Há exatos 82 anos, nascia em Santana-AP, em 28 de julho de
1936 - quando esta, ainda pertencia ao município de Macapá - o professor,
desportista e pesquisador histórico, ESTÁCIO VIDAL PICANÇO, filho do professor
Rafael Arcanjo Picanço e da dona de casa, Tereza Monteiro Vidal Picanço, de
tradicional família amapaense.
Estácio fez seus estudos primários, na antiga Escola Pública
de Macapá e os concluiu no Grupo Escolar Barão do Rio Branco.
Concluiu o ensino médio, com o curso de Técnico em Contabilidade, pela então Escola Técnica de Comércio do Amapá (atual Escola Estadual “Gabriel de Almeida Café”). Em 1965 participa do Curso de Aperfeiçoamento do Ensino Secundário – CADES, ministrado pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará, recebendo o certificado de Licenciatura (curta) em História
Concluiu o ensino médio, com o curso de Técnico em Contabilidade, pela então Escola Técnica de Comércio do Amapá (atual Escola Estadual “Gabriel de Almeida Café”). Em 1965 participa do Curso de Aperfeiçoamento do Ensino Secundário – CADES, ministrado pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará, recebendo o certificado de Licenciatura (curta) em História
Como líder estudantil, é eleito presidente do Grêmio
Literário e Cívico Acilino de Leão, da antiga Escola Técnica de Comércio.
Como
desportista, foi atleta de futebol, jogando na posição de goleiro, no Juventus,
no São José, e no Amapá Clube, quando recebeu o apelido de Mucuim. Como
radialista e repórter esportivo colaborou com o departamento de esportes da
Rádio Difusora de Macapá, desde 1953.
Como mensageiro da antiga Rádio Internacional do Brasil - Radional,
começa em seu primeiro emprego aos 15 anos de idade, de 1951 a 1958. Ao sair da
Radional ingressa no quadro de funcionários do Governo do Amapá em 1 de abril
de 1957, aos 21 anos, na função de apontador-diarista. Após concluir o curso da
CADES, passa a lecionar no então Instituto de Educação do Território do
Amapá-IETA, no Colégio Amapaense, Escola Integrada de Macapá, Colégio Comercial
do Amapá, Ginásio Castelo Branco e Escola Alexandre Vaz Tavares. Preparou-se
profissionalmente para as áreas de Estudos Sociais, História e Geografia. Submeteu-se a exames de suficiência,
conseguindo certificado para o Magistério do Ensino Médio, sendo treinado em
recursos audiovisuais. A partir daí passa a realizar vários cursos de
atualização na sua área.
Assume vários cargos na área de cultura, na Educação do
ex-Território. Torna-se um dos fundadores de atividades de Teatro Amador no
Amapá, em 1963. Em 14 de maio de 1973, é designado pela Portaria n 713, para
fazer o levantamento de pesquisas da História do Amapá, juntamente com Raimundo
Adamor Picanço e Horácio Marinho Ferreira.
Em 1982 é designado para levantar os dados patrimoniais e históricos da
vila de Mazagão Velho.
Foi um dos membros fundadores do Conselho de Cultura. Tem vários artigos publicados nos jornais Amapá, Mensagem do Amapá, Marco Zero e Jornal do Dia. Entrou na Política, mas não conseguiu se eleger. Foi casado com Francisca de Oliveira Picanço, que lhe deu os filhos Tereza Cristina, Maria Roberta, Margarida Heuriette, Estácio Janary, Otaviana Rafaela e Fernanda Gabriela. Iniciou o rascunho do livro “Lendas e Mitos do Amapá” que, por falta de recursos e apoio, não foi publicado.
Foi um dos membros fundadores do Conselho de Cultura. Tem vários artigos publicados nos jornais Amapá, Mensagem do Amapá, Marco Zero e Jornal do Dia. Entrou na Política, mas não conseguiu se eleger. Foi casado com Francisca de Oliveira Picanço, que lhe deu os filhos Tereza Cristina, Maria Roberta, Margarida Heuriette, Estácio Janary, Otaviana Rafaela e Fernanda Gabriela. Iniciou o rascunho do livro “Lendas e Mitos do Amapá” que, por falta de recursos e apoio, não foi publicado.
Obra publicada: Informações sobre História do Amapá.
Autor da letra do Hino da Escola Estadual Alexandre Vaz
Tavares, musicalizado por Mestre Oscar Santos.
Seu corpo descansa em paz, em Macapá, onde falece em 17 de
fevereiro de 2004, com 67 anos de existência.
Fonte: Edgar Rodrigues
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