sábado, 5 de abril de 2014

Memória da Educação do Amapá: Profª Risalva Freitas do Amaral

Se viva fosse, a professora Risalva Freitas do Amaral, completaria 94 anos, neste 05 de abril de 2014.
(Reprodução)
Professora Risalva Freitas do Amaral uma das pioneiras do magistério em Macapá.
Dedicação e amor pela Educação.

Risalva Freitas do Amaral (1920 – 2010) Educadora, nasceu em 5 de abril de 1920, na cidade de São Benedito (Ceará), e filha de Floro Rodrigues de Freitas e Odilha Aragão de Freitas. 
Iniciou seus estudos no Colégio das Irmãs Doroteia; em 1934 foi transferida para a Escola Normal Justiniano de Serpa, depois Instituto de Educação do Ceará, formando-se em Normalista em 14 de dezembro de 1940, dedicando ao magistério toda sua vida. 
Em 28 de fevereiro de 1953 chega a Macapá, acompanhando o marido, tenente Armando Amaral - Foto - destacado pela Aeronáutica para coordenar a construção do campo de pouso do município de Amapá - onde iniciou sua vida no magistério. Em seguida, transfere-se para o Oiapoque, depois para Macapá, onde atuou na Educação durante 30 anos, sendo 28 em salas de aula e dois coordenando assuntos culturais.
Em Macapá, as escolas onde lecionou foram: Alexandre Vaz Tavares, Escola Doméstica (hoje Irmã Santina Riolli, antes Ginásio Feminino de Macapá); Colégio Comercial do Amapá (hoje Escola Gabriel Café), Colégio Amapaense (por quase 10 anos), e Coaracy Nunes, aposentando-se em 1982, após trabalhar, por dois anos, com a professora Maria Inerine Pereira, no antigo Departamento de Ação Complementar da Secretaria de Estado da Educação.
Em 24 de abril de 2008, lançou sua obra “Retalhos de uma Vida”, de poesia e prosa.
Professora Risalva Freitas do Amaral, faleceu em Macapá, em 13 de janeiro de 2010, aos 90 anos.

Fonte: Historiador Edgar Rodrigues
Reeditado e repaginado em 05/04/2014

2 comentários:

  1. João ela foi minha professora.
    Ensinava com muita paciência e dedicação.
    Morou na mesma rua que eu, sua casa era a última da rua Duque de Caxias esquina c/Hamilton Silva.

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  2. Olá, João. Vou dar um depoimento da grandeza de uma verdadeira educadora.
    Segundo semestre de 1972. Eu era um dos professores mais novos do Colégio Amapaense. Parafraseando o mestre Paulinho da Viola, tinha eu meus 21 anos. Recém aprovado pelo antigo curso da CADES, lá estava eu como professor de História do CA.
    Vou omitir nomes para não ferir suscetibilidades; o que importa é a atidude da educadora Risalva, preocupada com seus alunos.
    Era uma 2a. série ginasial (o equivalente à 6a. série do ensino fundamental). A turma era um problemática, mas um determinado aluno se destacava pelo comportamento inadequado, sem interesse pelo estudo e pelas notas baixas que o encaminhavam para uma reprovação.
    A professora Risalva, proecupada com o aluno como ser humano, conversou com os professores da turma para que, mesmo que ele não tivesse condições para ser aprovação, nós o aprovássemos mesmo assim, para que ele se sentisse estimulado a continuar estudando. A maioria dos professores não concordou e não me lembro se o aluno foi reprovado.
    Não lembro, sinceramente, da minha posição sobre sua proposta na época. Mas me marcou muito sua postura como educadora. Devo acrescentar que naquela época, de regime militar, poucos professores manifestavam esse tipo de preocupação para com os alunos.
    Um abraço do amigo

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