Anos 50 – Ponte pênsil sobre o rio Amapari, local de um
fato muito triste que abalou os amapaenses e que está narrado no livro “A
Margem Esquerda do Rio Amazonas - Macapá”.
O escritor amapaense Amiraldo Bezerra
conta em sua obra, que um “acontecimento que
enlutou e consternou muitos amapaenses, foi a tragédia com os escoteiros em Serra
do Navio, mais precisamente com a queda da ponte que ligava aquela cidade a vila
de Teresinha. Era uma ponte feita de cabos de aço e tábuas de madeira, com uma
altura de seis metros, aproximadamente. Ao romper-se em uma extremidade, jogou dentro
do rio de correntezas e muitas pedras, dezenas de jovens escoteiros e lobinhos
que excursionavam ali naquelas férias de meio do ano. Um dia antes, havia passado por lá uma comitiva de vários marinheiros e
nada demonstrava perigo em utilizar a ponte. Era o dia 11 de julho de 1960. Seis mortes, todos em idade infantil, antes de
chegarem à adolescência, tiveram o fim da vida terrena ceifada de forma brusca.
Durante toda a semana, parece que de maneira premeditada, achava-se um corpo, aquilo nunca mais saiu de nossa mente.”
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