quinta-feira, 23 de abril de 2020

Pioneiros de Macapá: JUVENAL SALGADO CANTO

O pioneiro JUVENAL SALGADO CANTO nasceu há 90 anos, na localidade de Juruti, no estado do Pará, em 22 de abril de 1930.
Começou suas atividades profissionais na CAESA, instalando tubulações para a rede de água da cidade, no Bairro Alto. A convite de Clóvis Teixeira, funcionário de carreira do IBGE, assume o posto de motorista daquela instituição e depois por conta própria, torna-se um dos primeiros motoristas de táxi da cidade.
Em 1948, é encarregado de levar os primeiros topógrafos para fazerem o mapeamento da área onde seria erguida a usina hidrelétrica Coaracy Nunes, na cachoeira do Paredão, e que hoje é o município de Ferreira Gomes. Nessa viagem, encontra com Leonel Nascimento que anos depois viria a ser prefeito de Amapá, à época, encarregado da construção da rampa no rio Araguari. Ainda nesse ano, é transferido para o SERTA – Serviço de Transportes do Território do Amapá, na função de motorista. Em 1950, com excelentes referências na função, é convidado por Janary Nunes para ser seu motorista oficial.
Juvenal Canto se casa em 31 de janeiro de 1952 (foto), com  Sol  Elarrat Canto e desse enlace nascem cinco filhos, todos formados: Augusto Celso, em educação física; Fernando, analista de sistema; Sérgio Aruana, engenheiro mecânico e arquiteto; Jorge, engenheiro elétrico;  e Surama, a caçula, é médica.
Foi proprietário da primeira Olaria em Macapá, motorista de praça, na década de 70, fundou a primeira escola formadora de condutores - Autoescola Aruana, da qual sua esposa foi a instrutora. Fundou também, nessa mesma época o Centro Espírita Frei Evangelista.
Fundou e foi o primeiro presidente da União dos Motoristas do Amapá, tendo lançado a pedra fundamental e construído a sede própria da categoria.
Juvenal entrou na carreira política e foi vereador atuante na Câmara de Vereadores de Macapá por dez anos (uma legislatura de quatro anos e outra de seis, no período de mudança das datas de eleição, 1978-1988).
Pertence à Loja Maçônica Duque de Caxias Nº 01 – Macapá-AP, filiada à Grande Loja do Amapá, onde iniciou-se em 30 de julho de 1955, fez sua elevação em 11 de março de 1956 e foi exaltado como M.: M.: em 30 de junho de 1956.
Em 2014, foi eleito para a cadeira nº 33 da Academia Amapaense Maçônica de Letras, cujo patrono no Silogeu é Hermes da Fonseca.
Juvenal Canto publicou diversos artigos e crônicas em jornais de Macapá. 
É autor do livro “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”, lançado em 2019 pela Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML).

Hoje, continua na ativa como empresário e está sempre rodeado de amigos e parentes exercitando o seu talento como cantor e tocador de violão, em rodadas onde não faltam a alegria, uma boa cachaça e a famosa farofa de piracuí preparada por ele.
Com informações de Fernando Canto e Wanke do Carmo
Fonte: Memorial Amapá

2 comentários:

  1. Meu pai teve a enorme honrra de trabalhar com ele na década 80.
    Pessoas muito humanas.

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  2. Esse homem deu um terreno a minha mãe que até hoje ela tem, ela agradece muito a Deus e a ele também...obrigada ❤🙌

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