Pego o gancho de um post do jornalista
João Silva na rede social, para homenagear esse grande artilheiro do esporte
amapaense, dos bons tempos do futebol arte em que os craques do Amapá, jogavam
por amor à camisa.
Ubaldo Manoel Mafra, nasceu em
Belém, filho de um paraense com uma maranhense. Foi levado para Macapá pelo farmacêutico
e esportista Francisco Serrano em junho de 1948 para jogar no Amapá Clube.
Jogou também no Macapá, Trem, Juventus, São José e Seleção Amapaense.
Funcionário público aposentado, pai
de 18 filhos, 8 de um primeiro relacionamento, 8 com a patroa Raimunda Matos e
2 com uma namorada distante, diz ele com um riso no canto da boca.
Mafra, que jogou no Clube do Remo
antes de ir pra Macapá, se tornou, na capital amapaense, brilhante goleador e
campeão pelo Esporte Clube Macapá e Amapá Clube nos anos cinquenta e um pouco
dos anos sessenta.
Alto, elegante, pernas arqueadas,
era um atacante respeitado, lembra o radialista J.Ney que ia ao Glycério
Marques só pra ver as arrancadas, os dribles e os gols do artilheiro!
Fotos: Reproduções de arquivo |
Preso à uma cadeira de rodas em
razão do diabetes, Mafra perdeu as duas pernas, mas está lúcido e animado para
a festa dos 96 anos a serem comemorados, na quarta-feira, 16 de maio de 2018.
Ele continua residindo em Macapá, na
subida da antiga Favela, na Presidente Vargas, 1200, entre Jovino Dinoá e
Leopoldo Machado. Mora com a mulher, Raimunda Matos, a filha Ana e netos.
Saudoso das emoções que viveu no
futebol - antigo servidor da Usina de Força e Luz - Mafra não esquece os
melhores do seu tempo, e já vai citando...Sabá, Amujaci, Moringueira,
Guilherme, Dezesseis, Wlademir, Perigoso, Rouxinho, Vadoca e Dedeco.
Mafra – um grande craque. Um
campeão esquecido!
Texto do jornalista João Silva,
adaptado para o blog Porta-Retrato, com a anuência do autor.
Fonte: Facebook
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