domingo, 19 de abril de 2020

Pioneiros de Macapá: Francisco de Assis Guedes Figueira (Pataca)

O internauta Franck Figueira, que também acompanha nossas postagens aqui no Porta-Retrato, nos envia inúmeras lembranças da família Figueira.
Uma delas é do amigo Francisco de Assis Guedes Figueira, (pai dele) mais conhecido como “Pataca”, nosso contemporâneo de Macapá e colega de serviço no tempo em que trabalhamos no Gabinete do Prefeito Municipal de Macapá.
(Imagem da WEB, meramente ilustrativa)
Ele ganhou esse apelido por que, quando criança, ao brincar, ao invés de chamar peteca (ele trocava a letra) chamava pataca para bolinhas de gude.
Francisco Figueira nasceu no Afuá, num sábado, em 28 de agosto de 1948, filho do pioneiro Manoel da Silva Figueira, (que trabalhou até se aposentar como garçom do antigo Macapá Hotel), e Dona Etelvina Guedes Figueira. Em 1956, seu Manoel, que se mantinha de uma pequena venda comercial, foi procurar melhores oportunidades para a família, no Território Federal do Amapá e levou todos os filhos para capital Macapá, entre eles o “Pataca”, que na época estava com oito anos de idade.
A residência dos Figueiras era localizada na Avenida Duque de Caxias, entre Leopoldo Machado e Jovino Dinoá, próximo à Automoto, uma revenda de carros e motos.
Nessa foto rara da família Figueira, tirada em frente à residência, em 1959, vemos sentados o Sr. Manoel Figueira (in memoriam) tendo ao colo o filho Reinaldo Guedes Figueira, (in memoriam - era chamado por Pajuca e tinha síndrome de down); Dona Itelvina Guedes Figueira  (in memoriam); Jesus Figueira, Francisco de Assis Guedes Figueira (Pataca); (em pé) José Alberto Guedes Figueira (o Magro). A Nazaré ainda não havia nascido.
“Pataca” é o segundo filho de quatro homens e uma mulher. Raimundo de Jesus Guedes Figueira (DiJesus), José Alberto Guedes Figueira (Magro), Reinaldo Guedes Figueira (in memoriam) e Maria de Nazaré Guedes Figueira.
“Pataca” começou a trabalhar na Prefeitura Municipal de Macapá em 1966, aos 18 anos, na garagem municipal. Passou por vários setores administrativos, vindo a se aposentar em 1994 por invalidez devido a uma grave doença renal. Nesse mesmo ano, foi morar em Fortaleza, em busca de melhores condições para tratar de sua saúde, já que o Amapá, à época, não oferecia tratamento adequado para problemas renais crônicos. No Ceará, passou 12 anos na hemodiálise, vindo a ganhar novos rins em 2010. 
Francisco Figueira - "Pataca" -  Foto: Arquivo pessoal
Hoje "Pataca", com 71 anos, está bem de saúde, seguindo uma vida saudável ao lado da esposa Iracilma Costa Figueira. Os três filhos também moram em Fortaleza: Franck Marlon Costa Figueira, trabalhou como jornalista por um tempo em Macapá e hoje é chef de cozinha; Fábio Márcio Costa Figueira, mecânico de aviação e Fabíola Socorro Costa Figueira, gestora hospitalar. Tem oito netos.
“Pataca”, vez por outra, visita a família e amigos em Macapá e recorda com muito bom humor da juventude e época da "Pelada do Figueira". “Pataca” jogava de cabeça de área e fez parte do primeiro campeão do mundo da Praça Chico Noé.  
(Biografia de Franck Figueira, filho do biografado, via WhatsAp, direto de Fortaleza/CE)
Fonte: Contribuição de Franck Figueira

5 comentários:

  1. GRANDE PATACA, CONTRIBUIU COM A VIDA DE MUITO AMAPAENSE. ERA UM GRANDE LÍDER E BUSCAVA SEMPRE AJUDAR O PRÓXIMO. PARABÉNS PELA LEMBRANÇA. JÁ FAZ TEMPO QUE ELE NÃO NOS PRESENTEIA COM UMA VISITA. SERÁ QUE TEREMOS QUE IR EM FORTALEZA, TOMAR UM DRINK

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  2. A melhor homenagem é feita enquanto o homenageado vive. Parabéns ao "Porta Retrato".

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  3. recordar é viver!!!! Que irônico, fiquei sabendo por aqui onde meu tio nasceu! Contar a história de um homem é reconhecer sua existência. Muito bom!!!
    Fazer parte dessa família Figueira é só motivo de gratidão pra mim.
    Tio Pataca, tio querido e amado. Parabéns ao Porta Retrato e Parabéns ao meu amado primo Franck Figueira, dando sua contribuição para isso acontecer!!! beijos no coração de todos

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  5. Paulo figueira. Pataca é um exemplo de sobrevivência que como muitos amapaenses de coração infelizmente teve que abdicar da família e amigos para buscar meios para contornar doença renal e no Ceará obteve êxito e cura da sua doença.

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