Na data em que prestamos homenagens póstumas a nossos entes
queridos, trazemos para os leitores do blog, um registro histórico (sem data)
de um Cortejo Fúnebre na Macapá de outrora.
Pessoas reconhecidas nas imagens: Seu "Gaivota"(de calça escura à esquerda), Mudo (atrás, de calça escura e camisa branca), Na frente, de branco,
os irmãos Bernando e Casemiro Lino Dias (segurando as alças da frente do caixão), Segurando a segunda
alça Seu Paulino, e ao lado dele (de camisa branca),
parece ser o Nolasco,; à direita (também de roupa branca) o Sr. Joaquim Ramos, tendo um garoto na frente
dele.
Costumes e tradições históricos - Lembramos bem
que era tradição naquela época, as famílias velarem seu mortos em casa mesmo;
em alguns velórios noturnos, para vencer o sono, os homens jogavam dominó e
tomavam café até o dia amanhecer. O caixão com o corpo, saia da casa do
falecido, a pé, e segurado pelas alças. Parentes e amigos se revezavam,
seguindo pelas ruas da cidade, até a igreja. Na igreja, o sacerdote abençoava o finado e em
alguns casos, era celebrada a missa de "corpo presente". Depois da
igreja, o cortejo seguia, do mesmo modo, para o cemitério onde ocorria o
sepultamento. Daí em diante, até um ano depois, a família vestia preto (as
mulheres) e os homens usavam o "fumo": pequena tira de pano negro que se colocava na
lapela, na manga, no bolso, ou no chapéu como sinal de luto.
Na missa de sétimo dia, amigos e parentes
do falecido, recebiam de lembrança, o "santinho"
com a foto do morto, com alguns dizeres ou orações.
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