes, que só foram abertas a partir de 1943, quando o Amapá foi transformado em Território Federal. A foto foi tirada no sentido de Leste para Oeste.
Fonte: Facebook

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Foto Memória de Macapá: Time da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amapá

Esta foto foi compartilhada pelo amigo Rodolfo Juarez para lembrar o tempo em que ele jogava futebol.
Nela ele aparece pelo time da  Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amapá.
A partir da esquerda em pé: Aluízio Augusto, Joaquim Neto, Ernando Rosa, Waldenir Nobre, Aníbal Sérgio, Humberto Moreira e Almir Menezes.
Agachados: Nestor Silva, Fran Tavares, Aldemir França, Oscar Filho e Rodolfo Juarez.
Fonte: Facebook

domingo, 2 de junho de 2019

Falecimento: Morre, em Macapá, aos 80 anos, o ortopedista Raimundo Lopes

Faleceu nas dependências do Hospital São Camilo e São Luis, na cidade de Macapá/AP, às 14:30h deste sábado, 01 de junho de 2019, aos 80 anos, o Dr. Raimundo dos Santos Lopes, um dos pioneiros da medicina no Amapá.
(Foto: Arquivo pessoal)
Dr. Lopes, como era conhecido na cidade, teve sua história de vida marcada por superação e muito esforço.
Dr. Lopes deu importante contribuição para o desenvolvimento cultural do estado do Amapá, atuando ativamente na fundação da Academia Maçônica de Letras.
Em reunião realizada no dia 28 de julho do ano 2009, foi também sócio fundador da Academia Amapaense de Medicina, assentando-se à cadeira nº 4, cujo patrono é o Dr. Acilino de Leão Rodrigues.
Raimundo Lopes dos Santos, era natural do município paraense de Cametá, filho de Orlando e Joventina Lopes. Aos dez anos de idade foi para Belém (PA) e começou a estudar.  Após concluir o ensino médio, antigo ginasial, prestou vestibular para medicina. Formou-se em Ortopedia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) com especialização em Traumatologia.
Recém-diplomado na década de setenta, foi exercer a profissão em Boa Vista (RR), onde atuou por cinco anos, mais precisamente no Hospital Coronel Mota. Depois disso Raimundo Lopes foi para o Amapá, onde chegou em 1976, na época em que o governador era o Comandante Arthur Azevedo Henning. No Amapá, passou a atuar no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) como Chefe do Departamento de Perícia Médica do órgão. Paralelo, atuava no Pronto Socorro de Macapá. 
(Foto: Arquivo pessoal)
Dr. Lopes era viúvo de Maria Célia da Silva Lopes, com quem teve cinco filhos três homens e duas mulheres. São eles: Raimundo Lopes dos Santos Filho (arquiteto), Celio da Silva Lopes(advogado), Vitor Silvestre da Silva Lopes (Acadêmico de Física), Silvana Lopes Grote (advogada), Suzana da Silva Lopes(Tecnóloga em Informática Educativa).
Nossas condolências à família.
(Fonte: Tribuna Amapaense)

sábado, 1 de junho de 2019

Foto Memória de Macapá - Desfile escolar em Fazendinha

A Foto Memória de hoje, foi tirada na Fazendinha, no dia 13 de setembro de 1950, por ocasião da Exposição de Animais e Produtos Econômicos que era realizada pelo governo do ex-Território Federal do Amapá. Em primeiro plano vemos alunas do Grupo Escolar Barão do Rio Branco, tendo ao lado outras da  Escola Normal de Macapá, que usavam blusas brancas de mangas compridas.
Fonte: Blog do Nilson Montoril

MEMÓRIA DA CULTURA AMAPAENSE > DONA VENINA, GRANDE DAMA DO MARABAIXO DO AMAPÁ

Tia Venina marcou a história das mulheres da família e do Quilombo do Curiaú, situado na Zona Rural de Macapá. A sua trajetória é uma inspir...