O famoso “CLIP BAR”, de grata memória, foi um estabelecimento comercial (um bar) que servia de abrigo de passageiros para os ônibus circulares(Caixa de Cebola e Bossa Nova) na pacata Macapá, nos primeiros anos do Território Federal do Amapá.
Na verdade, foi um pequeno quiosque instalado em frente ao Mercado Central, na Praça Teodoro Mendes, área de entorno da Fortaleza de São José de Macapá.
Era local de estacionamento de “carros de praça” (como eram chamados os taxis, naquele tempo),
e carreteiros (caminhões de fretes). Seus frequentadores eram jornalistas,
professores, motoristas, policiais, empresários e pessoas comuns, que
por ali paravam para saborear um cafezinho, conversar sobre os acontecimentos
da cidade, antes de irem para o trabalho, ou no retorno, depois das 18 horas.
O famoso bar, referencial na época, foi montado pelo empresário Durval Alves de Melo e funcionou no local por mais de uma década.
Em 1967, o
governo militar do Amapá resolveu extinguir o local, sob acusação de “permitir
reunião de subversivos que atentavam contra a segurança nacional”. (Edgar
Rodrigues)
Durval Melo foi também proprietário do Urca
Bar, no bairro do Trem.
Fontes: Édi
Prado, Edgar Rodrigues e Alcinéa Cavalcante
Fotos de
arquivo
De grão em grão se semeia uma lavoura. De onde não se espera é de lá que não vem coisa alguma. Se não fizer agora, pode ser que ninguém faça depois. E o João Lázaro vai tecendo esse lençol onde acomoda pedaços preciosos de nossa história . Quem de fato, quer conhecer o Amapá, de um passeio no Blog porta-retrato.ap. Se. Um centavo de apoio de nenhum órgão público, nem da iniciativa privada foi investido neste imprescindível resgate. Pra frente, João Lázaro.
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