Mais um momento da história e da memória da cidade de Macapá, sob a ótica do historiador Nilson Montoril de Araujo:
EM
JANEIRO DE 1944:
Por Nilson Montoril
Ao instalar o governo do Território Federal do Amapá, Janary Nunes recorreu ao Petromax para poder trabalhar à noite.
(Fotos: Reprodução/Google imagens)
Macapá não tinha energia elétrica e a população se valia da lamparina e estearina, para não ficar no escuro em sua residência. A cidade não dispunha sequer de uma casa para abrigar o governador, sua família e os primeiros diretores da administração territorial.
O gabinete de trabalho do governador funcionou no prédio da prefeitura. No mesmo imóvel, os diretores, sem as famílias, ali ficaram hospedados.
Também alguns quartos da famosa Casa Amarela, em frente a PMM, foram ocupados. Após a instalação do governo e a liberação inicial de dez milhões de cruzeiros, a situação mudou drasticamente. Perto da velha Intendência foi erguida, em madeira, a casa do governador. Prédios antigos, em taipa, foram reformados e diversas casas erguidas. O Petromax continuou reinando entre os mais aquinhoados financeiramente.
(Fotos: Reprodução/Google imagens)
Depois dele, e em maior número despontaram os lampiões, os candieiros e os aladins. Um motor de luz foi instalado na área da intendência, suprindo a carência do governador.
Somente em 1945, a Usina de Força e Luz foi inaugurada. Porém, os velhos apetrechos para anular a escuridão não desapareceram. Em nossa casa tínhamos estearinas, lamparinas, candeeiros e geladeira a querosene. Enganam-se os que pensam não existirem mais as coisas mencionadas. Quem quiser comprá-los, busque-os na internet.
Fonte:
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