sábado, 31 de julho de 2010

Torneira pública (2)

(Reprodução/Acervo Alcinéa Cavalcante)

Clique na foto para ampliá-la
(Contribuição de Alcinéa Cavalcante)

Esta é a foto de mais uma base de concreto das primeiras torneiras públicas de Macapá, que foram instaladas em diversos pontos da cidade, pelo primeiro Governo do Amapá.

A amiga jornalista e blogueira Alcinéa Cavalcante - prometeu - e ontem enviou sua contribuição ao Porta-Retrato, para mostrar o que seria uma "Reminiscência da Cidade".
Mas, infelizmente, no dia anterior recebi a informação - com foto inclusive - de que essa base, fotografada pela Alcinéa, desapareceu do lado da calçada da residência do Governador, mais precisamente o da Av. Coriolano Jucá com Rua Binga Uchoa,aquela da frente da cidade.
A propósito do ocorrido, recebi um e-mail da nossa leitora e amiga do Porta-Retrato Vitória Xerfen - uma das filhas do motorista pioneiro Veridiano Souza - em que ela demonstra sua surpresa e sua decepção pelo que (não) encontrou no local:
"Quanto ao outro marco que indicava a existência de torneira pública que ficava na esquina da Casa do Governador, acabou-se. Mais um marco da história cotidiana do Amapá que foi destruído! Isto mesmo: DESTRUÍDO. Ao chegar ali para fotografar para você, não vendo mais o que ali deveria estar, senti uma decepção muito grande. É lamentável e tenho convicção de que esta destruição foi realizada pelos próprios agentes públicos! Explico: ainda nos primeiros meses deste ano, circulava de carro pelas imediações quando vi uma máquina que rasgava a rua diagonalmente e já estava bem próxima do marco da torneira pública. Algúem deve ter achado que aquilo ali podia ser removido. E foi, definitivamente.
Registrei o local, como está hoje.
"
Vitória Xerfen

2 comentários:

  1. Oh, João.
    Você percebeu que não comecei meus cumprimentos com o tradicional "Alô". Pois é, esse "oh", é de decepção pelo descaso e a ignorância no trato com a memória de Macapá. Concordo com a Vitória: é lamentável. Mas não é só isso: o blog da Alcinéa e o Repiquete, de sua mana Alcilene, mostram outros exemplos.

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  2. Bom dia, Joao Lazaro. Li agora esse seu post. Ha uns dois anos fotografei as unicas torneiras publicas que se salvaram da ignorancia dos destruidores. A outra fica na esquina do Grupo Barao do Rio Branco com a Rua Candido Mendes e, se ainda estiver la, ja esta concretada ate quase sua metade. Caramba! Ainda nao estou acreditando! Quanto ao comentario sobre nosso pai, meu e da Vitoria, gostaria so de complementar que ele foi o fundador, no Amapa, da primeira frota (dele mesmo) de carros guinchos. Conseguiu ainda, juntar ao seu redor a maioria dos caminhoneiros independentes dos anos 70 e 80 aqui no ex-Territorio para atuarem numa especie de divisao de trabalho. A demanda era muita e, alem do mais, nosso pai nunca pensou com egoismo e, assim, fazia a distribuicao dos servicos entre os amigos, fazendo de nossa sala de jantar o seu escritorio, onde, todo sabado a noite, prestavam contas entre eles e pagavam seus empregados. era isso. abs

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