sábado, 14 de abril de 2012

Joaquim Caetano da Silva

Joaquim Caetano da Silva, professor, diplomata, publicista, nasceu em Jaguarão, RS, em 2 de setembro de 1810. Era filho de Antônio José da Silva e de Ana Maria Floresbina. Concluiu na França seus estudos de humanidades e graduou-se em Medicina, em 1837, pela Faculdade de Montpellier. Em 1838, de regresso ao Brasil, foi nomeado professor de Português, Retórica e Grego do Colégio Pedro II, do qual também foi reitor. Leu, em 1851, no Instituto Histórico, do qual era sócio, e em presença do Imperador, a sua "Memória sobre os limites do Brasil com a Guiana Francesa". Em 14 de novembro daquele ano foi nomeado encarregado de negócios do Brasil na Holanda e, em 1854, cônsul-geral no mesmo país. Em 53, conduziu em Haia as negociações para o ajuste de limites com a Colônia de Suriname, questão resolvida, muito mais tarde, pelo Tratado de Rio Branco e Palm, em 1906. Em 1861, publicou, em Paris, a excelente obra intitulada L'Oyapock et l'Amazone, na qual aprofundou as ideias exaradas nas Memórias de 1851, deixando definidos os direitos do Brasil ao território que lhe disputava a França e que se chamava o Contestado do Amapá, trabalho do qual muito se valeu o barão do Rio Branco para a vitória que obteve para o Brasil.  Foi ainda diretor do Arquivo Nacional e Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Joaquim Caetano da Silva faleceu em Niterói, RJ, em 28 de fevereiro de 1873.
Em sua homenagem, o governo do Amapá colocou o nome de Joaquim Caetano da Silva, no Museu Histórico da cidade, no centro da capital amapaense.
Fontes: Academia Brasileira de Letras e Livro Personagens Ilustres do Amapá Vol. 1, de Coaracy Barbosa.
Resumo Histórico – “O Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva foi criado pelo decreto nº 112 de 16 de novembro de 1990, pelo governador Gilton Pinto Garcia, sendo determinado como sua sede, o prédio secular da antiga Intendência de Macapá, na época, em processo de restauração.
O nome do Museu é uma homenagem ao médico e diplomata gaúcho Joaquim Caetano da Silva, autor da obra L’Oyapoc et L’Amazone, de fundamental importância na elaboração da defesa efetuada por José da Silva Paranhos Júnior – Barão do Rio Branco – que definiu a favor do Brasil as terras do contestado franco-brasileiro.
Com parte do acervo do extinto Museu Histórico e Científico Joaquim Caetano da Silva, passou a funcionar em uma das dependências do Teatro das Bacabeiras até o dia 21 de maio de 1993, quando efetivamente foi instalado em sua sede.”(
Fonte: link)

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