Nossa Foto Memória de hoje, presta uma homenagem póstuma ao
pioneiro STEPHAN HOUAT
STEPHAN HOUAT, nasceu em Batroun, República do Líbano, no dia
5 de dezembro de 1923, filho dos comerciantes Jorge Houat e D. Foutine Darghan
Houat. Estudou o Curso Ginasial no Colégio dos Irmãos Maristas e na Escola de
Belas-Artes em Beirute, Capital do Líbano, formando-se em Técnica-Mecânica.
Começou trabalhando na função de subchefe da oficina mecânica da companhia de
petróleo "Iraq Petroleun Company". No ano de 1940, passou a ministrar
aulas na Escola de Belas-Artes onde se formou. Com a ocupação do Líbano pelas
tropas inglesas e por franceses livres em 1941, a juventude começou a reagir
contra as reformas tendenciosas que queriam implantar. Alguns libaneses
começaram a emigrar, entre os quais o seu pai, que veio para o Brasil em 1942,
se estabelecendo em Belém do Pará. Stephan decidiu vir para o Brasil em 1947,
chegando ao Rio de Janeiro em companhia de seu irmão Abdallah no dia 23 de
junho; prosseguindo viagem para Belém-PA, assumiu a gerência do comercio de seu
pai e inaugurou uma casa de comércio em sociedade com seu irmão Abdallah em
1948, no mercado de São Brás, aí permanecendo três anos. Chegou ao Amapá, em
maio de 1949, dando início a sua atividade comercial, sempre de sociedade, com
seu irmão.
Primeiro com uma banca na Doca da
Fortaleza e, depois, numa loja pequenina, construída de madeira e coberta de
cavacos,...
...no
local onde depois funcionou a loja Beiruth N'América, na qual exibia tecidos de
lindas padronagens.
Começou então a odisseia
da Associação Comercial do Amapá, onde assumiu diversos cargos, inclusive o de
Presidente; participou da criação do Clube dos Diretores Lojistas e liderava,
com seu irmão os libaneses que vieram para o Amapá. Desportista, torcedor do Trem
Esporte Clube, assumiu os cargos de Diretor de Esportes, Diretor Social,
Presidente e Vice-Presidente, bem como apoiou as diretorias na construção da
sede social e na formação de uma equipe de futebol para competir em igualdade
de condições com o Amapá, Macapá e São José; passou a se dedicar ao Bairro do
Trem para onde foi morar e era muito querido. Foi um colaborador permanente dos
padres da igreja de Nossa Senhora da Conceição; participou da colocação da
pedra fundamental da sede dos escoteiros do mar "Marcilio Dias"
chefiada pelo professor Dário Jassé; foi escolhido pelos clubes para o cargo de
Presidente da Federação Amapaense de Desportos; Presidente da Federação
Amapaense de Natação; Presidente da Federação de Futebol de Salão. Presidiu
diversas delegações que viajaram para Belém, Rio Branco, Salvador; Fundador do Aeroclube
de Macapá, Diretor do Colégio de Árbitros. Mesmo sendo torcedor do Trem, era
sócio de todos os outros clubes e justificava que era uma colaboração, um
incentivo.
No ano de 1953, viajou para o Líbano para casar com a jovem
Jacqueline EI Achi no dia 27 de setembro, (veja a foto acima) retomando em novembro do
mesmo ano, quando a apresentou à sociedade amapaense.
No ano de 1969, se candidata ao cargo de Vereador pelo Município de Macapá e, merecendo o apoio popular, é eleito juntamente com Humberto Dias Santos, Walter Banhos de Araújo e Lucimar Amoras DeI Castilho, diplomados no dia 2 de janeiro de 1970, assumindo a Presidência da Mesa. Membro do Rotary Clube de Macapá. Fez parte de diversos Conselhos, foi 2º Secretario, Vice-Presidente e Diretor sem pasta. Assumiu por duas vezes a Presidência da entidade, reunindo-se no Esporte Clube Macapá onde seu irmão Abdallah era Presidente. No ano de 1975, se transfere para Belém, onde funda uma firma de compensados e material de construção, fixando residência naquela cidade, passando a dedicar sua vida esportiva ao Paissandu Esporte Clube, sócio e torcedor, sendo eleito Presidente do alviazul onde teve uma atuação merecedora de elogios. Teve uma vida social intensa no clube Monte Líbano do qual foi também Presidente. De repente a morte chegou, surpreendendo a sua esposa Jacqueline, seus filhos Kátia Mara, Jorge, Fadia Luzia, Jussara Keila e José Emílio, seus irmãos, seus parentes, seus amigos e o povo amapaense, pela perda sentida daquele dinâmico companheiro, personagem importante na construção do Amapá.
No ano de 1969, se candidata ao cargo de Vereador pelo Município de Macapá e, merecendo o apoio popular, é eleito juntamente com Humberto Dias Santos, Walter Banhos de Araújo e Lucimar Amoras DeI Castilho, diplomados no dia 2 de janeiro de 1970, assumindo a Presidência da Mesa. Membro do Rotary Clube de Macapá. Fez parte de diversos Conselhos, foi 2º Secretario, Vice-Presidente e Diretor sem pasta. Assumiu por duas vezes a Presidência da entidade, reunindo-se no Esporte Clube Macapá onde seu irmão Abdallah era Presidente. No ano de 1975, se transfere para Belém, onde funda uma firma de compensados e material de construção, fixando residência naquela cidade, passando a dedicar sua vida esportiva ao Paissandu Esporte Clube, sócio e torcedor, sendo eleito Presidente do alviazul onde teve uma atuação merecedora de elogios. Teve uma vida social intensa no clube Monte Líbano do qual foi também Presidente. De repente a morte chegou, surpreendendo a sua esposa Jacqueline, seus filhos Kátia Mara, Jorge, Fadia Luzia, Jussara Keila e José Emílio, seus irmãos, seus parentes, seus amigos e o povo amapaense, pela perda sentida daquele dinâmico companheiro, personagem importante na construção do Amapá.
Stephan Houat, faleceu em São Paulo, em 19/10/1990 de um
enfarte fulminante, quando participava de um evento social.
Fonte: Livro Personagens Ilustres do Amapá Vol. II – De
Coaracy Sobreira Barbosa – Imprensa Oficial, agosto de 1998.
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