quarta-feira, 1 de abril de 2020

Foto Memória do Rádio Amapaense: Os 72 anos de CLAUDIO COUTINHO – 48 dedicados ao Rádio e à Cultura do Amapá

Há 72 anos, na quinta-feira - 1º de abril de 1948 – nascia CLÁUDIO COUTINHO DIAS, um dos maiores e melhores profissionais da radiofonia amapaense. Operador, produtor e editor de áudio, com relevantes serviços prestados ao Rádio e à Cultura da Amazônia.
Cláudio é macapaense, filho caçula de nove irmãos de Thomas de Souza Coutinho e Militina Coutinho Dias. Viveu sua infância e adolescência na Rua do Canal, como hoje é chamada a Av. Mendonça Júnior. Fez seus primeiros estudos no grupo Escolar Barão do Rio Branco e o ginasial no Ginásio de Macapá. Católico praticante, sempre frequentou a Paróquia de São José, onde foi batizado, catequizado, crismado e também coroinha (acólito). Como todo garoto de sua época, Cláudio jogou futebol e outras moralidades esportivas na Casa dos Padres e passou pelas fileiras do escotismo.
Mas foi na juventude que nasceu seu gosto pela música, e o desejo de ouvi-la e senti-la mais de perto. Era ouvinte assíduo da Rádio Difusora e outras emissoras do país e do mundo. Assim o rádio começa a entrar na sua vida de forma a seduzi-lo definitivamente na década de 1960, mas esse desejo somente começa a se materializar na primeira metade dos anos 1970, quando ele entrou pela primeira vez num estúdio de rádio, para realizar, juntamente com outros candidatos, testes para operador de áudio na Rádio Educadora São José de Macapá, emissora inaugurada em 1968, de propriedade da então Prelazia de Macapá.
Aprovado nos testes e admitido em 1972, Coutinho começou então sua carreira de operador de áudio, na Rádio Educadora, emissora em que viveu a “Época de Ouro” do Rádio Amapaense, sendo o personagem destacado naquele contexto, e desde o início de sua promissora carreira, destacou-se com afinco ao seu trabalho, investindo seus esforços para a melhor qualificação profissional com a convicção de que seu futuro estava no rádio.
Com o fim das atividades da RE, Coutinho mudou-se para Belém do Pará ainda em 1978 e um novo ciclo se iniciou em sua carreira. No rádio paraense teve oportunidade de passar pelas principais emissoras e enriquecer sua performance nos estúdios ao trabalhar ao lado dos melhores técnicos e locutores do Estado do Pará.
Em sua passagem pela capital paraense, Cláudio Coutinho atuou nos quadros da Rádio Guajará – pertencente ao Grupo NEO – Administração e Participações. 
No ano seguinte, passou a trabalhar na Rádio Liberal, pertencente às Organizações Rômulo Maiorana. 
Posteriormente trabalhou na Rádio Marajoara e como estagiário atuou nas Rádios Rauland FM e Cultura do Pará.
Após sua experiencia pelas emissoras belenenses Cláudio rumou com sua família para o município de Tucuruí, em 1981, para trabalhar na empresa paulista Camargo Corrêa. Para não fugir ao hábito, também atuou no rádio local  na Rádio Floresta FM. Em 1984, decidiu retornar à Macapá e iniciar uma nova fase  em sua carreira profissional e em sua vida, resgatando as paixões  que cultivava na infância, e na adolescência, passando a interagir de forma atuante, juntamente com sua família, nas manifestações culturais e folclóricas nos bairro do Laguinho e Perpétuo Socorro.
Depois que voltou à Macapá, Coutinho atuou em vários veículos de comunicação da capital amapaense como: Rádio Nacional AM e FM(RADIOBRÁS), Tv Amapá e Rádio Amapá FM (Rede Amazônica), Rádio Equatorial AM e FM (Sistema Z Publicidade do Amapá), Rádio Antena 1 102,9 (Sistema Beija-Flor).
Nessa nova etapa, transitando por diversos estúdios, e convivendo com grandes profissionais do rádio, Cláudio Coutinho consolidou seu nome no rol seleto dos grandes profissionais do Rádio amapaense, e pelo visto, essa história ainda vai durar bastante tempo.
Cláudio Coutinho, com seu jeito simples, fez grandes amizades com os comunicadores Ermínio Gurgel e Osmar Melo, que formavam a dupla “Pai Véio e Pai D’Égua”, apresentadores do programa “Alvorada Sertaneja” (na Rádio Nacional/Difusora). e José Ney Picanço e Silva (J.Ney), com quem trabalhou nos programas “Bom Dia Dia” e  “Sua Excelência o Domingo”.
Além dos companheiros de trabalho citados, Cláudio também aponta profissionais que marcaram sua carreira, na comunicação radiofônica como Moisés Tavares, Isaias Ramos (Bomba D’Água). Moacyr Banhos, Epaminondas Júnior, Edvar Mota, Joaquim Ramos, Waldemir Souza(Pirulito), Orivaldo Santos (Galinho), Roberto Nery, Joaquim Neto, Cristina Homobono, João Lázaro, Paulo Silva, Aníbal Sérgio, Lígia Mônica, Janete Carvalho, Célio Alício, Marcelo Nery, Manoel Ribeiro, Celso Rabelo, José Maria Coelho e muitos outros.Humkberero MoreiraHumberto
Apesar da idade avançada Claudio Coutinho continua prestando serviços como operador de áudio, em Macapá.
Fonte: Texto de Célio Alício, adaptado ao Blog Porta-Retrato a pedido do biografado.
Célio Alício Cardoso: Historiador, professor, radialista, comentarista esportivo, pesquisador e ativista cultural, poeta e compositor.

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