José Serra e Silva e Heitor de Azevedo Picanço chegaram até
aonde os 'minhocas' poderiam chegar na 2ª República (1945 a 1964) sendo ambos
filhos de famílias de poucos recursos, ambos nascidos em Macapá.
Antes disso, Macapá era governada pela figura do Intendente,
que era nomeado pelo Governador do Grão Pará e Maranhão na primeira República
(1889 a 1930), e depois da primeira República pelo Governador do Pará como parte
integrante do vizinho Estado até 1943, quando os prefeitos de Macapá passaram a
ser nomeados pelo Governador do Território Federal do Amapá.
Significa dizer que Heitor de Azevedo Picanço e José Serra e
Silva foram Prefeitos de Macapá nomeados pelo Governador de plantão mediante
acordos entre políticos da oposição e da situação; ao que me consta Zé Serra
(PTB) foi nomeado por Janary Nunes (PSD) por recomendação de Vargas (PTB), que
ao vencer a eleição para Presidência da República decidiu manter Nunes como
Governador e destinar a Prefeitura da Capital aos seus correligionários no
Amapá.
A nomeação dos dois amapaenses, portanto, só foi possível
graças ao desmembramento do Amapá do Estado do Pará por decisão do Presidente
Getúlio Vargas constante de decreto do dia 13 de setembro de 1943.
Heitor Picanço foi prefeito nomeado duas vezes e José Serra e
Silva uma vez; Heitor, de 1951 a 1952, de 1957 a 1961, sendo que Heitor ainda
chegou a ser prefeito de Santana antecipando a primeira eleição para a
prefeitura do segundo município mais importante do Estado.
Registro da família mostra os dois eminentes homens públicos - esportistas, políticos, professores, poeta e compositor (no Caso de Zé Serra), nos anos 50 aproveitando folga na agenda de assuntos de interesses do Amapá para visitar ponto turístico no Rio de Janeiro. José Serra e Silva e Heitor de Azevedo Picanço são falecidos.
Registro da família mostra os dois eminentes homens públicos - esportistas, políticos, professores, poeta e compositor (no Caso de Zé Serra), nos anos 50 aproveitando folga na agenda de assuntos de interesses do Amapá para visitar ponto turístico no Rio de Janeiro. José Serra e Silva e Heitor de Azevedo Picanço são falecidos.
Texto reproduzido da página do jornalista João Silva, no
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Fonte: Facebook
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