Hoje, prestaremos nossa homenagem "em lembrança" ao Sr. Nelson
Bandeira, fundador da primeira funerária de Macapá.
Reportagem e texto de Édi Prado, com atualizações e adaptações
para o blog Porta-Retrato, com a devida anuência do autor.
Imagem: Reprodução / Jornal do Dia |
O
Pioneiro Nelson Bandeira, nasceu em 15 de maio de 1925, na localidade de Limão
do Curuá, arquipélago de Bailique/PA. Viveu sua infância em Oiapoque, quando
este ainda pertencia ao estado do Pará. Depois se mudou para Soure/PA, onde foi
estudar e lá aprendeu o ofício de marceneiro. Retornou para a localidade de Cassiporé,
ao norte do Amapá, e algum tempo depois foi para a capital Macapá, a convite do Sr. Francisco Aimoré Batista, Comissário de Polícia.
Começou
a trabalhar na residência do governador. Por volta de 1950, instalou sua
primeira funerária na cidade, com o nome de “Armador São José”, situada na
avenida beira mar, onde hoje fica a Praça Zagury.
A
cidade era pequena. Seu Nelson foi pioneiro nesse setor. Ajudou muita gente.
Fazia caixões de graça para pessoas carentes. Sentia-se penalizado com o
sofrimento dos familiares que não tinham condições de arcar com as despesas.
De
transporte, só havia uma Kombi preta da Prefeitura e todas as vezes que ela
passava num cortejo fúnebre, as pessoas se benziam, corriam, fechavam as
portas, se ajoelhavam, se levantavam todas; diziam que não prestava
ficar deitado nessa hora, porque a morte poderia passar e levá-las. Era um misto
de respeito, reverência para com o falecido e abusão(superstição) ou busão como
diziam os antigos.
Depois
da Praça Zagury, ele se mudou para a Av. Coriolano Jucá, até 1954, indo
posteriormente a Av. Raimundo Álvares da Costa.
Seu Nelson foi casado do Dona Marina Barbosa Bandeira, com a qual teve quatro filhos. E um deles – Edielson Bandeira – seguiu a profissão do pai e hoje mantém a Funerária São José, na esquina da Rua Jovino Dinoá com a Av. Profª Cora de Carvalho, no Centro. (Édi Prado)
Seu Nelson foi casado do Dona Marina Barbosa Bandeira, com a qual teve quatro filhos. E um deles – Edielson Bandeira – seguiu a profissão do pai e hoje mantém a Funerária São José, na esquina da Rua Jovino Dinoá com a Av. Profª Cora de Carvalho, no Centro. (Édi Prado)
Fonte: Matéria publicada
originalmente – na íntegra - pelo jornalista Édi Prado, na edição dos dias 12 e
13 de julho de 1987, do Jornal do Dia.
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