Chegou a Macapá em 1948, aos 10 anos de idade. Cursou o
ensino primário na escola Barão do Rio Branco.
Neste período da infância participou ativamente do grupo de escoteiros Veiga Cabral no bairro do Laguinho. Lá iniciou seu aprendizado de bater tambores, surdo e tarol. Anos mais tarde se tornaria o maior instrutor de bandas marciais do ex-Território do Amapá.
Tinha a função de puxar os pelotões nos desfiles de 7 e 13 de setembro, juntamente com Expedito da Cunha Ferro, o 91 que, fora seu colega de escotismo. Ainda muito jovem, tem seu primeiro emprego na Divisão de Obras no governo de Janary Nunes, onde trabalha na construção dos sistemas de tubulações e abastecimento de água de Mazagão, Oiapoque e Amapá. Permanece nesta atividade até 1956. Em 1961, vai trabalhar como inspetor de turmas no Colégio Amapaense.
Por ser um exímio batedor de tambor, é convidado por Maurício Bandeira para
dirigir a banda marcial do Colégio Padrão, como era conhecido o Colégio
Amapaense à época. A partir de então Batintin imprimiria seu estilo
inconfundível que o consagraria como o grande maestro da inesquecível banda
marcial daquele educandário.
Inovou nas batidas, ritmos e evoluções que, trouxera do cerimonial do exército brasileiro, dando um toque refinado e harmonioso na banda do colégio padrão, que lhe renderam inúmeras medalhas e condecorações de honra ao mérito, pelo brilhante trabalho desenvolvido nessa atividade.
Neste período da infância participou ativamente do grupo de escoteiros Veiga Cabral no bairro do Laguinho. Lá iniciou seu aprendizado de bater tambores, surdo e tarol. Anos mais tarde se tornaria o maior instrutor de bandas marciais do ex-Território do Amapá.
Tinha a função de puxar os pelotões nos desfiles de 7 e 13 de setembro, juntamente com Expedito da Cunha Ferro, o 91 que, fora seu colega de escotismo. Ainda muito jovem, tem seu primeiro emprego na Divisão de Obras no governo de Janary Nunes, onde trabalha na construção dos sistemas de tubulações e abastecimento de água de Mazagão, Oiapoque e Amapá. Permanece nesta atividade até 1956. Em 1961, vai trabalhar como inspetor de turmas no Colégio Amapaense.
Inovou nas batidas, ritmos e evoluções que, trouxera do cerimonial do exército brasileiro, dando um toque refinado e harmonioso na banda do colégio padrão, que lhe renderam inúmeras medalhas e condecorações de honra ao mérito, pelo brilhante trabalho desenvolvido nessa atividade.
Cléo Araújo, advogado e ex-integrante da banda do CA, dá seu
testemunho ao trabalho de Batintin: “Sob a direção de Pedro Oldemir
Barbosa, inspetor de alunos, pude experimentar, desde os ensaios, um misto de
empenho, seriedade, honestidade, coleguismo, solidariedade, bom paternalismo,
dentre outros sentimentos. Muita gente queria participar da banda do CA, mas
nem todos tinham pendores artísticos. Ali só entrava quem fosse avaliado pelo
mestre da banda, que, após um crivo de qualidade, decidia se o aluno
participaria ou não do rol de ritmistas. Ele não admitia atrasos e só em casos
devidamente justificados, dava outra chance ao faltoso, pois aquele trabalho
era de total dedicação. Do contrário, a banda não manteria seu honroso nome e
não arrancaria aplausos por onde passasse.
Nossos ensaios eram regados a muito humor e alegria.
Quem era da banda, de certa forma, possuía prestígio junto aos demais colegas,
posto que éramos nós que ditávamos o ritmo dos ensaios e desfile na semana da
pátria. Se alguém saia da cadência, apressando o andamento da banda, o Mestre
Pedro Oldemir dava aquela bronca!
Cléo, conclui dizendo que, ” apesar de ríspido, Mestre
Batintin sempre se mostrava compreensivo com os problemas dos jovens e, nos
casos de pobreza de membros da banda, providenciava, junto à direção, sem
alarde, o uniforme do aluno. Isso pouca gente ficava sabendo...”
Batintin realizou um grande feito nos desfiles de 7 e 13 de
setembro de 1972, ao desfilar na Avenida FAB lotada com 132 componentes, quando
o habitual era as bandas desfilarem com no máximo 50 integrantes. Inovou também
quando introduziu as balizas que, eram duas belíssimas estudantes que
desfilavam e faziam evoluções à frente da banda.
Uma das balizas à época foi a escritora e poetisa Alcinéa Cavalcante.
Uma das balizas à época foi a escritora e poetisa Alcinéa Cavalcante.
Diz aí Alcinéa?
“Bons tempos!
Quem confeccionava minha roupa de baliza era a mãe do
Walter Junior.
Esta aí era vermelha, toda de veludo, e com detalhes
em vidrilhos e lantejoulas vermelhos.
Nas vésperas dos desfiles, eu sempre fazia um ensaio
de madrugada na FAB.”
Batintin permaneceu como instrutor da banda marcial do CA por
14 anos e, escreveu seu nome definitivamente na história Tucuju como um dos
maiores instrutores que o Amapá já teve.
Retirou-se da vida pública em 2003, com relevantes serviços
prestados ao funcionalismo do Amapá.
Hoje aos 82 anos, vive em Macapá, com a família.
PEDRO OLDEMIR BARBOSA, por esses feitos, é justamente homenageado como um notável edificador, pelo Memorial Amapá!
PEDRO OLDEMIR BARBOSA, por esses feitos, é justamente homenageado como um notável edificador, pelo Memorial Amapá!
Biografia por Wanke Do Carmo, historiador e colaborador do
Instituto Memorial Amapá adaptado ao blog Porta-Retrato, com a devida anuência
do autor.
Fontes consultadas: Blog da Alcilene / Repiquete é Memória
Fonte: Facebook / Memorial Amapá
Ele nasceu em 1934 e não em 1938.
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