O pioneiro JUVENAL SALGADO CANTO nasceu há 90 anos, na
localidade de Juruti, no estado do Pará, em 22 de abril de 1930.
Começou suas atividades profissionais na CAESA, instalando
tubulações para a rede de água da cidade, no Bairro Alto. A convite de Clóvis
Teixeira, funcionário de carreira do IBGE, assume o posto de motorista daquela
instituição e depois por conta própria, torna-se um dos primeiros motoristas de táxi da cidade.
Em 1948, é encarregado de levar os primeiros topógrafos para
fazerem o mapeamento da área onde seria erguida a usina hidrelétrica Coaracy
Nunes, na cachoeira do Paredão, e que hoje é o município de Ferreira Gomes.
Nessa viagem, encontra com Leonel Nascimento que anos depois viria a ser
prefeito de Amapá, à época, encarregado da construção da rampa no rio Araguari.
Ainda nesse ano, é transferido para o SERTA – Serviço de Transportes do
Território do Amapá, na função de motorista. Em 1950, com excelentes
referências na função, é convidado por Janary Nunes para ser seu motorista
oficial.
Juvenal Canto se casa em 31 de janeiro de 1952 (foto),
com Sol
Elarrat Canto e desse enlace nascem cinco filhos, todos formados:
Augusto Celso, em educação física; Fernando, analista de sistema; Sérgio
Aruana, engenheiro mecânico e arquiteto; Jorge, engenheiro elétrico; e Surama, a caçula, é médica.
Foi proprietário da primeira Olaria em Macapá, motorista de
praça, na década de 70, fundou a primeira escola formadora de condutores -
Autoescola Aruana, da qual sua esposa foi a instrutora. Fundou também, nessa
mesma época o Centro Espírita Frei Evangelista.
Fundou e foi o primeiro presidente da União dos Motoristas do
Amapá, tendo lançado a pedra fundamental e construído a sede própria da
categoria.
Juvenal entrou na carreira política e foi vereador atuante na
Câmara de Vereadores de Macapá por dez anos (uma legislatura de quatro anos e
outra de seis, no período de mudança das datas de eleição, 1978-1988).
Pertence à Loja Maçônica Duque de Caxias Nº 01 – Macapá-AP,
filiada à Grande Loja do Amapá, onde iniciou-se em 30 de julho de 1955, fez sua
elevação em 11 de março de 1956 e foi exaltado como M.: M.: em 30 de junho de
1956.
Em 2014, foi eleito para a cadeira nº 33 da Academia
Amapaense Maçônica de Letras, cujo patrono no Silogeu é Hermes da Fonseca.
Juvenal Canto publicou diversos artigos e crônicas em jornais de Macapá.
É autor do livro “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”, lançado em 2019 pela Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML).
Juvenal Canto publicou diversos artigos e crônicas em jornais de Macapá.
É autor do livro “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”, lançado em 2019 pela Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML).
Hoje, continua na ativa como empresário e está sempre rodeado
de amigos e parentes exercitando o seu talento como cantor e tocador de violão,
em rodadas onde não faltam a alegria, uma boa cachaça e a famosa farofa de
piracuí preparada por ele.
Com informações de Fernando Canto e Wanke do Carmo
Fonte: Memorial Amapá
Meu pai teve a enorme honrra de trabalhar com ele na década 80.
ResponderExcluirPessoas muito humanas.
Esse homem deu um terreno a minha mãe que até hoje ela tem, ela agradece muito a Deus e a ele também...obrigada ❤🙌
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