O engenheiro agrônomo NADY BASTOS GENÚ nasceu em Belém do
Pará, em 3 de abril de 1915, época historicamente difícil, pois o mundo vivia a
Primeira Guerra Mundial. Era filho de PEDRO DE ALMEIDA GENÚ – professor,
historiador, filósofo - e LUIZA BASTOS GENÚ.
Ficou órfão de mãe aos dois anos de idade e, de pai, aos 12
anos. Sozinho, foi amparado pelos familiares. Tinha um desejo muito grande de
aprender, de estudar, de crescer.
Em busca de seus sonhos, fez contato com um padrinho que
morava em Santa Catarina. Pediu ajuda e foi atendido: fez a Escola Técnica
Agrícola, em Santa Catarina, e, depois, foi para Passa Quatro (Minas Gerais)
fazer Faculdade de Agronomia, diplomando-se em 28/11/1937. Nesse período, Passa
Quatro foi palco de dois episódios militares do século XX: as revoluções de
1930 e 1932.
Após sua formatura, desenvolveu algumas atividades em Santa
Catarina, trabalhando com a cultura de trigo, retornando depois para Belém, sua
terra natal.
No Pará, desenvolveu muitas atividades na área de agrimensura (topografia, por exemplo) e, mais importante, conheceu Maria de Lourdes Pamplona de Carvalho, com quem casou em 1944.
No Pará, desenvolveu muitas atividades na área de agrimensura (topografia, por exemplo) e, mais importante, conheceu Maria de Lourdes Pamplona de Carvalho, com quem casou em 1944.
O casal teve cinco filhos, 11 netos e oito bisnetos.
Dr. Genú tinha como principais características: a
inteligência, a força de vontade, o estudo constante, a dedicação imensa ao
trabalho e à família.
Em 1948, foi morar no Rio de Janeiro para fazer seu curso de
especialização em Fitopatologia, na Universidade Federal Rural do RJ, onde
permaneceu por dois anos.
Em 1950, voltou para Belém e, logo em seguida, foi morar em
Macapá, logo após a criação do Território do Amapá. Ele foi convidado para
compor a equipe de governo do Capitão Janary Gentil Nunes, como Diretor da
Divisão de Produção. Trabalhou lá por dois anos e voltou para sua terra natal
por motivos particulares.
Em 1955, foi designado pelo Governo Federal para ser Diretor
da Colônia Agrícola de Monte Alegre – PA, onde ficou por 2 anos, retornando, no
final de 1956, novamente para Belém.
Em 1958, ganhou uma bolsa de estudos para fazer outra
especialização – Fitopatologia Tropical – na França. Passou seis meses em Paris
e, a parte de campo, ele fez na Costa do Marfim (África), que era colônia
francesa na época.
Já funcionário público concursado, lotado na Defesa Sanitária
Vegetal do Ministério da Agricultura, Nady Bastos Genú foi convidado para
trabalhar na SPEVEA (Superintendência do Plano de Valorização Econômica da
Amazônia), em Belém. Nessa mesma ocasião, ele era professor de Fitopatologia na
Escola de Agronomia da Amazônia, hoje, Universidade Federal Rural da Amazônia.
Em 1967, ele voltou a morar em Macapá, aceitando o convite para trabalhar na ICOMI/IRDA.
Em 1967, ele voltou a morar em Macapá, aceitando o convite para trabalhar na ICOMI/IRDA.
Nessa ocasião, o governador Ivanhoé Martins pediu a cedência
dele para o governo, para ocupar o cargo de Secretário de Agricultura do
Território.
Dr. Nady Bastos Genú faleceu em 24/11/1998 e Dona Maria de
Lourdes, em 10/04/2004, ambos em Brasília - DF e sepultados no Cemitério “Campo
da Esperança”.
Biografia fornecida pelos filhos.
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