(Foto: Reprodução de livro)
Elísio Araújo de Oliveira nascido na cidade de Bragança, Estado do Pará, em 20 de setembro de 1919. Filho de Manoel Felício de Almeida e de dona Josefa Araújo de Almeida. Fez seus cursos primário e ginasial na Escola Municipal de Bragança. Desde muito jovem, aos 12 anos de idade, começou a trabalhar como balconista de mercearia para ajudar no sustento de sua família. Mais tarde, começou a dirigir automóveis e foi para Belém, onde tirou sua carteira de habilitação. Aí permaneceu trabalhando como motorista de ônibus, por três meses. Trabalhou como chofer de praça (taxista), durante muitos anos e também como caminhoneiro, no Sul do país. Ainda em Belém conheceu Dona Francina Gomes da Silva e após algum tempo casou-se com ela e tiveram três filhos: Terezinha, Elísio e Hélio Gomes Araújo de Almeida. No dia 13 de março de 1952 chegava a Macapá, Território Federal do Amapá, com a família e seu táxi, o primeiro o fazer a praça de Macapá; (na época Janary Nunes governava o Território e Heitor de Azevedo Picanço era o prefeito da capital amapaense). Elísio Araújo instalou-se no bairro do Trem e iniciou suas atividades no ramo comercial e industrial; com a venda do taxi, estabeleceu-se na cidade com a conhecida Casa Belém - de F. Gomes da Silva (armarinho em geral) e a fábrica de Guaraná Belém. Adquiriu do amigo Luiz Gonzaga de Souza, a representação exclusiva do gás butano no Território Federal, que tornou-se o primeiro depósito de gás de cozinha do Amapá; Elísio Araújo foi, também, o primeiro revendedor e fabricante de móveis e ingressou na indústria pecuária de bovino e bubalino na região do rio Araguari. Após dois anos da construção da Casa Belém, D. Francina faleceu, vítima de um acidente automobilístico em Belém-PA.
No ano de 1970 casou-se pela segunda vez com Dona Anair de Freitas T. de Souza, tendo dois filhos: Marcelo e Elísia. Após a partilha dos bens Elísio Araújo abriu uma nova firma com o nome de sua segunda esposa (Anair F. T. Souza), que, após a morte do marido, passou a administrar a Casa Marcelo, no mesmo local da antiga Casa Belém e que continua em atividade até a presente data (2012). Elísio Araújo sentia-se realizado. Recebeu vários Diplomas de Honra ao Mérito e outras honrarias, por ter contribuído para o desenvolvimento do Amapá. Elísio Araújo, era uma homem simples, tranquilo, um gentleman de tão educado e gentil: “dava toda a atenção e seu tempo a um simples interlocutor”
Elísio Araújo de Almeida faleceu no dia 30 de junho de 1997, com a consciência do dever cumprido para com as pessoas a quem amou e foi amado.
Fontes: Livro “Personagens Ilustres do Amapá, Vol 1” – de Coaracy Barbosa e Revista Perfil do Amapá - Ano 1998/2000 - Colibri Promoções e Publicidade.
Com a contribuição do amigo jornalista Édi Prado (via e-mail).
Meu amado Pai saudades Hélio Araújo
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