Será lançada nesta sexta-feira (25/09) a partir das 20h, na antiga sede do social do Santana Esporte Clube, na Vila Amazonas no
município Portuário de Santana, no Amapá,
a obra “A Saga Trevisani”, o livro biográfico que homenageia uma família
pioneira do Amapá.
O autor é Cléo Araújo, um escritor bastante conhecido e
respeitado na Literatura Amapaense, criador de outras obras como “O Dicionário
Amapês” e diversos livros poéticos; este foi o primeiro desafio profissional de
Cléo que também atua na área jurídica do Estado.
“O livro registra bem
mais do que a vinda da família Trevisani para o Amapá. Remonta informações dos
Trevisani desde a saída deles da Europa para o Brasil, são registros nunca
passados para outras pessoas pela própria família”, conta Cléo Araújo, que se
interessou pelas informações referentes à família Trevisani quando estava
preparando outro livro.
“Colhia material para me empenhar na trajetória de alguns
jogadores que fizeram história no futebol amapaense nas décadas de 1940 e 1950;
foi quando entrei em contato com os irmãos Trevisani para que me passassem seus
históricos no futebol local e me surpreendi com tanta coisa, que acabei
descobrindo com o passar do tempo, daí me veio essa vontade de levar toda essa
trajetória da família Trevisani a se resumir em um livro”, falou.
“Foram três anos de intensas pesquisas e recolhendo
informações sobre essa família e suas participações no futebol da nossa terra”,
detalhou.
Segundo o autor, a obra com mais de 120 páginas, contém
diversas fotos históricas dos aspectos de Macapá e Santana nas décadas de 1960
e 1970, e também, alguns registros marcantes da atuação esportiva dos irmãos
Trevisani – conhecidos no meio futebolístico do Amapá como Antônio “Galo” e
Mauro “Nego”.
O pai, Antônio Trevisani, natural de Colatina-ES, foi com a
família (esposa e mais três filhos) para o então Território Federal do Amapá a
convite da Indústria e Comércio de Minérios S/A (ICOMI), onde exerceu diversas
funções técnicas e operacionais na mineradora que estava responsável de explorar
o minério de manganês em contrato de 50 anos.
Como o patriarca da família Trevisani era funcionário da
ICOMI, foi também um dos fundadores do Santana Esporte Clube, agremiação que
era patrocinada pela mineradora, e onde seus filhos chegaram a ser considerados
os artilheiros desse clube que ficou regionalmente conhecido como o “Canário
Milionário”. Fatos estes que foram detalhadamente publicados na obra, que já
chegou a ser anteriormente revisada pelos herdeiros da família Trevisani.
Os irmãos Trevisani (Antônio, Mauro e Dulcinéa) ligaram para
o autor dizendo que ficaram muito emocionados com a obra, como se fosse um
registro de alguém que esteve ao lado deles durante a vida toda.
Fonte: Blog Santana do Amapá
Édi Prado - Que bela e corajosa iniciativa de resgate histórico. Embora não seja um estranho no ninho da literatura, por ter lançado outros livros, com destaque para o Amapês, que registra fala amapaense na década de 40 em diante, já em desuso, traçar um perfil biográfico é uma árdua e determinada tarefa. Parabéns, Cléo Araújo. Que haja outro lançamento em Macapá e que tenha boa receptividade na venda, que será útil para o próximo desafio .
ResponderExcluirOlá tambem sou Trevesani sempre quis saber minhas raízes até aonde vai a extensão da minha família. ...sempre pesquiso e me surpreendo cada vez mais...
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