Nossa FOTO MEMÓRIA de hoje, vem do acervo pessoal da família Cantuária.
Bem na porta, de casquete, com uniforme da Guarda Territorial, vemos o Inspetor Ítalo Marques Picanço.
No degrau abaixo, a partir da esquerda de quem olha, está o Ten. Charone, tendo ao seu lado esquerdo (de óculos) o delegado Antero Picanço Furtado. Os demais, não conseguimos identificar.
Ana Cantuária é a primeira (à esquerda) das três mulheres no degrau inferior, bem à frente.
O amigo Aluísio Cantuária, publicou em sua página na rede social, um importante registro de um raro momento dos primeiros tempos do Território Federal do Amapá, início dos anos 1960: a frente do prédio da administração do Presídio do Beirol, em Macapá, na rua Jovino Dinoá (ao lado do Quartel da Polícia Militar).
Aluísio conta na legenda, que a irmã dele Ana Cantuária Queiroz, na época, aluna da Escola Normal,” iniciava sua vida profissional no magistério, lecionando na escola primária (salvo engano para filhos dos presos) que funcionava junto ao presídio. É uma foto que tem bastante relação com minha infância. Até o ano de 1962, minha família morou na Vila de Fazendinha (meu pai era funcionário do Governo do TFA, lotado na Divisão de Produção, à qual estava vinculado o posto Agropecuário de Macapá, que funcionava na Fazendinha). Constantemente íamos à Macapá, tanto em um ônibus dirigido pelo senhor Tibúrcio, como em carroceria de caminhão do governo. "
"Obrigatoriamente passávamos em frente ao presídio - na ida e na volta -, com sua vila de casas ao lado, onde, parece, moravam famílias de presos que ali cumpriam pena.""Na foto, minha mana está bem na frente, cabelos compridos e um pouco encaracolados. Sempre foi bonita! Um pouco atrás dela, à sua direita, aparece um senhor que se trata do Tenente Uadih Charone. Ela identificou outras pessoas, mas não lembro dos nomes. Certamente o pessoal do grupo os identificará. Bom exercício de memória a todos! “.
O historiador
Nilson Montoril de Araújo, complementa informando que o “Tenente R2, Uadih
Accioly Charone era, à época, o Diretor da Divisão de Segurança e Guarda. Aparecem
na foto os servidores da Colônia Penal São Pedro. A rua Jovino Dinoá, a partir
da Av. Feliciano Coelho era mão dupla e correspondia ao trecho inicial da estrada
da Fazendinha. Ainda não havia acesso pela rua Leopoldo Machado devido a área
alagada da Ressaca do Beról. As famílias dos presos casados de bom
comportamento residiam em casas situadas à direita do presídio. O motorista de
ônibus citado pelo Aluísio era o Tibúrcio Melo, bastante conhecido na cidade.
Na área posterior da Colônia Penal São Pedro existiam muitos pés de caju,
plantados pelos presos. Em decorrência deste fato, o presídio ficou conhecido
como Cajual. Para evitar transtornos aos filhos dos apenados em escolas do
Trem, um estabelecimento de ensino funcionava na colônia."
Fonte: Facebook
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