Confesso que morei quase 60 anos em Macapá, e nunca havia ouvido falar na "Maison des anges".
Ao receber uma foto do amigo Derossy Araújo, fiquei curioso e fiz aquela pergunta inevitável: Mas afinal...o que é "Maison des anges"?
Derossy Araújo da Silva conta ao
Porta-Retrato que a “Maison des Anges” foi uma república de solteiros, criada
por volta do início da década de 1960. Sendo membros fundadores: Derossy Araújo,
Oséas Filho e Elson Martins.
Para ser ingresso na Maison era necessário ter o
consentimento dos três moradores, caso houvesse uma discordância de um dos
membros, o candidato não seria aceito.
Derossy chegou em Macapá em 1959,
indo morar, inicialmente na casa do Sr. Lobo. Pouco tempo depois, junto com
Oséas Filho e o Elson Martins, fundam a Maison.
O Oséas era noivo à época e
morava de aluguel. Como se preparava para casar, deveria passar pouco tempo na
casa que alugasse.
Por ser colega de Derossy, no Banco do Brasil, juntamente com o Elson, resolvem alugar uma casa.
O Elson já havia chegado bem antes com a família a Macapá e estavam morando no bairro do Trem. Para ele era muito trabalhoso ficar no bairro e ir para o centro, em virtude disso ele foi morar na Maison.
Por ser colega de Derossy, no Banco do Brasil, juntamente com o Elson, resolvem alugar uma casa.
O Elson já havia chegado bem antes com a família a Macapá e estavam morando no bairro do Trem. Para ele era muito trabalhoso ficar no bairro e ir para o centro, em virtude disso ele foi morar na Maison.
O primeiro endereço da Maison foi
no cruzamento da Av. Raimundo Álvares da Costa com a Rua General Rondon. O segundo
endereço foi no início do Laguinho, ainda na Rua General Rondon.
O terceiro e
último endereço da Maison com a participação do Derossy, foi no beco da Loja
Pernambucanas, onde foi batida a foto acima.
Ele saiu de lá em 1965 em virtude de seu enlace matrimonial.
A
república continuou mais um pouco com os remanescentes.
O nome “Maison des Anges” era uma
insinuação do pessoal que falava só morar “anjos” ali, assim eles aceitaram a
denominação e usaram o nome afrancesado por ser mais “chique”.
Também participaram da Maison: Brito
Lima, funcionário do Banco do Brasil; o Jaime (os dois estão na foto acima) e outros que iam chegando a
Macapá transferidos de outras agências; a maioria oriunda do Banco do Brasil.
A
Maison era uma base de apoio para eles, até se situarem na cidade.
(Márcio José Andrade da Silva, filho de Derossy, colaborou na coleta das informações junto ao pai dele)
O blog agradece aos dois
Fotos de arquivo
Nenhum comentário:
Postar um comentário