quarta-feira, 3 de abril de 2024

UM PIONEIRO DO AMAPÁ > JOSÉ OTÁVIO MAIA (in memoriam)

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Nossa homenagem póstuma a um dos Pioneiros do Amapá.

JOSÉ OTÁVIO MAIA um dos Pioneiros do Amapá, nasceu em Fortaleza, Ceará em 19 de junho de 1925, filho de José Augusto Brandão Maia e Maria Brandão Maia. Apesar de não ter formação superior, seu conhecimento empírico o permitiu executar diversas tarefas de forma segura e com excelente desempenho.  Chegou ao então Território Federal do Amapá em meados de 1945, recrutado para trabalhar como soldado da borracha, na extração do látex, suco leitoso esbranquiçado tirado da seringueira. Deixou a mata e foi para a cidade. A empresa ICOMI, sediada em Santana, ofereceu-lhe um emprego na estação ferroviária de Porto Platon.  Após alguns anos, no final dos anos 50, saiu da empresa para ingressar no quadro de funcionários do Governo do Território do Amapá. Viveu com a família por mais de 25 anos na Av. Raimundo Álvares da Costa, situada entre as Ruas Tiradentes e São José, em frente à antiga Garagem Territorial. Com desempenho e competência, ocupou cargos de relevância nos governos da época:  foi Diretor da Rádio Difusora de Macapá, trabalhou na Garagem Territorial e na Secretaria de Educação. Atuou como professor na Escola Industrial de Macapá, tendo, posteriormente, conseguido  sua aposentadoria. Era casado com a Sra. Norma Magalhães Maia, com quem teve 12 filhos, sendo que 4 já faleceram. Teve ainda 32 netos, 24 bisnetos e 02 tataranetos. Em 19 de fevereiro de 1992, aos 66 anos de idade, faleceu em Belém do Pará, vítima de um câncer na garganta e faringe. O corpo foi trasladado para Macapá e está sepultado no Cemitério de São José, situado no Bairro de Santa Rita.

Nota do Editor: Agradecemos ao Carlos Magno, filho do biografado, que nos auxiliou na elaboração desta biografia! (João Lázaro)

3 comentários:

  1. Fiquei muito feliz pela postagem

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  2. Meu vô, um grande homem que deixou um grande legado para as pessoas próximas, dizia com propriedades "Honestidade não tem preço ".

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  3. Nossa, amei a publicação. Muito bom saber a história do meu avô.

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