"BENEDITO TAVARES, o Biló, (...) era um
meia-atacante alto, forte, passadas largas e elegantes, controle de bola
acima da média e dois pés certeiros, cada um com uma fita métrica; jogava um
futebol tão vistoso e eficiente que encantou uma lenda chamada Gentil Cardoso
passando uma temporada no Paysandu, de Belém do Pará; Gentil não sossegou
enquanto não levou Biló para jogar no bicolor paraense, onde brilhou
intensamente. Amapaense, filho de José Tavares (falecido), patriarca de uma
Família que deu atletas brilhantes ao Amapá - Jangito, Faustino e o primo
Praxedes, Biló, funcionário aposentado do INSS, saúde debilitada, hoje com 71
anos de idade, vive em São Paulo. Ele foi campeão Amapaense pelo Juventus e deu
os primeiros passos no futebol na Casa dos Padres, no campinho da Matriz.
Jogava basquetebol, voleibol e futebol de salão com igual desenvoltura. Em
Belém, quando os torcedores do Paysandu sabem que somos do Amapá, perguntam
logo pelo diamante negro que brilhou com a camiseta do Papão da Curuzu no comecinho
da década de 70." (João Silva)
O cronista João Silva considera o grande craque Biló, ao lado de Lelé e Palito, os três
maiores jogadores que viu jogar ao longo de cinco décadas -50,60,70, 80 e 90.
Texto reproduzido do blog do João Silva, devidamente adaptado para o "Porta-Retrato".
Concordo, amigo Lázaro. Mas temos outros nomes que se encaixam nessa seara de craques, como: Antonio Trevizani, Perereca, Dente-de-cão, Enildo, Percival e tantos outros craques. Hoje é só lembrança, pois o futebol mudou muito.
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