Os moradores mais antigos guardam na memória, de forma clara,
essas imagens da Macapá antiga.
Aproveitando o gancho de uma crônica do amigo Floriano Lima,
publicada em 2014, evidencio hoje as carroças, que faziam parte do cenário
urbano da capital do Amapá.
Desde os primeiros anos do Amapá, a capital Macapá, se
ressentia de transportes motorizados para serem usados nas mudanças e outros
serviços de frete de móveis e utensílios de casa.
Por essa razão, as carroças
tiveram papel relevante na prestação desse serviço.
Esses veículos de tração animal, ficavam estacionados em seus
pontos de frete, na feira do Mercado Central, no Buritizal e em outros locais.
Ainda hoje, esse meio de transporte, utilitário, sobre um
único eixo, continua resistindo ao tempo e ao crescimento em muitos centros
urbanos, principalmente na Região Nordeste.
Entre os muitos carroceiros da Macapá antiga destacavam-se
alguns personagens folclóricos, um deles era o conhecido “Mucura”. Um “galego
magro dos olhos claros” com voz rouca e “metido” a galanteador, que sempre que
as moças passavam, ele “jogava” todo o seu charme, até que aconteceu o fato que
ele veio a entrar no imaginário popular. Ele “deu” a sua tradicional “cantada”,
sendo que a mesma era casada e participou ao “digníssimo”, que tomando as
“dores” da amada partiu ao seu encontro.
Dos outros carroceiros que lembro destaco o Ramiro Leite
Lamas, do canto do Bairro Alto (Av. Gen. Gurjão com a antiga Rua José Serafim
Gomes Coelho - atual Tiradentes); O Muca; o seu Lázaro do Beirol; os outros, só com ajuda dos amigos leitores.
Fonte: Floriano Lima, parceiro do blog Porta-Retrato, Crônica adaptada para o blog, com a anuência do autor.
Esse carroceiro e o eloi ja falecido
ResponderExcluir